terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Você sabe o que é Hipertensão Intracraniana Idiopática?

Você sabe o que é Hipertensão Intracraniana Idiopática?




Resumo

  • A hipertensão intracraniana idiopática, também conhecida como pseudotumor cerebral, é um distúrbio mais comum entre mulheres obesas em idade fértil.
  • A maior parte dos estudos de condições associadas tem sido retrospectiva e não controlada. A hipótese mais popular é que seja uma síndrome de absorção reduzida do líquido cefalorraquidiano.
  • As características clínicas incluem cefaleias, zumbido síncrono ao pulso, obscurecimentos visuais transitórios, perda da visão e diplopia.
  • Os sinais incluem papiledema, paresia do sexto nervo e distúrbios da função sensitiva visual. A perda de campo visual é comum e o padrão prototípico da perda precoce é o aumento do ponto cego e perda inferonasal. Os critérios de diagnóstico incluem os critérios modificados de Dandy.
  • O tratamento consiste primeiramente na eliminação de fatores causais como medicamentos, outros componentes conhecidos por elevar a pressão intracraniana, supressão de corticosteroides e instituição de uma dieta com baixo nível de sódio para redução de peso. Terapia pode ser administrada para reverter e prevenir a perda da visão.




Gente, tenho uma amiga, chamada Bruna, também portadora de Esclerose, dona do blog Esclerose Múltipla e Eu, postou uma matéria sobre essa rara doença, muito parecida com Esclerose Múltipla, temos no Brasil grande número de portadores de Hipertensão Intracraniana Idiopática, essa e uma doença  desconhecida, a exemplo de tantas outras que passamos a conhecer apenas quando chega à nossa porta, por essa razão que apoiamos a proposta de divulgamos. Convido vocês a ler o depoimento de uma portadora da doença:  Você conhece a Hipertensão Intracraniana Idiopática (HII)? Então, eu também não conhecia até umas duas semanas. A Ju, uma querida leitora aqui do blog, que demorou pra ter seu diagnóstico correto, me contou sobre a doença que ela tem. Assim como eu não conhecia a EM até ter ela, e muita gente tem o diagnóstico errado e demorado por tratar-se de uma doença de difícil diagnóstico e rara, acontece o mesmo com quem tem HII.
Quando ela me contou sobre seu caso, pedi que ela escrevesse um relato dela, pra nos contar sobre a HII no mês das doenças raras. Para deixarmos de ser ignorantes sobre o assunto e, quem sabe, poder ajudar outras pessoas que tenham a doença diagnosticada ou esteja buscando o diagnóstico.

Segue o depoimento, gentilmente escrito e enviado pela Ju:


Oi, me chamo Juliana e sou portadora de Hipertensão Intracraniana Idiopática. Mas vocês devem se perguntar, o que isso tem a ver com a Esclerose Múltipla? Infelizmente temos muitas coisas em comum. Assim como a EM, a Hipertensão Intracraniana Idiopática também é uma doença neurológica. E ainda por cima rara, atinge 1 pessoa a cada 100.000.
 A HII (abreviação da Hipertensão Intracraniana Idiopática) ocorre quando há um aumento da pressão intracraniana sem nenhuma alteração do Líquor ou processo expansivo, como tumor ou aneurismas. Mais uma vez se assemelha a EM, pois também é uma doença de difícil diagnóstico. Muitas vezes nós, portadores de HII, buscamos vários profissionais: Oftalmologistas, Neurologistas, Neuro-Oftalmologistas, Neurocirurgiões todos são importantes para nosso acompanhamento, mas poucos estão preparados para tratar essa doença.
Não podemos nos esquecer dos sintomas: dor de cabeça, visão embaçada, vômito, fadiga, zumbido, dificuldade de concentração e memória, dores nas pernas, braços e costas, formigamentos, tonturas e vertigens, são alguns dos sintomas. Parecem familiares? Os portadores de EM também sofrem com alguns desses sintomas. E assim como os portadores de EM, nós também pioramos muito com calor, atividades físicas, stress, peso...e como é difícil emagrecer sem poder ou conseguir fazer exercícios!
 Mas infelizmente, diferente da EM, não há interesse em pesquisar novos tratamentos para HII. Nem tratamentos, nem a doença propriamente dita. Tudo o que se tem em livros e artigos são de pesquisas realizadas há muito tempo. E enquanto isso, mais e mais pessoas jovens surgem com HII.
Conheci a Bruna e o Blog EM e Eu durante o meu diagnóstico e senti muito medo por tudo que estava acontecendo em minha vida, porém a alegria dessa querida sonhadora me deu e me dá força até hoje para passar por todos os obstáculos que essa doença vem impondo em minha vida e na de muita gente.
Não temos nenhuma associação ou ONG e sentimos muito abandono e dificuldades em buscar tratamento, que consiste em exames como ressonâncias e punções lombares além das consultas freqüentes.
Por isso, pedimos a todos para nos ajudar a divulgar nossa luta contra essa doença.  Convido a todos para conhecerem nossa página no facebook, com a minha história e de muitas outras guerreiras que também lutam contra a HII.
https://www.facebook.com/hipertensaointracranianaidiopatica


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Projeto garante salário mínimo a toda pessoa com deficiência.

