quarta-feira, 22 de março de 2017

Tratamentos para Esclerose Múltipla

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Os tratamentos medicamentosos disponíveis para EM buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos contribuindo para a redução do acúmulo de incapacidade durante a vida do paciente. Além do foco na doença, tratar os sintomas como os urinários e a fadiga é muito importante para qualidade de vida do paciente.
Os medicamentos utilizados na Esclerose Múltipla devem ser indicados pelo médico neurologista que vai analisar caso a caso.

Os medicamentos que visam reduzir a atividade inflamatória e a agressão à mielina, com diminuição dos surtos em intensidade e frequência, contribuindo assim na redução do ganho de incapacidade ao longo dos anos são os chamados imunomoduladores.
Já os medicamentos imunossupressores (que reduzem a atividade ou eficiência do sistema imunológico) também têm ocupado lugar de destaque no tratamento da EM. Entre eles, destacam-se a azatioprina, a ciclosfosfamida, o mitoxantrone, o methotrexate e a ciclosporina.
Para o tratamento dos surtos, utiliza-se a pulsoterapia (administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo) com corticoides sintéticos. O corticoide mais comum é o metilprednisolona, administrado via endovenosa por três ou cinco dias. Geralmente, após a administração venosa, passa-se a utilizar o corticoide via oral (prednisona) por cinco dias ou mais.
Os interferons, juntamente com o acetato de glatirâmer, são utilizados no tratamento da EM para reduzir os surtos e estabilizar a doença. No Brasil estes medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo governo através de farmácias de dispensação de alto custo ou em centros públicos de referência do tratamento da EM mediante relatório médico que confirme a existência da doença.
O interferon beta 1 a é administrado por via subcutânea 3 vezes na semana (Rebif® 22mcg ou 44mcg) ou intramuscular 1 vez por semana (Avonex® 30mcg). O interferon beta 1 b é administrado subcutâneo em dia alternados (Betaferon® 8000UI).
O acetato de glatirâmer (Copaxone® 20mg) deve ser empregado subcutâneo diariamente.
Sintomas muito comuns no inicio do uso destas medicações são: dores de cabeça, dores musculares, febre, fadiga e agravamento de sintomas anteriores. São sintomas transitórios e, na maioria dos casos, podem ser amenizados ao iniciar os medicamentos com doses menores, utilizando-se analgésicos ou deixando as aplicações como a última atividade do dia, sempre de acordo com a orientação de médico.

Tratamento Sintomático

Novas Medicações
– Anticorpos monoclonais:
Um grupo medicamentoso muito utilizado em reumatologia e oncologia. Atualmente, muitas substâncias vêm sendo testadas para Esclerose Múltipla. No mercado, já esta disponível o natalizumabe (Tysabri®), a primeira produzida especificamente para Esclerose Múltipla, cuja indicação é para doença grave, de evolução rápida, refratária a outras terapêuticas. Age na atividade inflamatória, reduzindo surtos e as incapacitações.

– Medicações vias orais:
Fingolimode, cladribina, laquinomod, teriflunomide, fumarato. O fingolimode (Gilenya®) já está disponível no SUS.
Todos esses medicamentos são indicados para minimizar surtos quanto frequência, taxa anual e concomitante acúmulo de incapacitações. Porém, muitas perguntas ainda precisam ser respondidas: quantos efeitos adversos em longo prazo, efeito preventivo, reparador, neuroprotetor, comparativo com tratamentos atuais.

Neurorreabilitação
Aliado ao tratamento medicamentoso, o tratamento reabilitacional é fundamental para reduzir a espasticidade, espasmo, fadiga, depressão entre diversos outros sintomas.
A neurorreabilitação é uma aliada importante do tratamento da Esclerose Múltipla. Além disso, colabora na adaptação e recuperação, quando possível, e prevenção ao longo do tempo de complicações como as deformidades ósseas.
Entre as terapias de neurorreabilitação estão: psicologia, neuropsicologia, fisioterapia, arteterapia, fonoaudiologia, fisioterapia, neurovisão e terapia ocupacional.
Terapias de apoio e complementares
Além das terapias de neurorreabilitação, existem terapias de apoio muito importantes que podem auxiliar no tratamento do paciente de Esclerose Múltipla, aumentando a qualidade de vida. Entre elas, estão: neurologia, psiquiatria, medicina preventiva e urologia.
Já as terapias complementares promovem a harmonia física e espiritual, tratamento o paciente de EM como um todo e auxiliando na melhora da capacidade de realizar atividades do dia a dia. Contribuem com o paciente no aspecto psicológico, melhorando a autoestima, autoconfiança e aceitação. Já no aspecto físico, ajuda a aliviar as dores, melhorando a força e a flexibilidade.
Saiba mais sobre as terapias complementares no site da SPAbem.

