sexta-feira, 20 de julho de 2018

Significado de Serial Killer

O que é Serial Killer:

Serial killer é uma expressão em inglês que significa “assassino em série”, na tradução para a língua portuguesa.

A principal característica de um serial killer é a sequência de assassinatos que comete, seguindo, por norma, um determinado roteiro estabelecido pelo criminoso, assim como uma “assinatura”, que caracteriza o seu crime.

De acordo com a psicologia, os serial killers apresentam perfis psicopatológicos, ou seja, são indivíduos clinicamente perversos e com graves distúrbios mentais.

Este perfil faz dos serial killers agentes conscientes de seus atos, no entanto a vontade em saciar os seus desejos mórbidos é maior do que os sentimentos de compaixão e pena pela vítima.

Para que um criminoso seja classificado como serial killer, este deve preencher alguns requisitos, como: assassinato de duas ou mais vítimas em situações isoladas, apresentar razões de cunho psicológico para seus crimes, modus operandi presente no crime, presença de uma “assinatura” deixada pelo assassino e, em muitos casos, envolvimento com ações sádicas ou sexuais.
Normalmente, os serial killers apresentam um comportamento aparentemente normal, ou seja, trabalham, desempenham rotinas na sociedade e convivem com outros grupos sociais.

Por este motivo, estes criminosos são considerados sociopatas, pois vivem na sociedade de modo normal, mas conseguem, de repente, matar outras pessoas sem remorsos. Alguns psiquiatras acreditam que os serial killers possam ter duas personalidades.
Alguns dos criminosos, após terem seus atos descobertos, transformaram-se em serial killers famosos no mundo, como é o caso de Charles Manson, líder de uma seita que matou diversas pessoas no fim da década de 1960.

Supostamente, o termo serial killer surgiu em 1840 em referência a história de um soldado francês que, durante o dia, vivia em sociedade e trabalhava normalmente, mas durante a noite invadia cemitérios para violar os mortos.



Medicamentos de alto custo são prescritos com frequência na rede pública. Principalmente para pacientes com câncer, doenças raras ou quando foram esgotadas todas as alternativas fornecidas pelo SUS.

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Quando um medicamento de alto custo é prescrito, muitos pacientes entram em desespero. Acreditam que não poderão realizar o tratamento e seu estado de saúde se agravará. Já há algum tempo, para alívio desses pacientes, é possível requerer medicamentos de alto custo na Justiça. Para tanto, é necessário esgotar a via administrativa, ou seja, ter o fornecimento negado pelo SUS através de formulário próprio.

Para realizar a solicitação administrativa, será necessário verificar quem é o responsável (Estado ou Município) em fornecer tal medicamento. Procure a sua unidade de saúde ou a Secretária de Saúde do seu Município, faça o pedido formal. Se não for responsabilidade municipal, os servidores lhe encaminharão para a Secretária Estadual
Realizado o pedido administrativo, haverá uma análise da necessidade e disponibilidade do remédio. O paciente receberá um protocolo de acompanhamento e uma data para saber o resultado da análise. Ao final, se a resposta for positiva, nada mais precisará ser feito, só retirar o medicamento e iniciar o tratamento. Caso contrário, se a resposta for negativa, o paciente receberá uma justificativa escrita sobre o motivo de indeferimento. Esta negativa é a prova de que a via administrativa já foi esgotada, a próxima tentativa poderá ser judicial.

Para tanto, a pessoa interessada deve procurar um advogado, ele é quem fará o pedido ao juiz para a liberação do medicamento. Importante lembrar, que a ação judicial pode ou não garantir o fornecimento do medicamento de alto custo, tudo dependerá das provas que forem apresentas ao juiz.

Quais são essas provas?

Laudos Médicos,
Relatórios sobre a doença,
Relatório médico mencionando que você já utilizou outros medicamentos fornecidos pelo SUS, mas não surtiram efeitos.
Receituário do medicamento pretendido,
Três orçamentos de farmácias ou laboratório diferentes, para demonstrar que o medicamento é de alto custo e qual seu valor,
Cópia do prontuário médico com o histórico de sua doença,
Negativa de fornecimento do medicamento emitida pelo seu Estado ou Município.
Todos esses documentos deverão ser anexados ao processo para demonstrar a real necessidade do medicamento solicitado. Seu advogado, poderá requerer ao juiz a realização de perícia médica e o laudo dessa perícia se for favorável reforçará as provas já apresentadas no processo.

