quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

DESABAFO DE TODO CADEIRANTE AO FREQUENTAR O CENTRO DE NOSSA CIDADE

    GENTE, SINTO ISTO NA PELE, SEMPRE QUE VOU AO CENTRO DE ARAPIRACA, FICO HORRORIZADA COM OS ABSURDOS QUE VEJO, LOJISTAS  Q DIFICULTARAM ATÉ A ENTRADA, COMO SE NÃO BASTASSEM AS DIFICULDADES DAS RUAS, TEMOS DE CONVIVER COM A FALTA DE ACESSIBILIDADE INTERNA, QUANDO NÃO SÃO OS CORREDORES APERTADOS, OS MONTES DE CAIXAS, ELETRODOMÉSTICOS, LIXEIRAS E GRANDES TABULEIROS, VEM AS FAMOSAS ESCADAS, COMO É DIFÍCIL, PARECE NUNCA TER FIM, CONSTROEM CASAS, PRÉDIOS, CALÇADAS LARGAS EM VOLTA DE PRAÇAS, À MARGEM DE RIOS E LINHAS FÉRREAS ONDE  ATÉ LEMBRAM DAS RAMPAS, QUE BOM,PENA QUE ANTES DE INAUGURAREM AS RAMPAS OS COLEGAS QUE AS FIZERAM E AS ARQUITETAREM NÃO AS TESTAM PRIMEIRO, ORA, NÃO DIFÍCIL SENTAR EM UMA CADEIRA DE RODAS E DAR UMA VOLTA, ASSIM TERÃO  NOÇÃO DO TIPO DE ACESSIBILIDADE QUE ESTÃO NOS OFERECENDO, GOSTARIA DE LEMBRAR AOS SENHORES, QUE ACESSIBILIDADE NÃO  É APENAS PARA DEFICIENTES E SIM PARA TODOS, SÓ TEMOS QUATRO ESCOLHAS NESSA VIDA, QUE SÃO: MORRER AO NASCER; CRESCER E TER A VIDA CEIFADA PRECOCEMENTE; DEPOIS DAS TRAGEDIAS DOS ACEDENTES FICAR DEFICIENTE (DESSAS TRÊS, DEUS OS LIVRE); OU, FICAR IDOSO (ESSA DESEJO A TODOS) E COM CERTEZA IRÁ PRECISAR DE ACESSIBILIDADE UM DIA.    
    
LEIAM O QUE NARRA UMA COLEGA MÃE DE UM CADEIRANTE      
Visto do alto, símbolo de acessibilidade é formado por diversas pessoa
É pau, é pedra, é o fim do caminho, é a passarela inclinada, é o carro na calçada. O dia a dia de um cadeirante é tão cheio de obstáculos que, na maioria das vezes, um simples passeio vira uma maratona. Que o diga a organizadora de festas Vania Batista Garcia, mãe do cadeirante Luan Valdetaro, de 13 anos.

— As ruas são tão esburacadas e aspessoas tão insensíveis que volto com braços, costas, mãos, tudo doendo. Só não quebrei a cadeira ainda porque me quebro. Fico com tendinite, lombalgia. O Luan, quando chega em casa, sente dor no pescoço, de tanto que chacoalhamos nos ônibus. Tudo isso debaixo desse calor é um inferno — desabafa. — E ainda há carros na calçada, restaurantes que bloqueiam o passeio. Mas não posso deixar de sair, de levá-lo para os lugares, e tenho que continuar lutando, reclamando meus direitos e os dele, senão, ninguém nos respeita.

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