Transplante autólogo de células-tronco
O transplante autológico de células-tronco hematopoiéticas (TACT) é um tratamento de imunossupressão de altas doses, ou seja, ele praticamente interrompe a atividade ou a eficiência do sistema imunológico para impedir que o mesmo ataque o sistema nervoso. Após isso, o paciente passa pelo transplante com células-tronco para construir um novo sistema imunológico. Esse novo sistema imunológico fica frágil e o risco de infecções é muito grande. Além disso, o procedimento é extremamente delicado, podendo levar o paciente a óbito.
Por esse motivo, é considerado um tratamento de exceção, indicado em apenas poucos casos. Outro ponto que ainda está em discussão são os seus efeitos em longo prazo, ou seja, ainda não se sabe sobre a frequência dos surtos ou progressão da EM após um tempo considerável da realização do transplante. Também é preciso esclarecer que o TACT não cura a EM, e sim, estabiliza a doença.

ESCLEROSE MÚLTIPLA: OS NOVOS TRATAMENTOS QUE SILENCIAM A DOENÇA


ESCLEROSE MÚLTIPLA: OS NOVOS TRATAMENTOS QUE SILENCIAM A DOENÇA

Não existe cura, mas já se começa a falar em remissão da patologia. As terapias orais e os anticorpos monoclonais, conforme demonstram estudo de extensão, confirmam sua eficácia graças à ausência de surtos e à redução de deficiências.

Tem sido uma longa travessia no deserto de uma doença muito incapacitante que durante décadas pouco se pôde fazer contra a perda da mielina que recobre as fibras nervosas quando ela é atacada pelo próprio organismo. Mas graças aos avanças da medicina, tanto diagnóstica quanto terapêutica, hoje se pode conviver com a esclerose múltipla, durante muitos anos, sem apresentar uma deficiência física, por exemplo. Apesar de não existir cura, cada vez se controla melhor com a ajuda de fármacos modificadores do curso da doença que visam reduzir o número, a frequência, a intensidade dos surtos e a quantidade e volume das lesões que aparecem no cérebro e medula do paciente.

Mais precisamente, durante o 32º Congresso do Comitê Europeu para o Tratamento da EM (ECTRIMS), já se fala de uma nova era na abordagem da doença.

“Nos últimos cinco anos se produziu uma grande mudança nessa doença. Agora se diagnostica de uma forma mais rápida e, graças aos novos tratamentos, estamos realizando uma medicina personalizada. Segundo as características clínicas do paciente e os biomarcadores sanguíneos, é possível conhecer sua evolução, prognóstico e possível resposta aos diversos medicamentos” explica o médico Rafael Arroyo, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário Quirónsalud, de Madrid e do Complexo Hospitalar Ruber Juan Bravo. Compartilha desta opinião o médico Antonio Yusta, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário de Guadalajara, que acrescenta: “todos os tratamentos aprovados vão demonstrando sua eficácia e segurança e, graças a isso, já temos a capacidade de personalizar e individualizar o tratamento. Hoje em dia, a grande vantagem é que temos opções a oferecer”. Um exemplo disso encontramos em dois remédios: teriflunomida e alemtuzumab.

Um ao dia

No caso da teriflunomida, uma terapia oral que se administra uma vez ao dia, a médica Celia Oreja-Guevara, chefe de seção da Unidade de Esclerose Múltipla do Serviço de Neurologia do Hospital Clínico San Carlos de Madrid, explica que “esse é o único tratamento de primeira linha que em dois estudos completamente independentes (Temso e Tower), obteve os mesmos resultados, quer dizer, uma redução de deficiência em 30-35% que se mantém há dez anos”. Segundo os dados que foram apresentados no Congresso, “o medicamento continua sendo seguro, se tolera bem, não aparece nenhum efeito colateral não esperado nem infecções oportunistas, nem maior risco de tumores. Estamos diante de uma doença crônica, o que faz a eficácia e a segurança no tratamento serem chave”, enfatiza Arroyo.

