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quarta-feira, 8 de março de 2017
terça-feira, 7 de março de 2017
Comissão isenta pessoas com deficiência de impostos por tecnológicos importados
Isenção vale para casos em que não existam produtos similares produzidos no Brasil
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou proposta que isenta as pessoas com deficiência do pagamento de impostos na compra de computadores pessoais, smartphones, tablets, notebooks, modems e acessórios importados, desde que não exista algo similar produzido no Brasil.
Um dos autores da proposta (PL 1949/15), o deputado Aureo (SD-RJ), explica como a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação pode ajudar quem precisa de aparelhos mais adaptados.
"Hoje um smartphone facilita a vida de um usuário comum sem ser deficiente. Você imagina um deficiente que tem acesso ao transporte pelo smartphone, por um comando de voz poder chamar um táxi, ou outro veículo, um Uber, que está hoje essa grande discussão na Câmara. Poder usar vários aplicativos que beneficiam sua vida no dia a dia.”
O texto final da comissão foi apresentado pela relatora, deputada Zenaide Maia (PR-RN), que delimitou a isenção a pessoas com deficiência que tenham impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.
O projeto que isenta as pessoas com deficiência do pagamento de impostos na compra de produtos importados de tecnologia ainda será votado pelas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Marcello Larcher.
Acessibilidade
EXEMPLOS DE FALSA ACESSIBILIDADE
Para nossa sorte, os tempos mudaram. Novos ventos trouxeram à sociedade a consciência de que deficiência limita, mas o motivo real não é a condição física do deficiente. A limitação é imposta pela falta de acesso a lugares com boa infraestrutura, que envolvam adaptações internas e externas. E vamos combinar que estamos todos aceitando quem estabeleceu arbitrariamente esta condição. Concluída esta etapa de conscientização, a questão agora é outra: o que significa hoje o termo acessibilidade?
Simples. Atualmente ele é sinônimo de falcessibilidade. Inclui uma rampa, um elevador, uma vaga no estacionamento, uma porta de banheiro maior! Mas está longe ainda de priorizar calçadas e incluir estruturas que tornem possível o acesso de cadeirantes a todos os lugares do ambiente. É revoltante olhar um ônibus com um adesivo enorme que indica acessibilidade e descobrir que a cadeira de rodas entra pela porta, porém não passa no corredor, que é estreito demais. Ou então encontrar aquela rampa linda que leva a uma escada. A acessibilidade esta lá, porém não significa que esteja sendo eficiente.
Ainda bem que tem rampa!
Esta situação é mais comum do que imaginamos. Salvo pouquíssimas exceções, o que vemos em restaurantes, lanchonetes, universidades, bibliotecas... são adaptações mal feitas que mascaram o problema e nos fazem crer que estamos em um ambiente adaptado. Aceitar esta condição porque o prédio é antigo e a reforma teria um alto custo, já é difícil, agora aceitar que construções atuais sigam o mesmo caminho, é no mínimo incoerente.
A verdadeira inclusão de pessoas com qualquer tipo e grau de deficiência só será possível quando todos estiverem atentos à questão e conscientes de que não há barreiras naturais, porém estruturais. Os problemas de acessibilidade seriam facilmente resolvidos simplesmente se lançássemos um olhar diferente para a sociedade que nos cerca e para as relações que nos permeiam. Tornar todos os lugares de um ambiente acessível é garantir igualdade de direitos.
Essa aí só dá para subir guinchado!
Uma mudança de postura parece estar a caminho, mas ela demandará tempo e custo. Duas palavras que já nos desanimam. Mas, sinceramente, sou otimista por natureza e acredito que em breve estaremos discutindo outras questões que vão além de se fazer uma porta maior ou se colocar uma rampa no lugar de um degrau. Acredito na quebra de paradigmas enraizados em nosso modo de pensar e de enxergar o nosso semelhante. Quero ser a primeira a sorrir ao acordar e perceber que são novos tempos, que todos vivemos dias melhores. Que o preconceito, o descaso e, sobretudo, o desconhecimento deram lugar a igualdade, ao respeito e ao amor. Sou demasiadamente sonhadora? Talvez. Mas antes de qualquer coisa sou demasiadamente humana para aceitar que as coisas continuem como estão.
Fernanda Ribeiro
Estudante de Física
segunda-feira, 6 de março de 2017
SEGURIDADE SOCIAL: DEFICIENTE SERÁ IDOSO AOS 50 ANOS
O texto original, de autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), determina que a pessoa com deficiência seja considerada idosa com idade igual ou superior a 45 anos.
A proposta modifica o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03), que considera idosa a pessoa a partir dos 60 anos. O projeto aprovado, na prática, estende a rede de proteção do estatuto aos deficientes quando estes completarem 50 anos.
Envelhecimento precoce
O projeto, segundo a deputada, é um reconhecimento de que as pessoas com deficiência sofrem envelhecimento prematuro e devem ser tratadas de forma diferente dos que não tem deficiência.
“Se as limitações funcionais ou as doenças associadas ao envelhecimento afetam as pessoas sem deficiência por volta dos 70 anos, as pessoas com deficiência experimentam essas situações cerca de 20 a 25 anos mais cedo”, disse Zanotto.
Ela lembrou que a redução da idade para o deficiente ser classificado como idoso foi defendida em audiência pública realizada na Câmara.
A versão aprovada na Comissão de Seguridade determina ainda que o limite de idade (50 anos ou mais) para ser considerado idoso poderá ser reduzido mediante avaliação feita com base nos critérios estabelecidos pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15).
O estatuto determina que a avaliação da deficiência será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará, entre outros aspectos, os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; e a limitação no desempenho de atividades.
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora nas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Cenário MT
Descoberta pode levar a diagnósticos precoces e a terapias mais eficientes para crianças com autismo
Aumento incomum do volume do cérebro no primeiro ano de vida pode prever risco de desenvolvimento de autismo, segundo estudo (Foto: CDC/ Julia Whitney, Stephen Griffin)
Exames cerebrais de ressonância magnética podem detectar autismo antes que qualquer sintoma comece a surgir, afirmam pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Atualmente, as crianças podem ser diagnosticadas a partir dos dois anos de idade, mas, em geral, isso costuma ocorrer mais tarde.
O estudo, publicado na revista "Nature", entretanto, mostra que as origens do autismo estão bem antes disso - no primeiro de ano de vida.
As descobertas do estudo podem levar a um diagnóstico precoce e até mesmo a terapias imediatas.
De acordo com o levantamento, uma em cada 100 pessoas tem autismo, condição que afeta o comportamento e interação social. A pesquisa analisou 148 crianças, incluindo aquelas com alto risco de autismo porque tinham irmãos mais velhos com o distúrbio. Todos foram submetidos a exames de ressonância magnética aos seis, 12 e 24 meses de vida.
O estudo revelou diferenças iniciais no córtex cerebral, a parte do cérebro responsável por funções de alto nível - como linguagem por exemplo - em crianças que depois viriam a ser diagnosticadas com autismo.
"Muito cedo, no primeiro ano de vida, vemos diferenças de área de superfície do cérebro que precedem os sintomas que as pessoas associam tradicionalmente com autismo", disse à BBC o médico Heather Hazlett, um dos pesquisadores da Universidade da Carolina Norte.
"Os exames indicam que essas diferenças do cérebro podem ocorrer em crianças com alto risco de autismo", afirma Hazlett. O estudo abre possibilidades para avanços na forma que a doença é tratado e diagnosticada.
Escaneamentos do cérebro de bebês, particularmente em famílias de alto risco, podem levar a um diagnóstico precoce. Acredita-se que, a longo prazo, possam surgir exames de DNA, aplicáveis a todas as crianças, capazes de identificar aquelas em que o risco de ter autismo é alto.
Com a doença diagnosticada cedo, é possível implantar antes terapias comportamentais - como treinar pais a interagir com o filho autista - em busca de resultados mais eficientes.
Intervenção precoce
Outro pesquisador do projeto, Joseph Piven, diz que agora pode ser possível identificar crianças propensas a ter autismo. "Isso nos permite intervir antes que apareçam os comportamentos da doença. Há amplo consenso de que há mais impacto antes que os sintomas tenham se consolidado. O resultado dessa pesquisa é muito promissor", afirmou.
Com a descoberta, os pesquisadores afirmam ser possível prever quais crianças desenvolverão autismo com 80% de precisão.
"É possível que a varredura feita através de ressonância magnética (MRI, sigla em inglês) possa ajudar as famílias que já têm uma criança autista para acessar o diagnóstico anterior de crianças subsequentes. Isso significaria que essas crianças poderiam receber o apoio certo tão cedo quanto possível", diz Carol Povey, diretora da Sociedade Nacional de Autistas da Grã-Bretanha.
A especialista afirma, no entanto, que o autismo pode se manifestar de diferentes maneiras e "nenhum teste único poderia ser capaz de identificar o potencial de autismo em todas as crianças".
Fonte: G1
Exames cerebrais de ressonância magnética podem detectar autismo antes que qualquer sintoma comece a surgir, afirmam pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Atualmente, as crianças podem ser diagnosticadas a partir dos dois anos de idade, mas, em geral, isso costuma ocorrer mais tarde.
O estudo, publicado na revista "Nature", entretanto, mostra que as origens do autismo estão bem antes disso - no primeiro de ano de vida.
As descobertas do estudo podem levar a um diagnóstico precoce e até mesmo a terapias imediatas.
De acordo com o levantamento, uma em cada 100 pessoas tem autismo, condição que afeta o comportamento e interação social. A pesquisa analisou 148 crianças, incluindo aquelas com alto risco de autismo porque tinham irmãos mais velhos com o distúrbio. Todos foram submetidos a exames de ressonância magnética aos seis, 12 e 24 meses de vida.
O estudo revelou diferenças iniciais no córtex cerebral, a parte do cérebro responsável por funções de alto nível - como linguagem por exemplo - em crianças que depois viriam a ser diagnosticadas com autismo.
"Muito cedo, no primeiro ano de vida, vemos diferenças de área de superfície do cérebro que precedem os sintomas que as pessoas associam tradicionalmente com autismo", disse à BBC o médico Heather Hazlett, um dos pesquisadores da Universidade da Carolina Norte.
"Os exames indicam que essas diferenças do cérebro podem ocorrer em crianças com alto risco de autismo", afirma Hazlett. O estudo abre possibilidades para avanços na forma que a doença é tratado e diagnosticada.
Escaneamentos do cérebro de bebês, particularmente em famílias de alto risco, podem levar a um diagnóstico precoce. Acredita-se que, a longo prazo, possam surgir exames de DNA, aplicáveis a todas as crianças, capazes de identificar aquelas em que o risco de ter autismo é alto.
Com a doença diagnosticada cedo, é possível implantar antes terapias comportamentais - como treinar pais a interagir com o filho autista - em busca de resultados mais eficientes.
Intervenção precoce
Outro pesquisador do projeto, Joseph Piven, diz que agora pode ser possível identificar crianças propensas a ter autismo. "Isso nos permite intervir antes que apareçam os comportamentos da doença. Há amplo consenso de que há mais impacto antes que os sintomas tenham se consolidado. O resultado dessa pesquisa é muito promissor", afirmou.
Com a descoberta, os pesquisadores afirmam ser possível prever quais crianças desenvolverão autismo com 80% de precisão.
"É possível que a varredura feita através de ressonância magnética (MRI, sigla em inglês) possa ajudar as famílias que já têm uma criança autista para acessar o diagnóstico anterior de crianças subsequentes. Isso significaria que essas crianças poderiam receber o apoio certo tão cedo quanto possível", diz Carol Povey, diretora da Sociedade Nacional de Autistas da Grã-Bretanha.
A especialista afirma, no entanto, que o autismo pode se manifestar de diferentes maneiras e "nenhum teste único poderia ser capaz de identificar o potencial de autismo em todas as crianças".
Fonte: G1
DEPRESSÂO
O que a religião e a fé têm a ver com doenças mentais como a depressão? De acordo com estudos de vários especialistas, dentre eles o psiquiatra Paul Kielholz, de Basiléia, Suíça, o aumento do número de pessoas com depressão se deve, em grande parte, à decadência dos costumes e ao afastamento da religião. A depressão afasta o homem de Deus, pois o impede de progredir – finalidade do homem na terra, além do que, tira-lhe a fé e a esperança. Não encontrando saída e não acreditando mais na vida, abandona-se aos caprichos da morte. Em 1996 mais de 33.000 pessoas, vítimas da depressão, tiraram a própria vida, nos Estados Unidos. A depressão não é doença dos fracos e nem sinal de falta de fé. Grandes homens e mulheres da história passaram por esse teste em suas vidas, como Ernest Hemingway, Virginia Woolf, Vincent van Gogh, sem falar nos grandes exemplos da fé. Vejamos algumas frases que eles falaram que mostram aquilo que sentiram: Tristeza: “As minhas lágrimas têm sido o meu alimento” Davi Sensação de perda da fé: “Se você soubesse em que trevas estou mergulhada; não creio na vida eterna, parece-me que depois desta vida mortal não existe mais nada” Desespero: “Hoje senti um forte desejo de sair correndo por aí sem rumo, com vontade de me jogar de uma janela e com tentações fortíssimas de desespero” São Paulo da Cruz, durante sua última doença. Tristeza e sentimento de solidão e desamparo: “Minha alma está triste até a morte” e ainda: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Jesus. Esses exemplos nos provam que não somos piores que ninguém. Se o próprio Filho de Deus quis experimentar o nosso “fundo do poço”, não precisamos ficar envergonhados quando passamos pela experiência da depressão, que não é sinal de fraqueza, mas, muito mais, de insatisfação com o mundo que construímos. Depressão quer dizer: o vazio está aí. É preciso encontrar alguém que sacie nossa fome de eternidade. Nossa existência está cansada das respostas que encontramos por aí facilmente ou que nossos computadores nos dão. A depressão é uma “oportunidade”. É o momento rico de parar para avaliar, para escutar, e, sobretudo, para aprender. Somente se sentindo “por baixo” (depressão=pressão para baixo) é que o homem reconhece que existe alguém maior do que ele e que poderá ajudá-lo, bastando para isso que suplique por essa ajuda, que olhe para o alto e contemple a salvação que só pode vir do Senhor.
Postado por AdriKumura às 10:17
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