A Aceitação e o Desconforto da Culpa
A culpa aparece quando sentimos que poderíamos ter feito algo diferente. Ela pode ser um convite ao aprendizado, mas também pode se tornar uma prisão se não soubermos lidar com ela.
Aceitar a culpa não é concordar com o erro, mas reconhecer o que aconteceu, aprender e seguir em frente.
Quando a culpa surgir, respire fundo e nomeie: “Eu sinto culpa agora.” Só esse ato já diminui a força dela. Em seguida, faça uma breve pausa e se pergunte.
O que eu realmente fiz?
O que eu sei agora que não sabia antes?
Há algo que posso reparar ou mudar daqui para frente?
Se houver reparo possível, dê o passo concreto. Se não, ofereça a si mesmo compaixão “Eu posso errar, aprender e ainda sou digno de amor.”
Esse gesto de autocompaixão transforma a culpa tóxica, que paralisa, em culpa saudável, que ensina.
Aceitar a culpa é acolher o desconforto, mas sem se condenar. É dar espaço ao aprendizado e permitir que a vida siga mais leve, sem o peso de repetir sempre a mesma cena no coração.
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