Estes novos tratamentos estão baseados no conceito NEDA (Nenhuma evidência de atividade da doença) “cujo objetivo final é que estes pacientes não tenham nenhum tipo de atividade clínica nem radiológica. Dizer que o paciente está em remissão é dizer que todas as variáveis que temos para medir como está a doença está dando negativo”, assegura o médico José Meca Lallana, neurologista e diretor da Unidade de Esclerose Múltipla do Hospital Universitário Virgen de la Arrixaca, em Murcia. De acordo com a extensão de dez anos do estudo Temso, enfatiza Oreja-Guevara, “seguimos tendo o mesmo número de pacientes livres de atividade clínica e radiológica. Assim mesmo, tem-se visto como a teriflunomida reduz a atrofia a longo prazo e se correlaciona, portanto, com a redução da deficiência”. Outro aspecto importante da teriflunomida é, segundo Meca, que “se comprova como depois de oito anos de tratamento os pacientes que começaram o estudo principal, 63% continuam e apresentam uma taxa de surtos de entorno de 0, 1-0, 2%”.

Dado que a EM se caracteriza porque as células encarregadas de defender o organismo, as células T, atacam e deterioram a mielina, não é de se estranhar que os tratamentos estejam focados a partir dos linfócitos T. No entanto, as últimas pesquisas afirmam que tanto as células T como as B são as responsáveis pelo dano causado pelo processo inflamatório na doença. Nesse sentido, a médica Luisa María Villar, chefe do Serviço de imunologia do Hospital Universitário Ramón y Cajal de Madrid, adverte que “na EM intervém os linfócitos B e T, que são as células chave da resposta imune inata, sobretudo células de micróglia e macrófagos que residem no sistema nervoso central”.

Dois ciclos

O fato de atuar contra esses dois tipos de células tem permitido que, graças aos novos anticorpos monoclonais, o paciente possa, inclusive esquecer-se que está enfermo. Esse é o caso do alemtuzumab, cuja vantagem reside em que sua administração é algo totalmente inovador, pois se dá em dois ciclos. No primeiro, durante cinco dias e, depois de doze meses, o segundo, que consta de mais três dias de tratamento..

“Se segue confirmando a longa duração de sua ação no sentido de que com dois ciclos de tratamento separados em um ano os pacientes estão estáveis, livres de atividades clínica e radiológica por cinco anos. É um dado que não se havia visto nunca antes em nenhum remédio”, explica Arroyo. A eficácia duradoura de alemtuzumab se explica, segundo Oreja-Guevara, “nessa 'repovoação' de linfócitos CD4, CD8 e CD19, que é o que faz com que se mantenha o efeito. Precisamente, os resultados de atrofia em seis anos seguem sendo significativos, porque os pacientes estão estáveis, não há aumento de deficiência e, portanto, podemos falar de remissão da doença”.

A particularidade dessa medicação é que “reprograma o sistema imunológico, de maneira que o paciente possa passar longos períodos de remissão sem se tratar”, acrescenta Villar. No entanto, Meca insiste que “temos que ter muita precaução porque estamos falando que há pacientes que, depois de dois ciclos nunca mais terão que voltar a tratar-se, mas terão que estar assistidos dia a dia porque, em qualquer momento, poderia surgir qualquer problema relacionado com esse “reinício” do sistema imune. Essa prudência sobre a tolerância e segurança se vê compensada por sua tremenda eficácia”.

Pese ao arsenal terapêutico disponível, a realidade mostra que autonomia pra escolha não se tem por igual. “Existem lugares onde se colocam certas dificuldades em poder fazer uma prescrição livre por parte do neurologista. Os custos destes tratamentos são elevados, mas os benefícios que vão ter e o financiamento de custos a longo prazo é um custo efetivo. As autoridades sanitárias, por meio dos conselhos de saúde, farmácias ou hospitais colocam, em alguns lugares, dificuldades para a livre escolha por parte do médico em tratar o paciente com o que nós acreditamos que vá ser o melhor. Essa é uma realidade que temos que defender pela qualidade de vida do paciente”, conclui Arroyo.