Pra que serve esta perícia?

Conforme mencionado acima, o advogado pode requerer na peça inicial do processo, a realização de perícia médica. Se o juiz deferir tal pedido, nomeará um médico especialista que presta serviços à Justiça como perito. Após, será agendada a perícia médica e autor da ação será intimado sobre a data, horário e local do evento. No dia da perícia, o paciente deverá levar todos os seus documentos médicos (receitas, laudos, exames, relatórios e prontuário médico).

Realizada a perícia, o médico emitirá um laudo e o anexará diretamente ao processo.

Reforçando, esse laudo se for favorável aos seus argumentos, ajudará a comprovar sua real necessidade em usar o remédio pleiteado.

Quem será o réu do processo?

Mesmo com a divisão de responsabilidades entre Município, Estado e governo Federal, os três respondem solidariamente quando o assunto é saúde. Quer dizer, os três são os responsáveis por fornecer o medicamento. Dessa forma, depende de uma análise do caso, mas é possível indicar os três ou apenas dois como réus, seu advogado saberá a maneira correta de fazer.

Quanto tempo leva para começar a receber o medicamento de alto custo?

É difícil estipular um período certo para começar a receber o medicamento, pois quando se ingressa com um processo tudo depende do convencimento do juiz sobre a gravidade da situação. Geralmente, ao ingressar com o processo o advogado pode requerer tutela de urgência, ou seja, pedir que o medicamento de alto custo seja fornecido antes da sentença.

Para que este pedido seja deferido pelo juiz, será necessário demonstrar a urgência em receber o remédio. Sendo deferido esse pedido, o Juiz irá determinar que a Secretaria da Saúde forneça o medicamento de alto custo pretendido na ação, sob pena de multa diária, a qual será paga pelo órgão, no caso de atraso. No dia a dia, a maioria dos Juízes sempre decidem de forma a evidenciar a importância da Vida e da Saúde para o Direito. Pois a Constituição Federal brasileira é clara ao garantir esses direitos.

Deferida ou não a antecipação de tutela, o processo continuará até a sentença.

Na prática, esse tipo de processo pode levar certo tempo para se finalizar, pois os órgãos públicos tentam jogar a responsabilidade de um para o outro, ou dizem que o doente não tem direito ao medicamento, sob vários argumentos, muitas vezes financeiros (por exemplo, que o estado não tem dinheiro para arcar com tal despesa). Alguns órgãos públicos, chegam a entrar com recursos em tribunais de instâncias superiores, mas se o processo for bem servido de provas e seu advogado for um profissional competente, não há o que temer é só se preparar para as batalhas judiciais.

Tenha em mente que não é um processo fácil, mas é possível vencer! Não tenha medo e procure a justiça para garantir seus Direitos.

Fonte: Grani Advocacia
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DOENÇAS E SAÚDEGOVERNO E LEIS
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Doença psicossomática

Causas e Sintomas

somatização é um transtorno psiquiátrico em que a pessoa apresenta múltiplas queixas físicas, localizadas em diversos órgãos do corpo, como dor, diarréia, tremores e falta de ar, mas que não são explicadas por nenhuma doença ou alteração orgânica. Geralmente, uma pessoa com doença psicossomática está frequentemente em consultas médicas ou pronto-socorros devido a estes sintomas, e o médico costuma ter dificuldade em encontrar a causa.Esta situação também é chamada de transtorno de somatização, e é comum em pessoas ansiosas e depressivas, por isso, para o adequado tratamento é fundamental a realização de psicoterapia, além do acompanhamento com o psiquiatra, que poderá indicar medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos para ajudar a aliviar o problema.

