quarta-feira, 22 de março de 2017

O que é esclerodermia?

PELE ENDURECIDA E ESCLERODERMIA
ANORMALIDADE DOS VASOS SANGUÍNEOS, SUPERPRODUÇÃO DE COLÁGENO E DISFUNÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO |                                     POR CARLA LEONEL AS 18:38

O que é esclerodermia?
Esclerodermia é uma doença considerada autoimune. O nome vem da união de duas palavras gregas: skléros que significa duro e derma que significa pele. Portanto é uma doença que atinge principalmente a pele, que se torna endurecida, áspera e com alterações na coloração. Nesta situação, dizemos que a esclerodermia é de forma localizada. Mas ela pode também desenvolver de forma difusa, acometendo todo o corpo. Neste caso é denominada esclerose sistêmica. Nesta forma sistêmica, além da pele, os órgãos e sistemas internos do organismo como rim, pulmão e tubo digestivo também são afetados, provocando importantes alterações da função dessas estruturas. Os principais processos envolvidos são: anormalidades de vasos sanguíneos, fibrose (superprodução de colágeno) e disfunção do sistema imunológico (autoimunidade).



O que provoca o endurecimento da pele?
Na esclerodermia localizada, a superprodução de colágeno é o maior problema. O colágeno é um componente normal da pele e de muitos órgãos internos. Contudo, na esclerodermia, o balanço entre a produção e a quebra do colágeno está alterado, de maneira que é produzido um excesso de colágeno. O acúmulo anormal de tecido colágeno se chama fibrose.
• Na esclerodermia localizada, o excesso de colágeno fica confinado às áreas de pele afetada.
• Na esclerodermia sistêmica, o colágeno em excesso pode causar fibrose afetando coração, pulmões e tubo digestivo.

Quais as alterações dos vasos sanguíneos na esclerodermia?
Os vasos sanguíneos perdem a capacidade normal de relaxamento, se tornando propensos a episódios de vasoespasmo, ou seja, os vasos sanguíneos se tornam estreitos dificultando o fluxo sanguíneo para a pele. Em temperaturas frias, ou por outros estímulos como o estresse emocional, acaba resultando em ataques de Raynaud.

O que é o fenômeno de Raynaud?
O fenômeno de Raynaud é o caracterizado pelo exagero da resposta do corpo a temperatura fria, sendo uma das características da esclerodermia. Este quadro pode ocorrer tanto em crianças como em adultos e inicia-se, em geral, pelas extremidades, que se tornam muito sensíveis ao frio. Os dedos se tornam pálidos ou azulados quando expostos ao frio, e voltam a se tornar corados após o aquecimento. Isso acontece devido a um vasoespasmo dos pequenos vasos sanguíneos dos dedos. Na esclerodermia, após alguns anos, esses vasos sanguíneos podem ser danificados, comprometendo a circulação e as mãos se tornam frias, com a pele endurecida e a sensação de formigamento como se tivessem anestesiadas.
O fenômeno de Raynaud atinge mais de 95% dos pacientes com esclerodermia, tanto na forma localizada como na difusa. Na esclerodermia as mãos e os dedos (mãos e pés) são os primeiros a serem atingidos.

A esclerodermia é grave? Quais os sintomas e consequências?
Apesar do incômodo causado no paciente, a esclerodermia localizada não representa perigo. Já na forma difusa as consequências são mais graves. A doença vai progredindo e aparecem sintomas digestivos como dificuldade para engolir, enjoo e intestino preso. O pulmão passa a ter comprometimento funcional pelo desenvolvimento de fibrose (excesso de colágeno) e consequentemente, hipertensão pulmonar. A tosse seca persistente e falta de ar é um indicativo do problema pulmonar. Já o envolvimento renal se manifesta principalmente através do aumento da pressão arterial e queda na função de filtração da urina e, se não tratado, pode danificar os rins em questão de semanas, o que é conhecido como crise renal esclerodérmica.