Tradução Redação AME - Amigos Múltiplos pela Esclerose

Leia a matéria original em La Razón.

Fonte: La Razón

FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO


FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO
(atualizado em 13/02/2017)

A febre amarela é uma doença causada por um vírus, sendo transmitida por mosquitos.
A doença pode ocorrer nas regiões de matas e nos ambientes silvestres, por esta razão chamada
febre amarela silvestre. Quando a doença ocorre nas cidades é chamada de febre amarela
urbana.
A febre amarela silvestre é transmitida por mosquitos chamados de Haemagogus e
Sabethes. A febre amarela urbana é transmitida pelo Aedes aegypti. Os últimos casos de febre
amarela urbana no Brasil ocorreram em 1942, no Acre. Apesar das duas formas da doença, não há
diferença de sinais e sintomas. Não há relatos de transmissão de febre amarela direta entre
pessoas.
O vírus ocorre em locais de clima tropical, sendo mais comum na América do Sul e na
África. A doença é chamada assim porque o paciente pode ficar com o corpo todo amarelo,
condição chamada de icterícia. Apesar de ser considerado um vírus perigoso, pois pode causar
formas graves e morte, a maioria das pessoas não apresenta sintomas e evolui para a cura.
Risco de adoecer por febre amarela
Qualquer pessoa não vacinada que resida ou viaje para as áreas com risco de transmissão
da doença possui risco de contrair a febre amarela.

Sintomas
A maioria das pessoas que adquire o vírus da febre amarela não apresenta sintomas.
Quando os sintomas aparecem, as pessoas têm febre baixa, dores musculares em todo o
corpo, principalmente nas costas, dor de cabeça, dor nas articulações, náuseas e vômito e
fraqueza.
Esses sintomas duram entre três e quatro dias, podendo desaparecer após. Alguns
pacientes podem ter sintomas mais graves, cerca de 24 horas após a recuperação dos sintomas
mais simples. Existem casos que já começam com sinais bastante graves, atingindo vários órgãos
do corpo, principalmente o fígado e os rins. Os sintomas dessa fase são febre alta, icterícia
(amarelidão) pela inflamação no fígado, vômitos com sangue, urina escura, sangramentos de pele
e olhos avermelhados. Em casos mais graves o paciente pode evoluir muito mal e morrer.

