quarta-feira, 7 de setembro de 2022

 🛐 Palavra do Dia 

"Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?'" (Mateus 18:21)


Vemos em José o retrato de um sujeito maltratado. Seus irmãos lhe haviam feito tudo que era tipo de maldade. Traíram-no, mesmo sendo sangue do sangue deles e o venderam como escravo.

Porém, mediante uma sequência espantosa de acontecimentos dirigidos pela mão de Deus, José se tornou o segundo homem mais poderoso do mundo naquele momento da história.

Um dia, seus irmãos - os mesmos que o haviam traído - foram trazidos diante dele. Com uma palavra dele, poderiam ter-se tornado irmãos decapitados. Essa poderia ser a hora da vingança de José.

Eu adoro, entretanto, o que ele disse: "Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus? Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos" (Gênesis 50:19-20).

Os irmãos de José mereciam ser perdoados? Não. Mas se seguirmos esse tipo de raciocínio, temos de nos perguntar: "Merecemos ser perdoados por Deus?" Não. Por isso devemos perdoar como Deus nos perdoou.

Não adianta hastear a bandeira branca e ficar lembrando o momento em que isso aconteceu. Deixe para lá. Perdoe. Esqueça. Deixe para trás. Siga adiante.

Se você se recusar a perdoar as pessoas que lhe fizeram mal, vai tornar-se uma pessoa amarga. O problema da amargura é que contamina as pessoas ao redor (ver Hebreus12:14-15).

Se alguém pecou contra você, aprenda a perdoar. Sei que não é fácil, mas, ao perdoar, você liberta um prisioneiro: você mesmo.

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