segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

nossas escleroses

companheiros de escleroses: seja múltipla, amiotrófica, subcondral, acetabular e outras; afinal são tantas escleroses, bem sei, assim como eu sofro com a múltipla, você também sofre com a sua esclerose; só tem um jeito para suportá-las: primeiro, fé em Deus, depois, paciência, esperança, força e coragem de enfrentar essas constantes dores clônicas, capaz de nos causarem tantos sofrimentos, como não bastasse as dores e fadigas, vem as varias limitações, que nos impedem as vezes de pequenos gestos, ignorados por muitos, entre eles: o que estou fazendo agora digitando, são frases que antes digitava em segundos, hoje, gasto horas e não termino, quantas vezes a saudade aperta dos amigos e não posso ir vê-los, pois não sei se no momento terei expressão facial, ou seja, consigo mover os músculos da face para sorrir e poder cumprimentá-los, como gostei de fazer, sorrindo como sempre fiz; ainda vemos é pessoas querendo ser muita "coisa" nesta curta vida; não se dão conta que, apenas, a degeneração de uma minuscula célula, ou o desequilíbrio de um hormônio, o rompimento da um tendão, a falta de um tipo de vitaminas é capaz de fazer qualquer gigante parar e perder seus pequenos movimentos. Gente somos seres iguais; apenas portamos algumas diferenças, seja, de cor, raça, física, mental, financeira, nada importa, na hora de passas desta vida para outra nada levamos, apenas a alma limpa perante Deus, o importante é que fomos feitos "imagem e semelhança de Deus".