Tratamento
Não existem medicamentos específicos contra o vírus da febre amarela.
Não devem ser utilizados antiinflamatórios e ácido acetilsalicílico (AAS).
As formas graves são tratadas no ambiente hospitalar.
Como evitar a febre amarela
a. Passos para a prevenção de picada do mosquito
 Usar camisas de mangas longas, calças compridas de preferência de cor clara.
 Ficar em lugares fechados com ar condicionado ou que tenham janelas e portas com tela
para evitar a entrada de mosquitos.
 Dormir debaixo de mosquiteiro.
 Evitar o uso de perfumes durante atividades ao ar livre nos ambientes de matas
silvestres.
 Usar repelentes adequados. Quando usados como orientado são seguros e eficazes mesmo
na gestação ou amamentação.
 Sempre seguir as orientações das bulas.
 Evitar uso de produtos com associação de repelente e protetor solar na mesma
formulação.
 Se for usar protetor solar, aplicá-lo antes da aplicação do repelente.
 Para crianças:
 Não usar repelente que tenham o DEET como princípio ativo em crianças com
menos de 2 anos de idade.
 Os repelentes que têm como princípio ativo a icaridina podem ser utilizados em
crianças a partir de 6 meses de idade, dependendo da concentração, conforme
recomendação em bula.
 Vestir as crianças com roupas que cubram braços e pernas.
 Cobrir berços e carrinhos com mosqueteiro impregnado com permetrina.
 Não aplicar repelente nas mãos das crianças.
 Podem-se utilizar roupas impregnadas com permetrina.
 Não usar produtos com permetrina diretamente na pele.
b. Vacinação contra a febre amarela
A forma mais eficaz de evitar a febre amarela é por meio da vacinação. A vacina é feita
de vírus vivo atenuado; isso quer dizer que ele foi enfraquecido para não causar doenças em
pessoas saudáveis. O vírus age estimulando o organismo a produzir a proteção e o efeito aparece
cerca de 10 dias após a 1ª dose. Porém, sempre se deve tomar a dose de reforço.
 Quem deve receber a vacina
A vacina está recomendada apenas para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de
recomendação da vacina. A população que não vive na área de recomendação ou não vai se
dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento. A lista de municípios com
indicação de vacinação, atualizada pelo Ministério da Saúde do Brasil, pode ser acessada pelo
link: http://bit.ly/mun_vacina_fa.
De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde do Brasil, todas as pessoas com
recomendação devem tomar duas doses de vacina ao longo da vida, a partir dos 9 meses de
idade, seguindo as orientações abaixo:
Indicação Esquema
Crianças de 9 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias
de idade
1ª dose: 9 meses e 2ª dose (reforço): 4 anos (intervalo
mínimo de 30 dias entre as doses).
Se a criança não foi vacinada nas idades recomendadas
(9 meses e 4 anos de idade), deverá comparecer no
Serviço de Saúde o quanto antes para avaliação e
vacinação.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Em situações de surto,
vacinação é antecipada para os 6 meses de idade,
devendo ser realizada uma segunda dose aos 9 meses e
um reforço aos 4 anos de idade.
Pessoas acima de 5 anos de idade que receberam
1 dose da vacina antes de completar os 5 anos
1 dose única de reforço, mesmo depois de adulto (com
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses)
Pessoas acima de 5 anos de idade nunca
vacinadas ou sem comprovante de vacinação 1 dose da vacina e 1 dose de reforço após 10 anos
Pessoas acima de 5 anos idade que receberam 2
doses da vacina Imunizado.
Pessoas com mais de 60 anos nunca vacinadas ou
sem comprovante de vacinação Apenas após avaliação médica.
Gestantes (independente do estado vacinal) Avaliar risco/benefício.
Mulheres amamentando crianças <6 br="" meses=""> (independente do estado vacinal materno)
Contraindicado. Em surtos, avaliar risco/benefício
Se recebeu vacina, suspender aleitamento por 28 dias.
Viajantes
Para viajantes internacionais: seguir as recomendações
do Regulamento Sanitário Internacional.
Para viagens dentro do país: vacinar 10 dias antes, no
caso de 1ª vacinação. Se reforço, não há tempo mínimo.
 Quem não pode receber a vacina (contraindicações)
Nem todas as pessoas podem ou devem receber a vacina, necessitando sempre indicação
médica. Algumas situações clínicas aumentam o risco de complicações com a vacina, e
contraindicam a aplicação, como as citadas abaixo:
 Pessoas com alergia a algum componente da vacina e alergia a ovos e derivados;
 Doenças que levam a alterações no sistema de defesa nascidas com a pessoa ou
adquiridas, incluindo as terapias, como quimioterapia e doses elevadas de
corticosteroides;
 Histórico de doença do timo (órgão linfático), incluindo a miastenia grave,
timoma (câncer no timo) ou remoção do timo anteriormente;
 Indivíduos sintomáticos infectados pelo HIV que estejam doentes ou apresentam
defesas baixas (CD4 abaixo de 200 células/mm3
);
 Crianças menores de 6 meses de idade.
 Situações que necessitam avaliação especial
Há situações especiais na qual a indicação da vacinação deverá ser avaliada pelo seu
médico que irá expor qual o risco e o benefício de receber ou não a vacina. Alguns exemplos que
seu médico deve avaliar:
 Crianças entre seis e oito meses;
 Pessoas com idade acima de 60 anos;
 Gestantes;
 Mulheres amamentando crianças menores de seis meses.
 Reações que podem ocorrer após a vacinação
As reações que podem acontecer após a vacinação são raras, mas quando ocorrem,
necessitam ser avaliadas pelo médico.
 Reações muito comuns: dor de cabeça, reações no local de aplicação como dor,
vermelhidão, hematomas, inchaços, que podem ocorrer em até 2 dias depois da
vacina;
 Reações comuns: náusea, diarreia, vômito, dor muscular, febre e cansaço, que
podem ocorrer após o terceiro dia da vacina;
 Reações incomuns (menos de 0,1% dos pacientes): problemas neurológicos, como
infecção no sistema nervoso, que ocorrem de 7 a 21 dias depois da aplicação da
vacina;
 Reações raríssimas (poucos casos descritos no mundo): dor abdominal e dor nas
articulações, icterícia (amarelão), falta de ar, urina escura, sangramentos, perda
da função do rim, que pode ocorrer em até 10 dias após a aplicação da primeira
dose de vacina.
 Consultores que participaram da elaboração/revisão desse documento: Dr. Alberto
Chebabo, Dr. Carlos Ernesto Ferreira Starling, Dr. Edson Abdala, Dra. Helena Brígido, Dr.
Jessé Reis Alves, Dr. Kleber Giovanni Luz, Dr. Leonardo Weissmann, Dra. Lessandra
Michelim, Dra. Priscila Rosalba Domingos de Oliveira, Dra. Raquel Silveira Bello Stucchi,
Dr. Sergio Cimerman e Dra. Tânia do Socorro Souza Chaves, com a participação dos
Comitês de Arboviroses, Imunizações, Infecções em Transplantados e Medicina de
Viagem, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