Projeto garante salário mínimo a toda pessoa com deficiência.

Guilherme Mussi: projeto prevê 
avaliação médica e social, com critérios 
definidos por regulamento.
A Câmara dos Deputados analisa projeto que concede renda básica mensal a toda pessoa com deficiência no valor de um salário mínimo (PL 7980/14). Segundo a proposta, do deputado Guilherme Mussi (PP-SP), o recebimento desse auxílio não impede que sejam pagos os demais benefícios no âmbito da seguridade social ou de outro regime previdenciário. O valor não será considerado no cálculo da renda per capita familiar para fins de recebimento de qualquer outro amparo assistencial.

Atualmente, a Lei 8.742/93 garante salário mínimo mensal à pessoa com deficiência sem condições de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família, e estabelece que a renda mensal per capita familiar do beneficiário seja inferior a 1/4 do salário mínimo.

A proposta define pessoa com deficiência aquela com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual, psicossocial ou sensorial, e que podem prejudicar sua participação efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Avaliação

De acordo com o texto, a concessão do benefício estará sujeita à avaliação médica e social, a ser definida em regulamento posterior, sobre a deficiência e o grau de impedimento da pessoa que o requerer.

A proposta determina ainda que a renda básica mensal será revista a cada dois anos para avaliação da continuidade do pagamento, em razão das avaliações médica e social.

O deputado Guilherme Mussil afirmou que a certeza de uma renda mínima contribuirá para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, além de facilitar o acesso a seus direitos básicos de cidadania, como saúde, educação, trabalho e transporte, passo decisivo para que possam alcançar sua independência e autonomia.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

sábado, 31 de janeiro de 2015

Receita de Pizza Vegana

pizza vegana 
Ingredientes para a massa:
50gr de Farinha de trigo integral
30 gr de matchá
10 ml de Cachaça
7 ml Azeite
1 pitada de Sal
1 pitada de Açúcar
3 gr de Fermento biológico
3 colheres de sopa de Água
Modo de Preparo da massa:
Misture a farinha, o matchá, o açúcar e o sal, adicione o fermento e a água (se necessário pode acrescentar mais um pouco água); sove (amasse) a massa e adicione o azeite e a cachaça. Sove novamente e deixe descansar por 20 minutos. Sove novamente após o descanso e estique a massa para pré-assar. Em forno pré-aquecido a 180 graus, leve a massa por 3 a 5 minutos. Retire a massa e reserve.
Ingredientes da cobertura:
60 ml de molho de tomate
85 gramas de mussarela (ou tofu)
5 rodelas de tomate Carmen
1 pitada de orégano
12 folhas de manjericão
Montagem:
Espalhe o molho de tomate na massa pré-assada, acrescente a mussarela (ou tofu), as rodelas de tomate e o orégano. Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus por 3 minutos ou até o queijo derreter. Retire do forno e coloque o manjericão. Outra opção é finalizar o cozimento da massa em uma frigideira com tampa em fogo baixo.
Rendimento: 1 pizza com 4 fatias
Tempo de preparo: 40 minutos

Quer uma pele linda e um corpo saudável? Descubra os benefícios do matchá


Foto: Thinkstock
É fã de chás? Recentemente descobri o matchá, um derivado do chá verde que promete ser o power drink deste ano — como adiantamos na matéria “As Apostas para 2015”, assinada pela minha querida Letícia González.
Por que ele vai ser sucesso? “O matchá tem de 10 a 15 vezes mais nutrientes que outros tipos de chá, como o verde, o vermelho e o preto”, me contou a nutricionista funcional Luciana Harfenist, do Rio de Janeiro. E o que isso quer dizer? Que a sua pele vai ficar linda e livre de rugas por mais tempo, pois os antioxidantes ajudam a retardar o envelhecimento, além de prevenir doenças cardiovasculares e também o câncer.
O matchá também deve virar hit por dar uma forcinha nas dietas de emagrecimento. Ele possui propriedades termogênicas, que podem aumentar em até 40% a queima de calorias durante a atividade física, ativam o metabolismo e desintoxica o organismo.
Acha que acabou? “O chá também é rico em betacaroteno, substância que aumenta a fotoproteção da pele e ajuda a manter o bronzeado.”
De onde ele vem
Mas apesar de ganhar os holofotes recentemente, o matchá é de origem milenar, usado nos templos budistas no Japão. Até hoje ele é cultivado no país em áreas especialmente protegidas. Quatro semanas antes da colheita, as folhas são protegidas por lonas especiais, limitando a ação da luz do sol, fazendo-as produzir mais clorofila. Após a colheita, a folha é triturada por um sistema de pedra de granito, produzindo um pó superfino, que resulta em uma bebida encorpada e com altos níveis de antioxidantes.
Quem deve evitar
Pessoas com problemas crônicos nos rins, hipertensão, insônia, gastrite, cólon irritável, úlceras, enxaquecas, gestantes e crianças.