domingo, 22 de novembro de 2015


O QUE HÁ DE NOVO NAS PESQUISAS E ESTUDOS 

SOBRE A EM









A cidade de Barcelona, na Espanha, recebeu entre os dias 7 e 10 de outubro, o 31º Congresso do Comitê Europeu para o Tratamento e Pesquisas sobre a Esclerose Múltipla - ECTRIMS. Entre as companhias participantes, a Genzyme, braço de biotecnologia do grupo Sanofi, participou ativamente do evento e apresentou sua nova iniciativa global, que tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a carga emocional e física, muitas vezes não falada, provocada pela esclerose múltipla recorrente (EMR) em pessoas que convivem com a doença e seus cuidadores. Além da pesquisa, mais de 50 médicos-pesquisadores apresentaram resultados de seus estudos com as terapias desenvolvidas pela empresa.
A pesquisa global “vs.MS” foi elaborada para melhor entender o tema e abordou mais de 1.500 pessoas que convivem com a doença e seus cuidadores em sete países. “Nós acreditamos que, quanto mais sabemos, mais podemos fazer. As descobertas feitas por meio da vs.MS vão ajudar a esclarecer qual o prejuízo físico e emocional passível de ser exercido pela EMR. Com isso, poderemos nos antecipar e desenvolver programas de cuidados que poderão ajudar a incentivar cuidados melhores e mais interativos”, disse a chefe de EM Medical Affairs da Genzyme, Darlene Jody.
Durante o ECTRIMS, a Genzyme reuniu líderes de toda a comunidade de EM para examinar as informações e iniciou o desenvolvimento de um programa que será, posteriormente, apresentado. A análise da vs.MS permitirá vislumbrar o verdadeiro impacto que a doença pode ter sobre vários aspectos da vida diária de pessoas que convivem com a doença. Para metade das pessoas pesquisadas, por exemplo, a capacidade para progredir em suas carreiras piorou depois de diagnosticadas com a EMR e 40% estão preocupadas sobre a possibilidade de perder o emprego. A vs.MS também revela o efeito da EMR sobre o bem-estar emocional tanto dos portadores da doença como de seus cuidadores. Mais da metade dos participantes da enquete que convivem com a EMR se sentem solitários ou isolados por causa da doença, enquanto mais de 50% dos cuidadores não falam de seus receios quanto ao avanço dela - para evitar aborrecer a pessoa de que cuidam. “Esperamos que as percepções quanto às lutas diárias daqueles que convivem com a EM resultem na melhor gestão da doença”, disse o dr. Barry Singer, médico e diretor do Centro para Inovações nos Cuidados de EM no Missouri Baptist Medical Center em St. Louis, Missouri, e membro do comitê de direção da vs.MS.
EFICÁCIA DAS NOVAS TERAPIAS – Durante o ECTRIMS, foram realizadas mais de 50 apresentações de estudos investigativos por meio de palestras e posteres técnicos sobre as terapias para esclerose múltipla da Genzyme. Dentre todas, duas boas notícias se destacam: uma nova análise que indica que a teriflunomida retarda a atrofia cerebral e o estudo que demonstra que os efeitos do tratamento com alentuzumabe são mantidos durante cinco anos na maioria dos pacientes, nos ensaios clínicos.
A atrofia cerebral está ligada à perda de neurônios de forma acelerada, comprometendo o controle neurológico e cognitivo e, portanto, a qualidade de vida do paciente. Novos dados sobre imagens por ressonância magnética do estudo de fase 3 TEMSO demonstram que o tratamento feito com teriflunomida retarda, significativamente, a perda do volume cerebral (atrofia) durante dois anos em pacientes com esclerose múltipla recorrente (EMR) vs. placebo. Nesse estudo, as ressonâncias magnéticas  foram analisadas com o SIENA, uma avaliação estrutural por imagem utilizando normalização da atrofia, uma metodologia alternativa ao que havia sido utilizada originalmente.  A mudança do volume  basal  do cérebro foi avaliada em pacientes tratados com14 mg ou 7 mg de teriflunomida ou placebo. Nos estudos clínicos  da  EM, incluindo  o  TEMSO, a incidência de eventos adversos graves foi semelhante entre pacientes tratados com a teriflunomida  e aqueles tratados com placebo. “O controle ou a prevenção da atrofia do cérebro é um importante alvo para o tratamento da EM", disse o prof. dr. Ludwig Kappos,  do departamento  de neurologia do Hospital Universitário de Basileia, na Suíça. "Esses dados ajudam a fornecer uma visão mais aprofundada dos efeitos potenciais  da  teriflunomida."