<6 br="" meses=""> Em caso de dúvidas, entre em contato conosco pelo e-mail
faleconosco@infectologia.org.br, pela nossa página no Facebook
(facebook.com/SociedadeBrasileiradeInfectologia) ou procure o seu médico
infectologista.
Sergio Cimerman
Presidente
Sociedade Brasileira de Infectologia

quinta-feira, 16 de março de 2017



Secretários de Arapiraca (AL) 2017 a 2020



Rogério Teófilo (PSDB) (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Prefeito eleito de Arapiraca anuncia equipe com redução de secretarias
Número de secretarias na nova gestão será reduzido de 16 para 10.
Rogério Teófilo (PSDB) afirma que cortes não vão afetar serviços.
Do G1 AL (30/12/2016)
Rogério Teófilo (PSDB), prefeito eleito de Arapiraca (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Com um novo prefeito a partir de 2017, Arapiraca já começa o ano com redução na máquina pública. É que o prefeito eleito Rogério Teófilo (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (30) o novo secretariado. O número de secretarias na gestão dele será reduzido de 16 para 10.
De acordo com a assessoria de Teófilo, o anúncio aconteceu pelo Facebook. Nela, o prefeito afirma que “a redução faz parte da política de austeridade que o atual momento exige dos poderes públicos”, mas garante que os cortes não afetam a qualidade dos serviços oferecidos à população. As pastas extintas foram absorvidas pela nova configuração da prefeitura.
Veja abaixo os nomes dos titulares de cada secretaria:
Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão
Secretário: Antonio Lenine Pereira Filho
Tem formação em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e em direito pelo Cesmac. Na prefeitura de Arapiraca, atuou como técnico do Núcleo de Planejamento, foi secretário de Urbanismo, Limpeza e Iluminação Pública e secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.
Secretaria da Fazenda
Secretário: Antônio Fernando Costa Lôbo
Formado em Administração de Empresas pelo Cesmac, tem ampla experiência nas áreas administrativa, financeira e contábil. Foi diretor presidente do Ipaseal Saúde e diretor administrativo e financeiro do mesmo órgão. Fernando Lôbo também atuou como secretário municipal de Maceió, entre janeiro de 2005 e agosto de 2006.
Secretaria da Saúde
Secretária: Aurélia Magna Fernandes Dias
Assistente social formada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com pós-graduação em Gerenciamento de Cidades (UFPE) e Formação Docente (UFAL). Foi eleita vereadora em 2012 e reeleita em 2016. Aurélia Fernandes também foi secretária de Saúde de Arapiraca durante cinco anos, entre 2007 e 2012.
Secretaria da Educação e Esporte
Secretária: Mônica Leonia Nunes Teixeira Pessoa
Tem licenciatura plena em ciências/biologia pela Uneal, pós-graduação em biologia pela Universidade Federal de Lavras/MG e curso de Liderança e Gestão de Equipes pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com ampla experiência na área de Educação, atuou como coordenadora Regional de Educação – 5 CRE (Arapiraca), entre 2010 e 2014.
Secretaria da Assistência Social e Políticas para a Mulher
Secretária: Amilka Andréa Couto Melo
É pedagoga formada pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), com ampla experiência na área de Educação. Foi vereadora pelo município de Maceió entre 2008 e 2012. Participou de diversas atividades de formação nas áreas de Psicologia Aplicada à Criança e ao Adolescente e sobre Exploração do Trabalho Infantil em Arapiraca.
Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Obras
Secretário: Daniel Soares de Freitas Oliveira
Tem formação acadêmica diversificada, com graduação em Direito pelo Cesmac; Engenharia Civil pelo Cesmac e Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Faculdade Figueiredo Costa. Daniel Oliveira fez diversos cursos de atualização em suas áreas de atuação e possui larga experiência profissional nos setores público e privado.