Dor no peito pode ser causada por ansiedade


Doenças psicossomáticas mais comuns
Cada pessoa pode manifestar fisicamente as suas tensões emocionais em diferentes órgãos, podendo simular ou piorar muitas doenças. Os principais exemplos são:

Estômago: dor e queimação no estômago, sensação de enjoo, piora de gastrites e úlceras gástricas;
Intestino: diarréia, prisão de ventre;
Garganta: sensação de nó na garganta, irritações mais fáceis constantes na garganta e amígdalas;
Pulmões: sensações de falta de ar e sufocamento, podendo simular doenças pulmonares ou cardíacas;
Músculos e articulações: tensão, contraturas e dores musculares;
Coração e circulação: sensação de dores no peito, que pode, até, ser confundida com infarto, além de palpitações, surgimento ou piora da pressão alta;
Rins e bexiga: sensação de dor ou dificuldade para urinar, que pode imitar doenças urológicas;
Pele: coceira, ardência ou formigamentos;
Região íntima: piora da impotência e diminuição do desejo sexual, dificuldade para engravidar e alterações do ciclo menstrual;
Sistema nervoso: crises de dor de cabeça, enxaqueca, alterações da visão, do equilíbrio, da sensibilidade (dormências, formigamentos) e da motricidade, podendo simular doenças neurológicas.
A pessoa com transtorno de somatização pode sofrer por muitos meses ou anos com estes sintomas até que se descubra a causa. Confira mais os sintomas que podem surgir nas doenças psicossomáticas.

Além disso, existem doenças que podem ser desencadeadas ou pioradas por situações de estresse, principalmente doenças inflamatórias, como artrite reumatóide, ou doenças como fibromialgia ou síndrome do intestino irritável, por exemplo.

Como confirmar
O diagnóstico de uma doença psicossomática deve ser feito por um psiquiatra, mas um clínico geral ou outro especialista podem apontar esta possibilidade, porque excluem a presença de outras doenças através do exame físico e de laboratório.

A presença dos principais sintomas ajudam a identificar o problema, e são coração acelerado, tremores, boca seca, sensação de falta de ar e de nó na garganta, e podem ser mais ou menos intensos de acordo com piora ou melhora do estado emocional de cada pessoa. Para confirmar este transtorno, o médico irá identificar na sua avaliação a existência de pelo menos 4 sintomas, sendo que os mais comuns são os gastrointestinais, os que imitam doenças neurológicas ou que afeta a região íntima.

Doença psicossomática: sintomas, causas e principais exemplos

O que causa a doença psicossomática
Existem diversas situações que facilitam o desenvolvimento da somatização, como depressão, ansiedade e estresse. As pessoas mais afetas são as que sofrem situações como:

Desgaste profissional e carga horária de trabalho exagerada afetam, principalmente, pessoas que trabalham com o público como professores, vendedores e profissionais de saúde, mas estudantes e desempregados também podem sofrer com estas complicações;
Trauma na infância ou após acontecimentos marcantes, além de conflitos de família são algumas situações que podem deixar a pessoa com medo e desmotivada para seguir em frente;
Situações de violência psicológica e de desmotivação, como acontece nos casos de violência doméstica e bullying;
Muita ansiedade e tristeza em pessoas que não compartilham ou conversam sobre seus problemas.
Não procurar tratamento para estas situações, por dificuldade em buscar ajuda ou por achar que é uma situação normal, pode agravar os sintomas ou causar doenças físicas.

Como é feito o tratamento
O tratamento para estas doenças pode envolver o uso de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e anti-histamínicos para aliviar seus sintomas, no entanto, é importante o acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra, para aprender a controlar as emoções, e tratar a verdadeira causa do problema.

Antidepressivos, como sertralina ou fluoxetina, e ansiolíticos, como clonazepam, por exemplo, prescritos pelo psiquiatra, ajudam a acalmar e diminuir a ansiedade, e sessões de psicoterapia são importantes para ajudar na resolução de conflitos internos.

Algumas medidas simples e naturais também podem ajudar a lidar com os problemas emocionais, como tomar chás calmantes de camomila e valeriana, tirar férias para descansar a mente e procurar resolver um problema de cada vez. Fazer algum tipo de exercício físico como caminhada, corrida, yoga ou pilates também pode ajudar a promover o bem-estar.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Os 16 transtornos mentais mais comun



Os 16 transtornos mentais mais comuns

Os diagnósticos de transtornos mentais são bastante comuns atualmente e todo mundo sabe ou já ouviu falar sobre o que é depressão, ansiedade, bulimia, e assim por diante.
Essas psicopatologias afetam um grande número de pessoas e, por isso, os especialistas dizem que uma em cada três pessoas já sofreu, sofre ou sofrerá algum tipo de transtorno mental durante a vida.