Já os resultados de cinco anos  de  estudos  do alentuzumabe foram considerados surpreendentes. Os estudos pivotais de fase 3 observaram efeitos nos dois anos de acompanhamento em pacientes  com EMR tratados com a medicação. Os mesmos resultados se mantiveram na fase de extensão por mais três anos.   Após o primeiro ciclo completo de tratamento nos estudos pivotais, administrado no mês  0  e no mês 12, 68%  dos pacientes tratados com o medicamento no estudo  CARE-MS  I e 60%  no estudo CARE-MS II não necessitaram de tratamento adicional com o medicamento até o fim do mês 60. As baixas taxas anualizadas de surtos, que foram observadas nos pacientes que receberam alentuzumabe no estud o CARE-MS I (0,18) e no CARE-MS II (0,27), foram mantidas  no  ano  3  (0,19 e 0,22, respectivamente) até o ano  5  (0,15 e 0,18, respectivamente).
MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA - Até o fim do ano  5, 80% e 76% dos pacientes  que receberam alentuzumabe nos estudos  CARE-MS I e CARE-MS II, respectivamente, não  apresentaram  piora na progressão da  incapacidade,  resultado confirmado  durante seis  meses, de acordo com as pontuações  da Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS, em inglês). Até o fim do ano 5, 33% e 43% dos pacientes que apresentavam algum tipo de incapacidade antes de receber o medicamento nos estudos CARE-MS I e CARE-MS II, respectivamente, haviam melhorado o EDSS, resultado confirmado durante pelo menos seis meses, em comparação com o EDSS basal. Também até o fim do ano 5, os pacientes tratados com alentuzumabe no CARE-MS I e no CARE-MS II apresentaram redução da atrofia cerebral, medida pela fração de parênquima cerebral em exames de ressonância magnética (MRI). Nos anos 3, 4 e 5, a perda média do volume cerebral anual foi de 0,20 % ou menor, resultado inferior ao observado durante os estudos iniciais de dois anos.   Em todos os anos da fase de extensão – ano 3, ano 4 e ano 5 – a maioria dos pacientes não apresentou evidências na MRI de atividade da doença (70 – 72%, no CARE-MS I; 68 – 70%, NO CARE-MS II). Até o fim do ano 5, a incidência da maioria dos eventos adversos foi equivalente, ou menor, na comparação com os estudos pivotais. A frequên cia de eventos adversos tiroidianos foi maior no ano 3, e depois diminuiu. 
Os estudos de fase 3 do alentuzumabe foram realizados de forma randomizada e com avaliador-cego, como estudos pivotais de dois anos, comparando-se ao tratamento com alentuzumabe ante altas doses de interferon beta-1a em pacientes com EMR, cuja doença estava ativa (CARE-MS I) ou tiveram resposta inadequada a outra terapia (CARE-MS II). Mais de 90% dos pacientes que foram tratados com alentuzumabe nos estudos fase 3 se cadastraram para a fase de extensão. Esses pacientes tinham o direito de receber tratamento adicional com o mesmo medicamento na fase de extensão, caso apresentassem pelo menos um surto ou pelo menos duas lesões novas ou aumentadas no cérebro ou na medula espinhal. “Esses dados ilustram& nbsp;que a maioria dos pacientes tratados com alentuzumabe apresentou efeitos benéficos duradouros do tratamento, apesar da ausência de terapias adicionais”, disse a professora Eva Havrdová, médica, Ph.D. do Centro de Esclerose Múltipla do departamento de neurologia, Primeira Faculdade de Medicina, Universidade de Charles, em Praga, República Tcheca.  “ É encorajador ver o resultado desses efeitos, tão consistentes, se mantendo durante cinco anos”.
Ambos medicamentos são aprovados em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. O alentuzumabe é um anticorpo monoclonal que tem como alvo a CD52, uma proteína abundante nas células T e B. Pensa-se que as células T e B circulantes são responsáveis pelo processo inflamatório danoso na EM. Já a teriflunomida é um imunomodulador com propriedades anti-inflamatórias. Embora o seu mecanismo exato de ação também não seja totalmente conhecido, ele pode envolver uma redução no número de linfócitos ativados no sistema nervoso central (SNC). As duas terapias apresentam grandes programas clínicos, com mais de cinco mil participantes dos estudos para cada medicamento.  
Fonte: http://www.segs.com.br - 21/10/2015. Imagem: Creative Commons.
CONFIRA SE VOCÊ CORRE RISCO DE DESENVOLVER O DIABETES