Secretaria de Serviços Públicos
Secretária: Vanessa Rousse Cavalcante Sampaio
Graduada em direito pelo Cesmac, com pós-graduação em direito previdenciário pelo Instituto Nacional de Formação Continuada e Faculdade Inesp. Possui experiência como conselheira Tutelar e como conciliadora na 8ª Vara da Justiça Federal (JEF), em Arapiraca.
Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente
Secretário: José Julio de Almeida Filho (Julio Houly)
Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é especializado na área de Irrigação, pela Universidade Federal da Paraíba. Exerceu por três vezes o mandato de vereador em Arapiraca e foi secretário municipal de Agricultura em duas oportunidades. Julio Houly também exerceu diversos cargos na Emater.
Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo
Secretário: Ricardo Barreto Dantas
Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com pós-graduação em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui ampla experiência no setor privado, onde atua há 24 anos na região Nordeste, nos ramos do Agronegócio, Construção Civil e Turismo.
Secretaria da Cultura, Lazer e Juventude
Secretário: Silvestre Rizzatto
Servidor efetivo da prefeitura de Arapiraca, é contador graduado pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) e possui três especializações: em administração pública pela UFAL; auditoria e gestão de negócios pelo Cesmac e gerência de cidades pela UFPE. Possui ampla ligação com a área de produção e divulgação cultural.
Outros órgãos:
Instituto Municipal de Previdência Social (IMPREV)
Gestor: Bergson Brito Leite
Graduado em direito pelo Cesmac, com pós-graduação em direito processual pela mesma instituição. Foi secretário de Desenvolvimento Social do Estado de Alagoas e diretor Legislativo da Câmara Municipal de Arapiraca. É advogado militante nas áreas constitucional, cível e previdenciário.
Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito
Superintendente: Coronel Jodelmir Pereira de Souza
Coronel da Reserva do Exército Brasileiro, tem sólida experiência na área de Planejamento e Gestão Estratégica de Sistemas Organizacionais, com ênfase em medidores de desempenho, análise e melhoria de processos e gestão e elaboração de projetos. Foi assessor Estratégico e de Segurança do Ministério Público Militar e também seu representante junto ao Conselho Nacional do Ministério Público.
Procuradoria Geral do Município
Procurador-geral: Henrique Correia Vasconcellos
Graduado em direito pela Faculdade de Alagoas (FAL), pós-graduado em direito processual civil pela LFG-UNISUL e em direito eleitoral pela Escola Superior de Magistratura de Pernambuco. Além de ampla experiência como sócio de escritório jurídico e atuação na área pública, preside importantes comissões da OAB/AL.
Controladoria Geral do Município
Controlador-geral: Fabrizio Araújo Almeida
É Procurador Municipal há oito anos. Fabrizio Almeida é graduado em direito pelo Cesmac e também em administração pública pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Além de atuar como advogado publicista, é professor de cursos de pós-graduação em gestão pública.
Coordenadoria Geral de Comunicação
Coordenador-geral: Guilherme Lamenha
Graduado em comunicação social pela UFAL e pós-graduado em ciências sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Professor universitário, possui experiência em veículos de comunicação e assessoria de imprensa nas áreas pública e privada. Foi subsecretário adjunto de Mato Grosso do Sul e secretário da Comunicação de Alagoas.
Fonte (link): http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2016/12/prefeito-eleito-de-arapiraca-anuncia-equipe-com-reducao-de-secretarias.html

Arapiraca

ARAPIRACA (AL)








