🛐 AS RIQUEZAS DA GLORIOSA HERANÇA ETERNA!
Galardão é sinônimo de prêmio. E o verso nos diz que aqueles que têm humildade e temor a DEUS são galardoados com riquezas, honra e vida. Os pressupostos do prêmio são, portanto, a humildade e o temor a DEUS. Sem estes requisitos, parece, não há recompensa alguma. Humildade, entretanto, não é pobreza, simplicidade, falta de conhecimento/inteligência ou de traquejo social, mas, sim, um estado de espírito sereno do coração, quando este está inteiramente voltado para DEUS, e disposto a ouvi-Lo e segui-Lo, sem quaisquer “reservas mentais”. E o temor do SENHOR é a consciência plena de que DEUS Pai é o Criador, Soberano e Santo, o Único a quem devemos zelo e obediência, com reverência, paixão e sujeição, em Amor. Porém, mesmo à vista da presença desses requisitos, vemos, por vezes, pessoas, crentes em JESUS, humildes e tementes a DEUS, aparentemente pobres, sem honra e sem vida. Como pode ser isto? É isto possível?
Creio que não seja esta a questão, e o verso fala somente de coisas intrínsecas, internas, extremamente particulares. Nada do verso é exterior, mundano, aparente, ou visível, mas, sim, algo que ocorre “dentro das fronteiras da intimidade” de DEUS com a pessoa. Toda a “satisfação” do prêmio é pessoal e intransferível, e se desenrola no âmago, na alma, no coração, sendo o “mais concreto dos sentimentos abstratos”, se é que é possível colocar a coisa toda assim. No Mundo as coisas se nos apresentam por obra dos homens, e são transitórias; contudo, as coisas do Céu são eternas, e nos as sentimos em nós, não as vendo, mas, descrevendo-as aos outros, tentamos, no mais das vezes, dar-lhes contornos de coisas visíveis e palpáveis, com o fim de explicá-las. Claro que isso não é possível…
Por este prisma, pois, riquezas não são bens materiais ou dinheiro. Honra não é admiração ou eventuais elogios de nossos semelhantes, por ato ou fato, que tenham como alvo a nossa própria pessoa (ou ego). Vida não é a mera existência nossa, ou mais tempo de vida, ou, ainda, o nosso cotidiano. O verso trata de riquezas, honra e vida celestiais. Coisas que não se veem, comumente, com os olhos naturais, mas, sim, coisas que se sentem, patentes e pulsantes, dentro de nós mesmos, que se “veem” com os “olhos do coração e da alma”.
Estes três elementos do verso (riquezas, honra e vida), quando mundanos, são situações e estados provisórios por natureza. A transitoriedade é a marca de cada um deles. Então por que DEUS se daria ao trabalho de nos dar tais coisas, vendo-nos humildes e tementes a Ele, se tais coisas tivessem prazo certo e fim? Precisamos de outro enfoque. Se olharmos o verso com “olhos espirituais”, então, a coisa toda muda de figura. A partir daí podemos entender que as riquezas, a honra e a vida do verso são prêmios especiais de DEUS, celestiais, não deste mundo: a riqueza de conhecê-Lo, de ter contato com a Sua Sabedoria, e de saber que Ele nos guarda e protege, vela por nós, estando sempre perto; a honra de ser conhecido e amado pelo Criador, de ser Seu filho, remido e regenerado por Ele, em JESUS; e a vida, vida essa abundante, agradável, que se renova a cada manhã e dia, uma realidade de todos nós, e a Vida Eterna, sem fim, na Sua augusta e bendita PRESENÇA.
- Que DEUS te abençoe e te conceda um Domingo de muita Paz, Amor e Saúde, à você e sua Família!!! 🙏
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