                                                                                                                                                              





Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugerem que aproximadamente 180 milhões de pessoas no mundo apresentem hoje diabetes.


Alimentar-se de forma inadequada e manter uma vida sedentária são hábitos nocivos que, infelizmente, a população dos países em desenvolvimento – entre os quais o Brasil – aprendeu rapidamente.

Mas o problema vai além da estética e muito além dos quilinhos a mais.

As consequências de uma dieta desequilibrada e da falta de exercícios físicos pode levar o paciente a ser portador de diabetes mellitus, doença que é porta de entrada também para outras patologias, como infartos e derrames.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugerem que aproximadamente 180 milhões de pessoas no mundo apresentem hoje diabetes e, provavelmente, chegue a 360 milhões em 2030.

Para alertar à sociedade sobre esta doença, que já atinge níveis epidêmicos, a OMS e a Federação Internacional de Diabetes (IDF por sua sigla em inglês) escolheram o dia 14 de novembro como o Dia Mundial do Diabetes.

Mas, o que é diabetes e como saber se a pessoa já é portadora da doença?

Quem responde é a endocrinologista Maíra Viégas. “O diabetes se caracteriza pela deficiência de produção e (ou) de ação da insulina.

Um dos principais problemas do diabetes é que ele pode se desenvolver de forma assintomática. Ou seja, quando os primeiros sinais de alerta começam a aparecer, o quadro já está bem estabelecido”, diz Viégas.

O ideal é não esperar os sintomas surgirem para procurar um médico.

Com exames periódicos é possível diagnosticar o aumento da glicose e iniciar o tratamento precocemente, acrescenta a endocrinologista, que atua na Santa Casa de Maceió. O nível de glicose revela se você é um forte candidato ou não à doença.

Casos de diabetes na família são o primeiro sinal de que se deve procurar um médico, uma vez que o problema pode ser herdado. “Hoje, a epidemia de diabetes manifesta-se até entre as crianças, por estarem cada vez mais obesas”, explica Maíra Viégas.

A prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia e a perder gordura corporal, além de aliviar o estresse.

Diabéticos devem praticar com regularidade atividade física sob orientação médica e de um profissional de educação física.

FONTE:http://www.tribunahoje.com/noticia/161060/cidades/2015/11/16/confira-se-voce-corre-risco-de-desenvolver-o-diabetes.html
Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 07:22










quinta-feira, 29 de outubro de 2015


Amputado supera "invalidez" e vira referência no Brasil
26/10/15


 
 Flávio Peralta dá palestras pelo Brasil


Depois de tomar um choque elétrico de 13,8 mil volts, ter os dois braços amputados, passar cerca de quatro anos "apenas assistindo televisão", Flávio Peralta descobriu que a vida era mais do que a aposentadoria por invalidez. Ele criou o site Amputados Vencedores, se tornou uma referência em palestras sobre segurança do trabalho com quase 500 por todo o País e publicou um livro contando sua história. "Meu trabalho hoje é o mundo virtual e sou plenamente realizado com isso", diz.

Em 21 de agosto de 1997, Peralta foi chamado para fazer a troca de um transformador em uma chácara, nos arredores de Londrina, interior do Paraná. Assim que subiu na escada ele recebeu a descarga elétrica que saiu por seu pé direito e o fez desmaiar. Como consequência do acidente, ele foi obrigado a amputar os braços.

"Foi doído para os meus pais. Mas a autorização foi assinada por meu pai e no dia seguinte meus braços foram carregados por ele para uma universidade da cidade", conta Peralta. Foram 15 cirurgias até poder usar uma prótese no braço esquerdo, que o permite escrever.

De 1997 a 2001, Flávio afirma que ficou sem qualquer atividade que ocupasse seu tempo, "uma época muito difícil em que apenas assistia TV o tempo todo". Casado em 2001, foi ideia de sua esposa Jane iniciar o curso de webdesign e a criação de um site. Com a ajuda de um professor de informática, surgiu o site com o objetivo de compartilhar as dificuldades e superações de quem passa por este tipo de cirurgia.

Atualmente o site conta com o patrocínio de uma das maiores empresas de próteses, órteses e cadeira de rodas do mundo. "Eu queria ajudar outras pessoas na mesma situação. O projeto foi crescendo e hoje somos referência no Brasil e no mundo. A ideia é fornecer informações sobre os mais variados assuntos relacionados ao mundo da deficiência e da amputação, motivação e superação dia a dia de uma pessoa."

Depois do site, Peralta foi convidado por uma empresa multinacional a dar uma palestra sobre segurança do trabalho. No começo a ideia lhe pareceu estranha, e ele recusou. Apenas depois de alguma insistência, decidiu aceitar o desafio e, desde então, dá palestras pelo País. Já foram mais de 470.

