quinta-feira, 9 de janeiro de 2025




O que é hipertricose?

Extremamente rara, a hipertricose é uma condição também conhecida como “síndrome do lobisomen”. O paciente que sofre de hipertricose apresenta um crescimento excessivo de pelos em todo o seu corpo, e conforme a doença se desenvolve, apenas seus pés e mãos, em sua parte interna, ficam sem apresentar pelos.

O paciente pode nascer com a hipertricose, sendo que os pelos temporários que os bebês possuem, bem finos e conhecidos como “lanugos” não desaparecem. Mas a hipertricose também pode surgir apenas na vida adulta.

Quais as causas da hipertricose?

Não se sabe, exatamente, o que causa a hipertricose, mas acredita-se que a condição possa ser desencadeada por uma mutação genética. Por isso, é comum que uma ou mais pessoas da mesma família apresentem hipertricose.

Em alguns casos, a hipertricose pode ser adquirida e pode se apresentar em decorrência do uso prolongado de determinados tipos de medicamentos e também por conta do câncer.
Quais os sintomas da hipertricose?

No paciente com hipertricose, pelos surgem em seu corpo em grande quantidade e em diferentes espessuras. Eles podem surgir em pontos onde não existam pêlos, como o centro do rosto e as bochechas e podem ser de um mesmo tipo de pêlo ou não.

Geralmente, o único ponto do corpo do paciente que não possui pêlos são as palmas das mãos e dos pés.

Os pacientes com hipertricose também apresentam, de modo geral, problemas na boca, como doenças da gengiva ou até mesmo a ausência de alguns dentes.
Como é o tratamento da hipertricose?

A hipertricose não tem cura e, para evitar o excesso de pêlos, alguns pacientes realizam procedimentos de remoção de pelos com frequência, como tratamentos a laser ou remoção com cera.

A Rede D’Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.

Ao todo, são mais de 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.


Fonte  Rede D’Or

Minoxidil causa “síndrome do lobisomem” em bebês


Qual é o minoxidil natural?


O óleo essencial de alecrim é um dos ativos presentes em nossa fórmula, sendo considerado o "minoxidil" natural por seus efeitos garantidos no crescimento capilar

: Já ouviu falar em “síndrome do lobisomem”?


Batizada oficialmente de hipertricose, a condição dermatológica rara causa um crescimento excessivo de pelos em diferentes áreas do corpo, podendo ter origem genética ou adquirida.


E voltou às redes sociais recentemente, depois que 11 crianças na Europa a desenvolveram.


O motivo, segundo um estudo? O uso de Minoxidil pelos pais.



"O minoxidil é um medicamento clássico no tratamento da calvície. Na verdade, a gente usava para tratar hipertensão arterial, e viu-se que quem usava esta medicação tinha um aumento na quantidade de fios", explica Thiago Cunha, dermatologista no Espaço Arquétipo.




Em abril de 2023, o Centro de Farmacovigilância de Navarra, na Espanha, soube do caso de um bebê que começou a desenvolver pelos nas costas e pernas ao longo de dois meses.


Depois de descartar doenças e outras possíveis causas, descobriram que o pai usava Minoxidil 5% por via tópica — e estava de licença paternidade cuidando do filho fazia um mês. Assim que suspenderam o uso do Minoxidil, o crescimento dos pelos regrediu até desaparecer.


Segundo boletim apresentado pelo Centro de Farmacovigilância de Navarra, os bebês podem ter absorvido o medicamento pela pele, que é mais permeável nessa fase, ou então por via oral, ao chupar o dedo.



Os pesquisadores alertam que o aparecimento da síndrome do lobisomem em lactantes é grave, já que é consequência da exposição de um grupo etário vulnerável para o qual o medicamento não é indicado.


Tanto é que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já até mandou incluir esse aviso na bula das loções com minoxidil autorizadas na União Europeia.


Mas, segundo especialistas, é possível tratar a calvície sem prejudicar as crianças.


"No caso dos bebês, o risco é mesmo com o uso tópico do Minoxidil. Quando você utiliza o medicamento na via sublingual, ou seja, ele não passa pela absorção intestinal, há uma redução na intensidade desse efeito adverso. Então o Minoxidil na via sublingual provoca menos a hipertricose", diz Thiago Cunha.


Por Deutsche Welle

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