segunda-feira, 29 de setembro de 2025

📖 Palavra para meditação

 "O Senhor Deus fez nascer então do solo todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para alimento. E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal" (Gênesis 2:9)


A história de Natal começa com uma árvore, mas não uma árvore de Natal com luzes ou ornamentos coloridos. A história de Natal começa com uma árvore chamada a árvore do conhecimento do bem e do mal, no Jardim do Éden.

Deus havia dado a Adão e Eva uma única restrição naquele perfeito paraíso: fiquem longe da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas em pouco tempo, é exatamente onde os dois foram parar. Claro, sabemos o resto da história. Eles ouviram a serpente e comeram o fruto proibido. E uma vez que isso aconteceu, perderam sua doce comunhão com Deus.

Alguns versículos depois, chegamos ao primeiro versículo de Natal da Bíblia, onde Deus disse à serpente: "Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar" (Gênesis 3:15).

Aqui as linhas de batalha foram traçadas. O Diabo sabia que o Messias viria - e que Ele viria do povo judeu. Então ele tentou impedir que isso acontecesse.

Realmente, quando olhamos para a história do Natal, percebemos que ela não começa em Mateus ou Lucas. Começa no Antigo Testamento. Antes que houvesse um mundo, antes que houvesse planetas, antes que houvesse luz e trevas, antes que houvesse matéria, antes que houvesse alguma coisa além da Divindade, havia Jesus - igual, eterno e coexistente com o Pai e o Espírito Santo. Ele estava com Deus. Ele era Deus.

Jesus Cristo se tornou humano sem deixar de ser Deus. Ele não se tornou idêntico a nós, mas se identificou conosco. A verdadeira mensagem do Natal é que Deus veio a esta terra. A verdadeira mensagem do Natal é Emanuel, Deus está conosco.

 UMA NOVA ESPERANÇA na REPARAÇÃO da MIELINA: 

O Papel da Proteína SOX6



Durante muito tempo, quem recebia o diagnóstico de esclerose múltipla (EM) ouvia sempre a mesma frase:

"Podemos tentar travar a progressão da doença, mas reparar os danos já feitos é impossível."


Essa realidade está a começar a mudar.


Recentemente, investigadores da Case Western Reserve University (EUA) publicaram um estudo na prestigiada revista Cell que abre uma porta muito promissora para a reparação da mielina, a camada protetora que reveste os nervos e que é destruída na EM.


O que é a mielina e porque é tão importante?


A mielina funciona como o “isolamento” dos cabos elétricos. No nosso corpo, ela envolve os nervos e permite que as mensagens do cérebro circulem de forma rápida e eficiente.

Quando a mielina é destruída, como acontece na esclerose múltipla, surgem sintomas como fadiga, dormência, dificuldade em andar, alterações na visão e muitos outros.


O grande desafio da medicina tem sido encontrar uma forma de ajudar o corpo a voltar a produzir mielina.


O que descobriram os cientistas?


Os investigadores identificaram uma proteína chamada SOX6.


Esta proteína funciona como um “travão” nas células chamadas oligodendrócitos (as responsáveis por produzir mielina).


Enquanto o SOX6 está ativo, os oligodendrócitos permanecem imaturos, ou seja, não conseguem fabricar mielina.


Em pessoas com EM, os cientistas observaram que esta proteína parece estar mais ativa do que em pessoas saudáveis, o que ajuda a explicar porque é tão difícil reparar a mielina nestes doentes.


A boa notícia é que, em experiências com animais, bloquear o SOX6 permitiu que estas células amadurecessem e voltassem a fabricar mielina.


O que isto significa para quem tem EM?


Em termos simples:


Descobriu-se um novo interruptor que pode ser desligado para permitir que as células produtoras de mielina façam o seu trabalho.


Isto abre caminho para novas terapias regenerativas, que não apenas travem a doença, mas que possam ajudar a reparar os danos já causados.


Quando teremos um tratamento disponível?


Aqui é importante ser realista:


Neste momento, os estudos estão ainda em fase de laboratório e em modelos animais.


Antes de chegar a pessoas com EM, será preciso:


1. Testar melhor em modelos de doença.


2. Garantir que é seguro (não causar efeitos colaterais graves).


3. Iniciar ensaios clínicos em humanos, que costumam passar por várias fases e podem demorar anos.


Isso significa que um medicamento ainda não existe e que o processo pode levar 5 a 10 anos até estar disponível, caso tudo corra bem.


O que se pode esperar até lá?


A ciência está cada vez mais próxima de terapias de reparação da mielina.


Há vários caminhos a ser estudados: células estaminais, fatores de crescimento, e agora este foco no SOX6.


Para quem vive com EM, estas descobertas significam esperança fundamentada, e não apenas especulação.


Mensagem final


A descoberta do papel do SOX6 mostra que a medicina está finalmente a compreender os mecanismos que bloqueiam a reparação natural do corpo.

Embora ainda não exista um medicamento, esta linha de investigação traz esperança de que, num futuro não muito distante, possamos ter tratamentos que não apenas travam a esclerose múltipla, mas também ajudam a reparar o que foi perdido.


Até lá, o mais importante continua a ser:


manter o acompanhamento médico regular,


seguir um estilo de vida saudável,


e estar atento às novas descobertas que, passo a passo, estão a mudar a forma como enfrentamos a EM.


Referências Científicas


Tesar P. et al. Transient gene melting governs the timing of oligodendrocyte maturation. Cell. 2025. DOI: 10.1016/j.cell.2025.08.008


Case Western Reserve University. Targeting SOX6 protein may help promote myelin repair in MS. Press Release, 2025.