Como é feito o diagnóstico da esclerodermia?
Na esclerodermia localizada as alterações estão confinadas a pele e o diagnóstico clínico é percebido quando ao apertar a pele não se consegue formar dobras ou pregas. Pode ocorrer alterações na pele que se apresentam em faixas de pele espassada do braço ou da perna ou mesmo placas pelo corpo que podem ser mais claras ou mais escuras que o tom da pele normal. Na esclerodermia em golpe de sabre, a faixa de pele espassada surge na testa ou em outro local da face.

Qual a causa da esclerodermia?
A causa da esclerodermia é desconhecida, mas acredita-se que a exposição prolongada ao frio, certos medicamentos e implantes de silicone possam estar envolvidos. Os mecanismos imunológicos também contribuem para o aparecimento da doença, e autoanticorpos (anticorpos que se dirigem contra o próprio tecido) são encontrados na maioria dos pacientes, o que a caracteriza como doença autoimune. A progressão da doença é muito lenta, pois as alterações evolutivas são praticamente imperceptíveis.

Como tratar a esclerodermia?
Não existe medicamento que comprovadamente atue para a cura da doença. Entretanto, existem algumas medicações que interferem no processo de endurecimento de tecidos (como a d-penicilamina) e outras que interferem no mecanismo autoimune da doença (os imunossupressores) de modo a mostrar um certo efeito no sentido de retardar a evolução da doença.

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Fonte: Site Medicina Mitos e Verdades.

Mais de 32 mil pessoas com deficiência mental possuem empregos formais no País

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) foram divulgados nesta terça (21), dia Internacional da Síndrome de Down

por Portal BrasilPublicado21/03/2017 15h52Última modificação21/03/2017 16h13

O dia 21 de março foi escolhido como dia Internacional da Síndrome de Down, porque a síndrome é uma alteração genética do cromossomo 21

O dia 21 de março foi escolhido como dia Internacional da Síndrome de Down, porque a síndrome é uma alteração genética do cromossomo 21


Nesta terça-feira (21), dia Internacional da Síndrome de Down, o Ministério do Trabalho informou que 32.144 pessoas com deficiência mental ou intelectual ocupam postos de emprego formal no País. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

De acordo com o estudo, 25.332 pessoas com deficiência mental ou intelectual estavam formalmente empregadas no Brasil em 2013. O número subiu para 29.132 no ano seguinte e atingiu 32.144 em 2015, último período de dados disponíveis.

Essa evolução é resultado de um conjunto de fatores, entre os quais se destaca a gradativa queda do nível de preconceito na sociedade. O Rais não engloba dados específicos sobre os subtipos de deficiências, apenas grupos (física, visual, auditiva, mental/intelectual e múltipla).

Formação profissional

A aprendizagem profissional, prevista no artigo 429 da CLT, ainda é pouco utilizada para dar formação profissional às pessoas com deficiência. Existe um enorme contingente de pessoas com deficiência, passíveis de enquadramento na cota legal, e de segurados reabilitados pela Previdência Social, capaz de preencher várias vezes o atual número da cota. Essas são algumas das principais conclusões do “Diagnóstico quantitativo de pessoas com deficiência/reabilitados no Brasil”. O estudo inédito é produzido pelo Ministério do Trabalho.

Responsável pela aplicação da norma, a Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho prioriza ações de fiscalização para a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados no mercado de trabalho.

Data

O dia 21 de março foi escolhido como dia Internacional da Síndrome de Down porque a síndrome é uma alteração genética do cromossomo 21, que deve ser formado por um par, mas, no caso de seus portadores, aparece com três exemplares (trissomia).

Oficialmente estabelecida em 2006, essa data tem por finalidade dar visibilidade ao tema, oferecendo informação correta e, portanto, reduzindo a origem do preconceito.

A Fundação Síndrome de Down explica que o problema não é classificado como doença e não deve ser tratada com tal. A síndrome não apresenta nenhuma barreira para o acesso ao código da linguagem, e seus portadores têm o direito de participação plena na sociedade, inclusive por meio do trabalho, essencial para a construção de uma identidade adulta.