Essa é uma das lições que ele deixa para empresários e companhias interessadas na inclusão de pessoas com deficiência no mercado profissional. Às vezes o profissional pode temer novos desafios e é preciso insistir. "É preciso encontrar novas formas de localização da pessoa com deficiência. Investir na especialização e formação desses profissionais, nos municípios, e propor salários mais altos. Muitas vezes as companhias requerem especialização e experiência, mas não querem pagar por isso."

Com o site e as palestras, a vida de Peralta já havia mudado bastante, mas o ânimo o levou a uma nova produção: o livro que narra sua história, Amputados Vencedores - Porque a vida continua. Lançado em 2010 pela Conex, da Editora Nobel, o obra recebeu elogios de médicos pelo Brasil.

"As pessoas se emocionam com minha história e se inspiram para continuar também vivendo, caso tenham sofrido um acidente. Essa era minha intenção, mostrar que a vida continua mesmo após uma amputação", afirmou. Uma empresa de Londrina adquiriu 100 exemplares para distribuir entre os funcionários e parceiros, outra de Curitiba comprou 30 exemplares para deixar em sua biblioteca.

Para Peralta, sua vida se divide em antes e depois da publicação do livro. "Eu não podia imaginar que esse livro mudaria tanto a minha vida. Deixou-me mais maduro, mais experiente e muito mais sensível à causa dos amputados, da pessoa com deficiência e da segurança do trabalho. Após meu acidente eu pude perceber que o sofrimento de um amputado e de seus familiares é muito grande. Alguns demoram anos para se reerguer, outros nunca se levantam. Foi pensando nessa dificuldade que tornei meu sofrimento e desafios em palavras escritas. Eu queria servir de instrumento para ajudar outros amputados a enfrentarem esse momento tão difícil em suas vidas."

Fonte: Terra

EM 29 DE OUTUBRO, DIA MUNDIAL DA PSORÍASE, SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA FALA SOBRE OS ESTIGMAS E PRECONCEITOS DA DOENÇA
27/10/2015 





Cerca de 2% da população mundial tem Psoríase e sofre com o preconceito causado pela falta de informação sobre a doença.

A Psoríase é uma doença crônica, sistêmica, inflamatória e não contagiosa que afeta principalmente a pele.

Quem conta essa história no documentário são dois pacientes, Shirlei Pereira e Alexandre Ultramari, que têm longo histórico de convivência, dúvidas, sofrimentos e lembranças difíceis sobre a doença.

Ambos relatam emocionados sobre todo o preconceito e a reclusão que já tiveram que enfrentar por causa da doença. Mas também contam sobre os avanços, o aprendizado, a força dos familiares e amigos e a gratidão pelos especialistas que ajudaram e ajudam na condução de todo o histórico médico e pessoal.
Psoríase tem importante impacto na qualidade de vida dos pacientes, tendo também evidências de que o prejuízo físico e mental causado por ela é comparável ou maior do que o experimentado por pacientes portadores de outras doenças crônicas, como câncer e depressão. A doença requer atendimento por uma equipe multidisciplinar. No Brasil, os centros de referência para tratamento são escassos.

No site www.psoriasetemtratamento.com.br é possível ter acesso a diversas informações e pesquisar sobre a doença.

Dados apurados pela Associação Psoríase Brasil através de pesquisas, enquetes e banco de dados com 2.108 pacientes voluntários mostram que os portadores da doença são vítimas constantes de preconceito e discriminação. De acordo com a pesquisa, mais de 37% dos psoriásicos já foram tratados com diferença em alguns ambientes e 48% mudaram hábitos de rotina para evitar constrangimentos. Nesse contexto, 81% tiveram autoestima e vaidade afetadas. Em 52% dos casos, a Psoríase interfere em seus relacionamentos interpessoais. A doença também interfere no tipo de roupa que essas pessoas utilizam (72%). Um total de 73% dos psoriásicos se sentem envergonhados com a doença.

