sexta-feira, 25 de maio de 2012

ESCLEROSE MÚLTIPLA NUNCA SERÁ O FIM E SIM O INÍCIO DE UMA NOVA VIDA COMUNIDADE VEM ARAPIRACA - VIVENDO ESCLEROSE MÚLTIPLA COM MUITA FÉ, ESPERANÇA E TRANQUILIDADE Esclerose múltipla A esclerose múltipla é uma doença caracterizada por zonas isoladas de desmielinização nos nervos do olho, no cérebro e na medula espinal. O termo esclerose múltipla é dado pelas múltiplas áreas de cicatrização (esclerose) que representam os diversos focos de desmielinização no sistema nervoso. Os sintomas e sinais neurológicos da esclerose múltipla são tão diversos que os médicos podem falhar o diagnóstico quando aparecem os primeiros sintomas. Dado que o curso da doença costuma piorar lentamente com o tempo, as pessoas afectadas têm períodos de saúde relativamente bons (remissões) que alternam com surtos da doença (exacerbações). Fibra nervosa e a sua bainha de mielina Causas A causa da esclerose múltipla é desconhecida, mas suspeita-se que um vírus ou um antigénio desconhecido sejam os responsáveis que desencadeiam, de algum modo, uma anomalia imunológica, que costuma aparecer numa idade precoce. Então o corpo, por um motivo qualquer, produz anticorpos contra a sua própria mielina; isso ocasiona a inflamação e a lesão da bainha de mielina. Parece que o factor hereditário desempenha um certo papel na esclerose múltipla. Cerca de 5 % dos indivíduos com esclerose múltipla têm um irmão ou uma irmã com a mesma afecção e 15 % têm algum familiar que sofre dela. Os factores ambientais também desempenham um papel. A doença manifesta-se em 1 de cada 2000 indivíduos que passam a primeira década da sua vida em climas temperados, mas só 1 em 10 000 dos nascidos nos trópicos. A esclerose múltipla quase nunca ocorre em pessoas que passaram os primeiros anos da sua vida perto do equador. Parece ter mais importância o clima em que o indivíduo viveu os seus primeiros dez anos do que aquele em que passa os anos posteriores. Sintomas Os sintomas aparecem, geralmente, entre os 20 e os 40 anos e as mulheres sofrem da doença com uma frequência algo superior à dos homens. A desmielinização costuma aparecer em qualquer parte do cérebro ou da medula espinal e os sintomas dependerão da área afectada. A desmielinização nas vias nervosas que transmitem sinais aos músculos é a causa dos problemas de mobilidade (sintomas motores), enquanto a desmielinização nas vias nervosas que conduzem a sensibilidade ao cérebro causa alterações sensitivas (sintomas sensoriais ou sensitivos). Os sintomas mais frequentes de manifestação inicial são o formigueiro, os entorpecimentos ou outras sensações nos membros, no tronco ou na cara. A pessoa pode perder a força ou destreza de uma perna ou de uma mão. Algumas desenvolvem só sintomas nos olhos e podem experimentar perturbações visuais como visão dupla, cegueira parcial e dor num olho, visão esfumada ou perda da visão central (nevrite óptica). Os sintomas iniciais da desmielinização podem consistir em leves alterações emocionais ou mentais, cujo aparecimento ocorre, muitas vezes, meses ou anos antes de se ter identificado a doença. A esclerose múltipla segue um curso variado e imprevisível. A doença inicia-se em muitos casos com sintomas isolados seguidos de meses ou de anos sem a manifestação de mais sintomas. Noutros, os sintomas pioram e generalizam-se ao fim de semanas ou de meses. Os sintomas podem acentuar-se devido ao excesso de calor (por um clima muito quente ou por banhos ou duches quentes) ou inclusive por uma febre. Uma recidiva da doença pode aparecer espontaneamente ou pode ser provocada por uma infecção como a gripe. À medida que os surtos se tornam mais frequentes, a incapacidade piora e pode tornar-se permanente. Apesar da incapacidade, a maioria das pessoas com esclerose múltipla tem uma expectativa de vida normal.

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