Fonte: Portal Brasil, com informações do MTE

Ministério do Trabalho lança cartilha sobre modernização da legislação trabalhista

Ministério do Trabalho lança cartilha sobre modernização da legislação trabalhista

Informação

Material está disponível nos formatos impresso e digital e esclarece mudanças propostas de forma simples e didática
por Portal BrasilPublicado21/03/2017 18h06Última modificação21/03/2017 18h14


Material revela as novas medidas de combate à informalidade, como aumento do valor das multas

O projeto de lei da modernização da legislação trabalhista foi editado em forma de cartilha, que explica cada ponto do texto. A proposta do Ministério do Trabalho está em tramitação na Câmara dos Deputados e está disponível nas versões digital e impressa.

A cartilha esclarece aos trabalhadores e à sociedade as mudanças propostas, de forma simples e didática. Com 26 páginas, a publicação explica como funciona o regime de tempo parcial de trabalho, horas “in itinere”, inter e intrajornada e trabalho temporário.

Além disso, o material revela as novas medidas de combate à informalidade, com aumento do valor das multas e ampliação do quadro de fiscais.

“O acesso total à informação é direito do cidadão e, com a cartilha, pretendemos desmistificar temas que envolvem a modernização trabalhista”, revela o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Segundo o Ministro, o projeto de lei foi concebido com a premissa de que não poderia haver redução de nenhum direito trabalhista. Pelo contrário: a proposta reafirma e aprimora direitos assegurados na Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho.

A publicação também detalha um dos eixos centrais do projeto. Trata-se do artigo que dá força de lei às convenções e acordos coletivos em 13 pontos específicos.

Entre eles, o fracionamento de férias, que poderão ser tiradas em até três períodos, desde que um deles tenha no mínimo duas semanas; jornada padrão de 8 horas diárias e 44 semanais e acréscimo de pelo menos 50% sobre o valor das horas do banco de horas.

Na elaboração do projeto, o ministro Ronaldo Nogueira consultou todas as centrais sindicais e entidades patronais em busca de consenso às propostas.

Ao longo de quase sete meses, Nogueira e técnicos do ministério discutiram e receberam propostas de cada parte envolvida na questão.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Trabalho

Plegridy® remédio para esclerose múltipla

Princípio ativo do Plegridy® pode impedir que sistema de defesa do corpo danifique cérebro e medula espinhal

Anvisa aprova novo remédio para esclerose múltipla

Tratamento

Medicamento pode retardar efeitos incapacitantes, além de auxiliar na redução de surtos

Princípio ativo do Plegridy® pode impedir que sistema de defesa do corpo danifique cérebro e medula espinhal
Itens relacionados
O produto biológico novo Plegridy® foi registrado e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele é usado no tratamento de esclerose múltipla recorrente-remitente (EMRR) em pacientes adultos.

O princípio ativo do medicamento Plegridy® é a betapeginterferona 1ª, substância que pode impedir que o sistema de defesa do organismo danifique o cérebro e a medula espinhal.

A betapeginterferona 1ª é uma forma modificada de longa duração da interferona, substância natural produzida pelo corpo responsável por auxiliar na proteção contra infecções e doenças.

Embora não cure a doença, o tratamento com Plegridy® pode retardar os efeitos incapacitantes da esclerose múltipla, além de auxiliar na redução de surtos.

por Portal Brasil
Publicado: 27/12/2016 17h42
Última modificação: 28/12/2016 09h42