 depois do almoço e logo após o lanche da tarde. O gosto é levemente amargo, bem parecido com o do chá verde comum, mas é mais suave. Ou seja, dá para encarar numa boa. Como efeito imediato, noto que vou muito mais vezes ao banheiro, já que tem ação diurética e faz um leve detox. Provei o da marca Grings, facilmente encontrada me lojas de produtos naturais. Ainda não experimentei receitas, mas será o meu próximo passo.

Como consumir
É possível tomar o chá com o pó do matchá diluído (1 colher de sopa para 300ml de água). O ideal são duas xícaras por dia, depois das refeições. Depois do almoço e logo após o lanche da tarde. O gosto é levemente amargo, bem parecido com o do chá verde comum, mas é mais suave. Ou seja, dá para encarar numa boa. Como efeito imediato, noto que vou muito mais vezes ao banheiro, já que tem ação diurética e faz um leve detox. Provei o da marca Grings, facilmente encontrada em lojas de produtos naturais. 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015




Gente essa realidade vivo há sete anos, quantas vezes sou privada de entrar em estabelecimento comercial
porque não tem como entrar com a cadeira de rodas, já fiquei sem fazer exames de laboratório por falta da tal rampa e as vezes até na porta a cadeira não entra. banheiros é um grande problema,  a rua onde moro não posso sair de casa sem que alguém pegue a cadeira à peso e coloque-me na rua , olha e não moro muito distante do centro de Arapiraca não, olha outro dia precisei ir a um hospital famoso com um dos meus filhos p/ realizar um exame e fui impedida de entrar no consultório porque o corredor não tem acesso , fiquei  revoltada e sem falar no trauma que meu filho ficou, saiu do hospital chorando, reclamando por não querer entrar com uma pessoa estranha já que tem mãe. .tudo isso passamos, ainda somos obrigados ouvir e ver políticos falando na televisão dizendo que assinam leis para melhoria dos deficientes e cadê esses benefícios? portador de deficiências e doenças cronicas neste país, somos vistos como  objetos de tão pouco valor que o máximo que conseguimos é o auxilio de um salario minimo p/ remédios, consultas, alimentação, moradia e pagar transportes se quisermos frequentar as fisioterapias. agora nossos políticos, além dos altos salários, ainda recebem ajudas p/ transportes, moradias, outros e tanto quanto  mais, enquanto nós  é apenas um mísero mínimo,  é revoltante!!!


Falça aceessibilidade















Qualquer engenheiro que queira hoje projetar uma construção, certamente se deparará com um inconveniente chamado acessibilidade. É inevitável olhar para o tema com certo desconforto, afinal o mal é recente. Há pouco tempo, era absolutamente incomum tratar do assunto em qualquer que fosse a ocasião, uma vez deficiente, sua vida social estava restrita ao ambiente doméstico.
Para nossa sorte, os tempos mudaram. Novos ventos trouxeram à sociedade a consciência de que deficiência limita, mas o motivo real não é a condição física do deficiente. A limitação é imposta pela falta de acesso a lugares com boa infraestrutura, que envolvam adaptações internas e externas. E vamos combinar que estamos todos aceitando quem estabeleceu arbitrariamente esta condição. Concluída esta etapa de conscientização, a questão agora é outra: o que significa hoje o termo acessibilidade?
Simples. Atualmente ele é sinônimo de falcessibilidade. Inclui uma rampa, um elevador, uma vaga no estacionamento, uma porta de banheiro maior! Mas está longe ainda de priorizar calçadas e incluir estruturas que tornem possível o acesso de cadeirantes a todos os lugares do ambiente. É revoltante olhar um ônibus com um adesivo enorme que indica acessibilidade e descobrir que a cadeira de rodas entra pela porta, porém não passa no corredor, que é estreito demais. Ou então encontrar aquela rampa linda que leva a uma escada. A acessibilidade esta lá, porém não significa que esteja sendo eficiente.