Mas, quais são os transtornos mais comuns? Quais são as que afetam um maior número de pessoas?

Este artigo nos traz uma breve explicação dos transtornos mentais mais comuns.

1. Transtornos de Ansiedade
Ansiedade é uma reação normal que temos quando estamos diante de situações de estresse e incerteza. Mas o transtorno de ansiedade é diagnosticado quando vários sintomas ansiosos causam desconforto ou algum grau de comprometimento funcional na vida da pessoa. Uma pessoa com transtorno de ansiedade pode ter dificuldades em diferentes áreas da vida: nos relacionamentos sociais e familiares, no trabalho, na escola, etc. Existem diferentes tipos de transtornos de ansiedade:

1.1. O Ataque de Pânico




O ataque de pânico é um súbito início de medo ou de terror intenso, muitas vezes, vem associado com sentimentos de morte iminente. Os sintomas incluem falta de ar, palpitações, dor no peito e desconforto.

1.2. Os Transtornos Fóbicos
Muitas pessoas admitem ter medo de cobras ou aranhas, mas conseguem manter esse medo sob controle. A pessoa que sofre uma fobia não é capaz de controlar o medo. Estes sentem um medo irracional quando se deparam com um objeto, um animal ou uma situação que estimula sua fobia. Geralmente acabam desenvolvendo um comportamento de evitação.
Existem diferentes estímulos fóbicos que desencadeiam esse medo irracional: viajar de avião, dirigir um carro, elevadores, palhaços, dentistas, sangue, tempestades, etc. As mais comuns são:

1.2.1. A Fobia Social
A fobia social é um transtorno de ansiedade muito comum, e não deve ser confundido com timidez. Se trata de um forte medo irracional de situações de interação social. Quem sofre deste distúrbio sente extrema ansiedade pela possibilidade de ser julgado pelos outros, de ser o centro das atenções, de ser criticado ou humilhado e pode sentir esse medo até mesmo ao falar no telefone. Eles simplesmente não conseguem fazer apresentações em público, comer em restaurantes ou na frente de alguém, ir a eventos sociais, conhecer novas pessoas…

1.2.2. Agorafobia




Agorafobia é geralmente definida pelo medo irracional de espaços abertos, como grandes avenidas, parques e ambientes naturais. Mas essa definição não está inteiramente correta. Na realidade o estímulo fóbico ocorre por meio do medo irracional de ter um ataque de ansiedade nesses lugares, onde pode ser difícil, embaraçoso ou constrangedor escapar, ou onde não é possível receber ajuda.

1.3. O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
Esse transtorno ocorre quando a pessoa foi exposta a um evento traumático que lhe causou uma experiência psicológica estressante ou de incapacidade. Os sintomas incluem pesadelos, sentimentos de raiva, irritabilidade, cansaço emocional, isolamento, entre outros e, geralmente ocorrem quando a pessoa revive o evento traumático. A pessoa procura evitar situações ou atividades que a faz se lembrar do que causou o trauma.

1.4. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
É uma condição na qual o indivíduo experimenta pensamentos, idéias ou imagens intrusivas. Por ser um transtorno de ansiedade, está associado a sentimentos de medo, angústia e estresse constantes, tornando-se um problema no o dia a dia da pessoa, afetando negativamente a qualidade de vida dela.
Os pensamentos que causam sofrimento (obsessões) fazem com que a pessoa realize certos rituais ou ações (compulsões) para reduzir a ansiedade e se sentir melhor.
As obsessões incluem o medo de se contaminar, sentimentos de dúvida (por exemplo, será que eu desliguei o gás?), Pensamentos de fazer mal a alguém, pensamentos que vão contra as crenças religiosas da pessoa, entre outros. Algumas compulsões incluem: verificar, contar, lavar, organizar repetidamente as coisas e assim por diante.