O cenário evidencia a necessidade de inclusão de novas terapias, inclusive as de alta complexidade para aqueles pacientes que já passaram por todos os tratamentos convencionais e já não tem mais nenhuma opção. No levantamento realizado pela Associação descobriu-se que 64,7% dos pacientes realizam tratamentos tópicos*; 18,7% tratamentos sistêmicos**; 11% biológicos***; 3,1% fototerapia**** e 2,5% dois tratamentos (biológico + tópico ou sistêmico + tópico). Foi verificado que poucos estados do Brasil disponibilizam o tratamento por Fototerapia. Outra constatação foi que alguns medicamentos ficam em falta por longos períodos.

Há seis anos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Associação Psoríase Brasil lutam junto ao Ministério da Saúde para demonstrar a necessidade de melhoria no tratamento da Psoríase. O pleito se dá pela liberação de medicamentos diferenciados para os portadores de Psoríase moderada a grave que sejam intolerantes, apresentem contra-indicação ou falha terapêutica aos medicamentos tradicionais disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Os medicamentos biológicos utilizados no tratamento da Psoríase já são liberados pelo SUS para tratamento de diversas outras doenças como a Artrite Reumatóide, e até mesmo para a Artrite Psoriásica, que caracteriza o comprometimento articular da própria psoríase.

Entretanto, o paciente com psoríase apenas da pele, não tem os medicamentos biológicos fornecidos pelo SUS, mesmo que tenham a indicação clínica adequada.

Na maioria dos estados brasileiros, a medicação biológica só pode ser obtida para pacientes com psoríase através de medidas judiciais. Outro ponto a ser considerado – e que é defendido pela SBD - é que a porcentagem de medicação destinada a este tipo de paciente é pequena e pouco onera o Sistema.

Em maio de 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS), aprovou uma resolução que considera a Psoríase uma doença crônica, incapacitante, não transmissível, dolorosa, desfigurante e para a qual ainda não existe cura. O Brasil é signatário desta resolução e a SBD trabalha incansavelmente para a redução de danos e melhora da qualidade de vida dos pacientes acometidos pela doença.

Dia Mundial de Conscientização da Psoríase 2015
Para mobilizar, engajar e conscientizar a sociedade, cuidadores e pacientes sobre a Psoríase, a Sociedade Brasileira de Dermatologia lança a campanha “Um Toque de...Conhecimento, Inspiração e Informação, com exibição de documentário e mobilização nas redes sociais.

Esta ação é um desdobramento da “Declaração dos Direitos da Pele”, documento recém proposto pela Instituição que orienta sobre os direitos e deveres para uma pele saudável e a valorização do médico dermatologista associado à SBD.

Toda pele tem direito à saúde, à proteção e a um tratamento digno. Toda pele tem direito a um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Glossário:

*Tratamentos tópicos – Aplicados diretamente sobre a pele

**Tratamentos sistêmicos - utilizados nas formas mais graves de Psoríase. Atuam no sistema imunológico (de defesa)

***Biológicos - Opção no tratamento da Psoríase assim como da Artrite Psoriásica . Os biológicos, tanto para Psoríase como para Artrite Psoriásica, ajudam a restaurar o equilíbrio do sistema imunológico

**** Fototerapia – terapia de luz ultravioleta

FONTE:http://www.agoravale.com.br/noticias/Geral/em-29-de-outubro-dia-mundial-da-psoriase-sociedade-brasileira-de-dermatologia-fala-sobre-os-estigmas-e-preconceitos-da-doenca
Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 12:51
Nenhum comentário:

Postar um comentário
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)
CONHEÇA OS SINAIS DO VITILIGO E QUAIS OS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS PARA A DOENÇA
28/10/15, 10:37




Manchas brancas de diferentes tamanhos e formas, localizadas principalmente no rosto, mãos, pés, joelhos e cotovelos. Esse é o sinal mais claro do vitiligo, doença dermatológica benigna caracterizada pela perda da pigmentação natural da pele.