A ÁRVORE ARAPIRACA



A ÁRVORE ARAPIRACA
O fundador Manoel André quando chegou foi beneficiado pela sombra de uma
árvore situada á margem direita do Riacho Seco (atual Riacho Piauí). O
historiador Zezito Guedes, no livro “Arapiraca Através do Tempo”, narra:
“Quando realizava o primeiro desmatamento na área, auxiliado por
trabalhadores, num dia de muito sol, Manoel André escolheu a árvore sombria,
onde pudesse descansar ao meio dia. Encostou ali os instrumentos de trabalho, e
cuidou de preparar a boia, quando então, usou as seguintes palavras: – Essa
arapiraca, por enquanto é a minha casa. Este seria o primeiro ponto de
referência, o marco que, através do tempo, passaria a história”.
A árvore Arapiraca encontrada por Manoel André é da família da Leguminosas
Mimosáceas (Piteodolobim), uma espécie de angico branco.
A palavra Arapiraca tem origem indígena, significando: “ramo que arara visita”.
Certamente isso se deve ao fato do Agreste alagoano ter sido terra indígena e,
desde o século XVI a região passou a ter seu território ocupado e povoado pelos
portugueses.
Guedes também se refere a uma árvore quando relata sobre a formação e o
desenvolvimento da Feira de Arapiraca-AL. Cita que foi em torno de uma tamarineira
que os feirantes vendiam os produtos e, até mesmo usavam os galhos para
pendurarem as mercadorias.
Há uma árvore desta espécie na beira da estrada na Serra dos Ferreiras. No
entanto pela importância simbólica para a Cidade carece de proteção e até
mesmo de um tombamento ambiental.
Com as recentes obras de urbanização do Bosque das Arapiracas, houve o
plantio de diversas mudas desta espécie podendo esta árvore aparecer em
quantidade maior.
No plano simbólico é muito positivo para a Cidade ter como marco de fundação
uma árvore que serve de abrigo, representa o vínculo de Arapiraca com o seu
meio natural. E, assim a Cidade vai refazendo a sua história que pode continuar
sendo vigorosa, altiva, dinâmica, mas sem descuidar do patrimônio ambiental e
cultural.
Fonte: Livro “Plano Decenal de Arapiraca”, 

terça-feira, 14 de março de 2017

A sua grama é verde

A sua grama é verde, sim
por Jéssica Sojo


Certa vez, eu ouvi dizer que “a grama do vizinho é sempre mais verde do que a minha própria grama” e nem de longe, percebo muitas pessoas concordarem com o tal ditado, ao ponto de até menosprezarem a sua própria grama.
E eu te questiono, por que se menosprezar? Por que acreditar que a grama do outro é sempre mais verde do que a sua própria grama? Por que achar que o outro pode mais e você pode menos? Por que criar estereótipos e bloqueios com a sua própria grama? Por que se contentar em ser menos? Por que duvidar da sua capacidade para com o mundo? Hein?



A sua grama é tão verde quanto a grama do vizinho e você tem um poder imenso ilimitado dentro de você e merece toda a abundância do universo, assim como eu e tantos outros seres galácticos.

Por isso, hoje eu te convido a fazer um acordo comigo e refletir sobre o porquê que a grama do vizinho é mais verde do que a sua. Convido você a parar de se comparar com as pessoas e as suas respectivas gramas. Convido você a plantar a partir de agora, uma pequena sementinha de amor na sua grama. Convido você a regar a cada instante e sempre que duvidar de você, essa sementinha com pensamentos de fé e otimismo. Convido você a enxergar que a sua grama é tão incrível quanto a do outro, caso você queira.

Convido você a confiar mais em você e regar a flor mais linda que brotar nesse seu jardim. Convido-te a acreditar que existe um poder infinitamente abundante na sua grama, ao ponto de as borboletas virem pousar no pólen das suas infinitas cores e formato de flores. Peço licença, e te desejo infinitas possibilidades e felicidades em todos os momentos da sua vida.

E faço questão de frisar que nem todas as gramas são perfeitas – elas apenas são aquilo que nós refletimos e trazem exatamente aquilo do qual nós precisamos aprender para evoluir. Não se esqueça, somos todos galácticos – cada qual com a nossa grama e particularidade – e existe muita abundância aqui no universo para todos nós. Cultive e cuide da sua grama, sempre.