1.5. O Transtorno de Ansiedade Generalizada
Preocupar-se de vez em quando é um comportamento normal, mas quando isso causa ansiedade de forma contínua afetando e interferindo a vida normal de uma pessoa, é possível que ela sofra do transtorno de ansiedade generalizada.
Esse transtorno se caracteriza pela preocupação e ansiedade crônica. É como se você sempre tivesse algo para se preocupar: possíveis problemas na escola, no trabalho ou no relacionamento, um possível acidente quando sair de casa, etc.
Os sintomas incluem náuseas, fadiga, tensão muscular, dificuldade de concentração, problemas de sono, entre outros.

2. O Transtorno de Humor
Existem diferentes tipos de transtorno de humor e, como o próprio nome sugere, sua principal característica é a alteração de humor do indivíduo. Os mais comuns são:

2.1. O Transtorno Bipolar




O transtorno bipolar pode afetar a forma como uma pessoa se sente, pensa e age. É caracterizado pelas alterações de humor exageradas e vai muito além de uma simples mudança de humor ou uma instabilidade emocional. Os ciclos de transtorno bipolar podem durar dias, semanas ou meses, prejudicando seriamente o trabalho e as relações sociais da pessoa.
O distúrbio bipolar raramente pode ser tratado sem medicação, pois é necessário estabilizar o humor do paciente. Durante os episódios de mania, a pessoa pode até mesmo deixar o seu emprego, aumentar suas dívidas, e se sentir cheio de energia apesar de ter dormido apenas duas horas por dia. Durante os episódios depressivos, a mesma pessoa não consegue nem sequer sair da cama. Existem diferentes tipos de transtorno bipolar, e também há uma versão mais leve do transtorno, chamado ciclotimia.

2.2. O Transtorno depressivo
Muitas pessoas se sentem deprimidas em alguns momentos de suas vidas. Sentimentos de decepção, frustração e até mesmo de desespero são normais diante de uma decepção e podem durar vários dias antes de ir desaparecendo gradualmente.
Mas, para algumas pessoas, esses sentimentos duram meses ou anos, causando sérios problemas no seu dia a dia.
A depressão é uma psicopatologia grave e debilitante, e afeta a maneira como uma pessoa se sente, pensa e age. Pode causar tanto sintomas físicos como psicológicos. Por exemplo: problemas de digestão, problemas de sono, mal-estar, fadiga, etc.

3. Transtorno Alimentar
Existem diferentes tipos de transtornos alimentares. Os mais comuns são:

3.1. Anorexia Nervosa
A anorexia se caracteriza pela obsessão do controle da quantidade de comida que se consume. Um de seus sintomas mais característico é a distorção da imagem corporal. Pessoas que sofrem de anorexia restringem a ingestão de alimentos fazendo dietas, jejuns e até mesmo exercícios físicos excessivos. Dificilmente comem e o pouco de alimento que ingerem lhes provoca uma intensa sensação de desconforto.

3.2. Bulimia Nervosa
É um transtorno do comportamento alimentar caracterizado por padrões alimentares anormais, com episódios de ingestão de alimentos em massa, seguido por manobras que procuram eliminar as calorias (indução de vômitos, laxante, etc.). Após esses episódios, é comum que a pessoa se sinta triste, mal humorada e tenha sentimentos de auto compaixão.

3.3. Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica
É uma doença grave onde a pessoa consome com freqüência grandes quantidades de alimentos e só depois se dá conta de que perdeu completamente o controle durante a compulsão. Depois de comer em excesso, a pessoa se sente ansiosa e angustiada e daí aparece a preocupação com o peso.

4. Transtornos Psicóticos
São psicopatologias graves em que as pessoas perdem o contato com a realidade. Dois dos principais sintomas são os delírios e as alucinações. Os delírios são crenças falsas, como a idéia de que alguém está seguindo. Alucinações são percepções falsas, tais como ouvir, ver ou sentir algo que não existe.
Ao contrário dos delírios, que são equívocos da realidade sobre algo existente ou um objeto, ou seja, uma distorção de um estímulo externo, as alucinações são totalmente inventadas pela mente e não são produto da distorção de nenhum objeto presente, percebe-se algo sem levar em conta os estímulos externos. Por exemplo, ouvir vozes que saem de um plugue.
Os distúrbios psicóticos mais comuns são:

4.1. O Transtorno Delirante
O Transtorno delirante ou paranóia é um transtorno psicótico caracterizado por uma ou várias idéias delirantes. Onde essas pessoas estão totalmente convencidas de coisas que não são verdadeiras. Por exemplo, que alguém lhes persegue para prejudicá-los.