Esclerose Múltipla em detalhes

Neuronio

Na Esclerose Múltipla, a perda de mielina (substância cuja função é fazer com que o impulso nervoso percorra os neurônios) leva a interferência na transmissão dos impulsos elétricos e isto produz os diversos sintomas da doença. Esse processo é chamado de desmielinização. É importante atentarmos que a mielina esta presente em todo sistema nervoso central, por isto qualquer região do cérebro pode ser acometida e o tipo de sintoma está diretamente relacionado à região afetada.
Com a desmielinização, ocorre um processo inflamatório que culmina, com o decorrer do tempo, no acúmulo de incapacitações neurológicas. Os pontos de inflamação evoluem para resolução com formação de cicatriz (esclerose significa cicatriz). Esta não apresenta a mesma função do tecido original, mas é a forma que o organismo encontra para curar a inflamação. Porém, com isto, perdemos função tecidual (“a cicatriz como testemunha”) que aparecem em diferentes momentos e zonas do sistema nervoso central.
Os pacientes podem se recuperar clinicamente total ou parcialmente dos ataques individuais de desmielinização, produzindo-se o curso clássico da doença, ou seja, os surtos (períodos em que a doença se manifesta intercalados com períodos sem manifestação) e remissões.
O diagnóstico é basicamente clínico e laboratorial, embora em alguns casos podem ser insuficientes para definir de imediato se a pessoa tem ou não Esclerose Múltipla. Isso acontece pois os sintomas se assemelham a outros tipos de doenças neurológicas. Nestes casos a confirmação diagnostica pode levar mais tempo.
Apesar de ainda não existir a cura para a Esclerose Múltipla, muito pode ser feito para ajudar os pacientes a serem independentes e a terem uma vida confortável e produtiva.
Saiba mais sobre o Diagnóstico da Esclerose Múltipla

fonte:

ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla

Lembrando: O que é Esclerose Múltipla?


A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos.
A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.
A ABEM estima que atualmente 35 mil brasileiros tenham Esclerose Múltipla.
Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Central

A Esclerose Múltipla:
NÃO é uma doença mental.
NÃO é contagiosa.
NÃO é suscetível de prevenção.
NÃO tem cura e seu tratamento consiste em atenuar os afeitos e desacelerar a progressão da doença.
Sintomas mais comuns
Fadiga
Sintoma debilitante de instalação imprevisível ou desproporcional em relação à atividade realizada. A fadiga é um dos sintomas mais comuns e um dos mais incapacitantes da EM. Manifesta-se por um cansaço intenso e momentaneamente incapacitante. Muito comum quando o paciente se expõe ao calor ou quando faz um esforço físico intenso.
Alterações fonoaudiológicas
Pode surgir no inicio da doença ou no decorrer dos anos alterações ligadas a fala e deglutição com sintomas como: fala lentificada, palavras arrastadas, voz trêmula, disartrias, fala escandida (o que é?) e disfagias (dificuldade para engolir: líquidos, pastosos, sólidos).

Transtornos visuais:
Visão embaçada;
Visão dupla (diplopia);
Problemas de equilíbrio e coordenação:
Perda de equilíbrio;
Tremores;
Instabilidade ao caminhar (ataxia);
Vertigens e náuseas;
Falta de coordenação;
Debilidade (pode afetar pernas e o andar);
Fraqueza geral.
Espasticidade
A espasticidade é arigidez de um membro ao movimento e acomete principalmente os membros inferiores.
A parestesia compromete a sensação tátil normal. Pode surgir como sensação de queimação ou formigamento em uma parte do corpo;
Outras sensações não definidas como a dor, por exemplo.
Transtornos cognitivos
O paciente pode apresentar sintomas cognitivos, ou seja; de memória, durante qualquer momento da doença, e independe da presença de sintomas físicos/ motores. As funções cognitivas mais frequentemente comprometidas são no processamento da memória e na execução das tarefas. Os indivíduos se queixam muito que levam mais tempo para memorizar as tarefas e possuem mais dificuldades para executar as mesmas.
Transtornos emocionais
Pode haver sintomas depressivos, ansiosos, transtorno de humor, irritabilidade, flutuação entre depressão e mania (transtorno bipolar).
Sexualidade
Disfunção erétil, nos homens.
Diminuição de lubrificação vaginal nas mulheres.
Comprometimento da sensibilidade do períneo (região da genitália), interferindo no desempenho do ato sexual.
Saiba mais sobre a Esclerose Múltipla.

ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla