terça-feira, 12 de julho de 2022

🛐 Palavra de hoje 

 Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine-se o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice.¨ (1 Coríntios 11:27-28)


Mateus 26 contém um dos eventos mais conhecidos da história da humanidade e, certamente, a mais famosa refeição já realizada, a Última Ceia.

Com os discípulos sentados juntos, Jesus disse: "Tomem e comam; isto é o meu corpo" (verso 26). Ele, então, deu graças e ofereceu-lhes o cálice e disse: "Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados" (versículos 27-28).

Jesus, como sempre fazia, estava falando simbolicamente. Dizer que Ele aqui falava literalmente não se encaixa com as figuras de linguagem que Ele frequentemente usava. Afinal, Jesus disse que Ele era o pão da vida, mas também disse que Ele era a porta.

Assim, não dá para conceber que Cristo seja um pedaço de pão de fato ou uma porta. É óbvio que não. Também não dá para conceber que o pão e o conteúdo do copo sejam realmente o corpo e o sangue de Cristo. Não há nenhuma evidência de um processo sobrenatural que transforme o conteúdo do copo em sangue de Jesus e o pão em sua carne. Portanto, ao participarmos da comunhão, não devemos mistificar excessivamente o que ela representa. Não devemos pensar no pão como carne e o cálice como contendo sangue.

Por outro lado, não podemos menosprezar  a Comunhão como se ela  não significasse nada. As Escrituras claramente nos advertem a respeito de participar da comunhão sem reconhecer o seu significado real (veja 1 Coríntios 11:23-30).

O pão e o fruto da videira não são elementos sagrados em si mesmos, mas representam algo que é sim muito sagrado. Por isso, é com grande respeito e reverência que devemos chegar à mesa da comunhão, reconhecendo nela o símbolo daquilo que Jesus Cristo fez por nós na cruz.

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