4.2. Esquizofrenia
A esquizofrenia é outro transtorno psicótico, mas neste caso, a pessoa sofre alucinações e pensamentos perturbantes que a isolam de atividades sociais. A esquizofrenia é uma doença muito grave, mas há tratamentos bastante eficazes para que esses pacientes possam desfrutar sua vida da melhor forma possível.

5. Os transtornos de personalidade
Um transtorno de personalidade é um padrão rígido e permanente no comportamento de uma pessoa, que gera desconforto, dificuldades em seus relacionamentos e em tudo a sua volta. Os transtornos de personalidade começam na adolescência ou início da idade adulta.
Os mais comuns são:

5.1. Transtorno Personalidade Borderline (TPB)
O transtorno de personalidade borderline se caracteriza por uma personalidade fraca, que muda continuamente e duvida de tudo. Os momentos de calma podem se tornar, instantaneamente, em momentos de raiva, ansiedade ou desespero. Essas pessoas vivem suas emoções ao máximo, e seus relacionamentos amorosos são intensos, pois eles tendem a idolatrar a outra pessoa ao extremo.
Alguns de seus sintomas incluem: uma raiva intensa junto com a incapacidade de controlá-la, esforços frenéticos para evitar o abandono real ou imaginário, alternância entre extremos de idealização e desvalorização nas relações interpessoais, auto-imagem instável e sentimentos crônicos de vazio.

5.2. Transtorno de Personalidade Anti-Social (TPAS)
Mais conhecido como psicopatia ou sociopatia, se caracteriza pela tendência de não interagir na sociedade. Os diferentes sintomas e comportamentos que caracterizam o TPAS incluem: roubo, agressão, tendência à solidão, violência, mentiras… Além disso, as pessoas afetadas por esse transtorno tendem a serem tímidas, deprimidas ou depressivas e sentem ansiedade social devido ao medo de serem rejeitadas. Apesar disso, a terapia psicológica é muito eficaz no tratamento dos problemas de anti-sociais.

10 Sinais para identificar um psicopata

Ao ouvir a palavra "psicopata", muita gente pensa nos personagens perigosos que aparecem em filmes ou novelas. Mas essas pessoas estão por aí, convivendo conosco na vida real. Contudo, esse desvio de comportamento é observado em apenas 1% da população mundial.
Incrível.club e o time de psicólogos do Psych2Go sugerem que você observe a si mesmo e aqueles ao seu redor para aprender algumas coisas interessantes sobre o assunto. E, claro, se quiser ter mais clareza sobre o tema, procure um profissional da área.
Os psicopatas não conhecem sentimentos como compaixão, empatia, confiança e perdão. Ao mesmo tempo, sabem como usar a vulnerabilidade alheia sem se importar com possíveis danos que podem provocar.
Estas pessoas são especialistas em intrigas e manipulações. Enquanto há quem manipule sem querer, sem sequer perceber, os psicopatas manipulam apenas para tirar algum proveito da situação, aproveitando o processo.
Os psicopatas costumam ser inconsistentes em seus atos. Eles colocam o próprio desejo acima de tudo. E nunca se consideram responsáveis por seus erros com relação a dinheiro ou outras escolhas equivocadas. Imediatamente, culpa seu interlocutor pelos seus próprios erros, tirando o outro do sério.
Aqui, vemos o narcisismo na mais negativa de suas manifestações. Nos psicopatas, a certeza de sua própria supremacia vem junto com a indiferença que sente em relação aos outros e com o sentimento de grandeza, que frequentemente é baseado apenas em ilusões. No entanto, quando um psicopata tem talento de verdade, suas ambições fazem com que consiga conquistar até o impossível.
Para eles, as mentiras são algo comum. Pessoas assim têm várias facetas. Os atos de um psicopata não vão de acordo com suas próprias palavras. Eles mentem para todo mundo e nem sequer escondem os fatos.
Os psicopatas costumam ser super charmosos. E muita gente nem percebe que caiu na armadilha desses "cativantes intelectuais". Eles elogiam e, se necessário, podem até fazer um brilhante discurso capaz de deixar qualquer um encantado. Mas não espere manter uma conversa sincera com eles.
Pessoas assim acreditam que as normas de comportamento, os valores morais e as leis jurídicas não fazem sentido. E se não fazem sentido, não há problema em roubar, quebrar regras de convivência e enganar. Eles adoram pisar nos outros.
Os psicopatas precisam sentir adrenalina o tempo todo. Quando isso não acontece, ficam entediados. Na busca por novas aventuras, eles podem até ofender alguém ou fazer algo repugnante. Se sentem atraídos por situações estressantes. Para eles, a melhor opção sempre é praticar todo e qualquer esporte radical.
Os primeiros exemplos de bullying podem ser observados desde os primeiros anos da escola. São os psicopatas que querem sempre agredir física ou psicologicamente outras crianças. Quando crescem, os agressores miram nos colegas de trabalho ou nos vizinhos. As vítimas são geralmente pessoas amáveis que não sabem dizer "não" ou aquelas de quem o psicopata sente inveja.
O poder é o maior sonho dos psicopatas. Todos eles procuram por isso. Mas não estamos falando de um poder justo, e sim parasitário. Eles se sentem por cima quando têm todo o controle em suas mãos, podendo dominar, contratar ou demitir quem quer que seja, só para se satisfazer.
Foto de abertura Psych2Go 

Conheça as características de um psicopata


Psicopata é a designação atribuída a um indivíduo com um padrão comportamental e/ou traço de personalidade, caracterizada em parte por um comportamento antissocial, diminuição da capacidade de empatia/remorso e baixo controle comportamental ou, por outro, pela presença de uma atitude de dominância desmedida. Esse tipo de comportamento agonista é relacionado com a ocorrência de delinquência, crime, falta de remorso e dominância, mas também é associado com competência social e liderança. A psicopatia, descrita como um padrão de alta ocorrência de comportamentos violentos e manipulatórios, é frequentemente considerada uma expressão patológica da agressão instrumental, além da falta de remorso e de empatia.[1]

De maneira geral, nos homens, o transtorno tende a ser mais evidente antes dos 15 anos de idade, e nas mulheres pode passar despercebido por muito tempo, principalmente porque as mulheres psicopatas parecem ser mais discretas e menos impulsivas que os homens,[2] e por se tratar de um transtorno de personalidade, o distúrbio tem eclosão evidente no final da adolescência ou começo da idade adulta, por volta dos 18 anos e geralmente acompanha por toda a vida.

Diagnóstico Editar
A psicopatia é um conceito controverso, e diferentes grupos e associações têm proposto critérios diferenciados de diagnose. Seus aspectos mais característicos foram identificados primeiramente em prisioneiros e pacientes de manicômios judiciários, mas mais tarde se ampliou o escopo da avaliação para todos os tipos de população, uma vez que alguns traços de psicopatia podem ser encontrados em qualquer indivíduo.[3] Critérios diagnósticos pelo DSM-IV-TR para transtorno de personalidade antissocial (F60.2/301.7) [4]:

A. Um padrão pervasivo de desrespeito e violação aos direitos dos outros, que ocorre desde os 15 anos, como indicado por pelo menos três dos seguintes critérios:
1. Fracasso em conformar-se às normas sociais com relação a comportamentos legais, indicado pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção;
2. Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro;
3. Irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas; porém, paradoxalmente, têm fama e geralmente agem de forma bem comportada.
4. Desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia;
5. Irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou honrar obrigações financeiras;
6. Ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado outra pessoa.
7. Comportamento sexual exacerbado e inadequado, via de regra com vários parceiros, sem nenhuma ligação afetiva;
8. Agressividade contra animais domésticos;
9. Desrespeito e desprezo por ambientes familiares;
B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade.
C. Existem evidências de Transtorno de Conduta com início antes dos 15 anos de idade.
D. A ocorrência do comportamento antissocial não se dá exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou Episódio Maníaco.