Os médicos ainda não sabem explicar ao certo o que causa o problema, mas a teoria mais aceita atualmente define a doença como autoimune. Uma disfunção no sistema imunológico faz com que as defesas do corpo ataquem os melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, que dá cor à pele.

“Como não sabemos exatamente por que o vitiligo ocorre, tratar fica mais difícil”, explica Dr. Beni Moreinas Grinblat, dermatologista do Einstein. “A indicação da melhor terapêutica vai depender do comprometimento de cada paciente, do tamanho da lesão, se ela está estável ou não. A indicação vai depender dessa série de critérios”, ressalva Dr. Simão Cohen, dermatologista do mesmo hospital.

O vitiligo é benigno, não prejudica a saúde física do paciente e não é contagioso. Atinge 1% da população brasileira, afetando igualmente ambos os sexos, e pode aparecer em qualquer idade, mas geralmente dá sinais até os 30 ou 40 anos. Pode ser definido como localizado (quando atinge apenas uma região pequena), generalizado (quando abrange regiões extensas), segmentar (quando está em apenas um segmento) ou universal (quando mais de 75% da pele está coberta por manchas).

De acordo com os especialistas, os locais mais difíceis de serem tratados são as extremidades, como mãos e pés. E quanto antes iniciar o tratamento, melhor o prognóstico. É possível estacionar a evolução das manchas ou repigmentar a pele. Escolher o caminho ideal para o paciente é um desafio para os médicos por não ser possível prever qual a resposta de cada organismo e à grande variedade de tratamentos disponíveis.


Novos medicamentos

Entre os mais recentes tratamentos está o kellin, substância de uso tópico feita com base no extrato de uma planta chamada Ammi visnaga. Ele é aplicado na pele e a pessoa deve se expor ao sol ou à radiação ultravioleta do tipo A (UVA). O produto, porém, ainda não é vendido no Brasil e não há consenso em relação à eficácia. “Há poucos trabalhos científicos a respeito que dizem que o tratamento é eficaz”, afirma Dr. Beni.

Em outra frente, o uso de imunomoduladores – tacrolimus e pimecrolimus – vem ganhando espaço. Como o próprio nome já diz, esses medicamentos controlam as células do sistema autoimune.

Outra opção é a utilização de uma nova forma de fototerapia com radiação ultravioleta do tipo B (UVB), a chamada narrow band, ou banda estreita. O paciente entra em uma cabine e os raios UVB induzem a proliferação de melanócitos. “A vantagem com relação aos raios UVA é a redução de efeitos colaterais”, explica o Dr. Beni.

Há quase cinco anos, os dermatologistas passaram a usar também o excimer Laser, uma energia luminosa que funciona no mesmo comprimento de onda dos raios UVB e estimula a produção de melanina da pele. “Tem sido utilizado como auxílio principalmente nos casos que não respondem aos tratamentos convencionais. Mas são necessárias muitas aplicações, feitas semanalmente, e a pele só começa a responder depois de 10 a 15 aplicações”, explica Dr. Simão.

Além das novas opções que vêm sendo adotadas pelos especialistas no combate ao vitiligo, a busca por remédios cada vez mais eficazes movimenta a produção científica. Centenas de estudos em vários países do mundo estão em andamento. O mais recente parece ser a utilização do bimatoprosta, hoje encontrado em um colírio utilizado para tratar glaucoma. Segundo os estudos preliminares, a substância parece ser eficaz na repigmentação da pele, mas os médicos ressaltam que ainda são necessários mais estudos científicos para poder considerá-lo como opção de tratamento.


Fonte: Hospital Albert Einstein

FONTE:http://cidadeverde.com/noticias/205508/conheca-os-sinais-do-vitiligo-e-quais-os-tratamentos-disponiveis-para-a-doenca
Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 13:35