Multiple Sclerosis News Today. Study finds potential strategy for myelin repair in MS. 2 setembro 2025.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

 Assim é um estômago vazio por dentro: não é um deserto, é uma maravilha viva


O que parece um espaço enrugado, seco e quase desértico é, na verdade, o interior de um estômago humano quando está vazio.


As paredes estão cobertas por pregas chamadas pregas gástricas ou rugas. Embora à primeira vista pareçam desordenadas, cada centímetro tem função precisa.


Essas pregas permitem que o estômago se expanda como um acordeão quando nos alimentamos. Aumentam a superfície de contato, orientam o fluxo dos alimentos e ajudam a misturá-los com os sucos gástricos. Funcionam como ondas de um mar interno, que só se ativam quando chega a maré da refeição.


Mesmo vazio, o estômago não está em repouso. Ele continua em atividade, processando e se preparando para a próxima tarefa de transformar alimento em energia, matéria-prima e vida.


O fascinante dessa imagem não é apenas a forma. É o lembrete de que, mesmo nos momentos de aparente silêncio, o corpo segue trabalhando por nós.

📖 Palavra para meditação

 "Então Pedro começou a falar: 'Agora percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com parcialidade [...]" (Atos 10:34)


Uns cinquenta anos atrás havia um pastor chamado Charles, conhecido pelos amigos como Chuck, que sentiu que Deus o chamara para ensinar a Bíblia de modo compreensível. Ele se tornou pastor de uma igrejinha no Condado de Orange, na Califórnia, conhecida como Calvary Chapel (Capela Calvário).

A revolução da contracultura estava a todo vapor e a molecada estava toda pirando. Sexo, drogas e rock'n'roll eram o lema de então. Os pais achavam que uma geração inteira estivesse perdida.

Chuck olhava esses hippies e, de modo geral, não queria nada com eles. Mas sua mulher, Kay, uma das heroínas pouco celebradas do Movimento de Jesus, tinha o coração aberto para essa garotada e orava por eles.

Aí, um dia, a filha deles trouxe para casa um hippie, um de verdade, vivinho. Eis que esse hippie era cristão e contou como seus amigos estavam vindo para a fé em Cristo. Chuck e Kay quiseram abrir a igrejinha para esses hippies e Chuck levou o assunto ao conselho de anciãos.

Os anciãos, porém, não queriam hippies na igreja, pois seus pés descalços sujariam o carpete novo. Então, no domingo seguinte, Chuck foi para a porta da frente com uma bacia d'água e um pano, pronto para lavar os pés dos hippies, para que pudessem ir à igreja.

Chuck venceu essa batalha. Os hippies começaram a vir e isso se tornou parte de um reavivamento moderno conhecido como Movimento de Jesus, cujo impacto permanece até hoje. Chuck se dispôs a vencer um preconceito pessoal e dizer: "Sim, Senhor."

Há na sua vida alguém diferente de você, alguém que você talvez não queria alcançar? Você está disposto a vencer o seu preconceito pessoal? Está disposto a dizer: "Sim, Senhor"?

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

 A Aceitação e o Desconforto da Culpa


A culpa aparece quando sentimos que poderíamos ter feito algo diferente. Ela pode ser um convite ao aprendizado, mas também pode se tornar uma prisão se não soubermos lidar com ela.

Aceitar a culpa não é concordar com o erro, mas reconhecer o que aconteceu, aprender e seguir em frente.


Quando a culpa surgir, respire fundo e nomeie: “Eu sinto culpa agora.” Só esse ato já diminui a força dela. Em seguida, faça uma breve pausa e se pergunte.


O que eu realmente fiz?


O que eu sei agora que não sabia antes?


Há algo que posso reparar ou mudar daqui para frente?


Se houver reparo possível, dê o passo concreto. Se não, ofereça a si mesmo compaixão “Eu posso errar, aprender e ainda sou digno de amor.”

Esse gesto de autocompaixão transforma a culpa tóxica, que paralisa, em culpa saudável, que ensina.


Aceitar a culpa é acolher o desconforto, mas sem se condenar. É dar espaço ao aprendizado e permitir que a vida siga mais leve, sem o peso de repetir sempre a mesma cena no coração.

📖 Palavra para meditação

 "Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há qualquer proveito no que se faz debaixo do sol" (Eclesiastes 2:11)


O sucesso é a coisa mais importante na vida? Depende de como definamos sucesso. Muitas pessoas alcançam os seus objetivos, mas a que custo? Foi por meio de engano e traição? O que significa abandonar os seus princípios e sacrificar a sua integridade? Foi preciso negligenciar a sua família e amigos e até mesmo esquecer e, em alguns casos, abandonar completamente a Deus? Pode até parecer sucesso. Mas, em última análise, é fracasso. O sucesso pode ser uma forma de fracasso.

O rei Salomão, que estava em uma espécie de farra do pecado, disse: “Não me neguei nada que os meus olhos desejaram; não me recusei a dar prazer algum ao meu coração. Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho; essa foi a recompensa de todo o meu esforço. Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há qualquer proveito no que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 2:10-11). Ele tinha visto e feito de tudo, e isso não o satisfez.

Podemos fazer pior do que falhar. Podemos ter sucesso e estar pessoalmente orgulhosos de nossos sucessos. Podemos ter sucesso e adorar a realização, em vez de adorar Aquele que nos ajudou a alcançá-lo.

Às vezes, o fracasso pode ser bom porque podemos aprender com os nossos erros. E o fracasso pode ser bom mesmo quando fazemos algo que é errado, se aprendermos com isso.

Isso significa que depois de fazermos algo errado e saborearmos os resultados amargos, dizemos: "Eu realmente não quero fazer isso de novo." Assim, colocamos proteções em torno de nossas vidas, tomando medidas de precaução para nunca mais cair na mesma armadilha. Se for esse o caso, teremos aprendido algo com nossos fracassos.