🎯 Dica: Fale sobre quem sempre espera o pior
Algumas pessoas não conseguem relaxar quando algo está dando certo — porque já estão se preparando para a próxima queda.
💡 Como fazer na prática:
Comece com a identificação emocional:
“Quando algo bom acontece, você já começa a imaginar tudo que pode dar errado?”
ou
“Você tem dificuldade de confiar na tranquilidade, como se a qualquer momento algo fosse desabar?”
Descreva o mecanismo interno:
“Isso não é pessimismo.
É sobrevivência emocional.
Seu corpo aprendeu a se proteger esperando o pior.”
Traga o olhar terapêutico:
“Quem vive assim geralmente passou por momentos em que o inesperado doeu demais.
E agora sente que, se antecipar a dor, ela machuca menos.”
Ofereça um novo sentido:
“Mas viver sempre em alerta rouba a chance de sentir o presente.
De aproveitar o que é bom sem medo de perder.”
Feche com o convite suave:
“Na terapia, você aprende a trocar o ‘e se der errado?’ pelo ‘e se finalmente der certo?’.”
🎯 Dica: Fale sobre quem guarda tudo para si
Algumas pessoas simplesmente não conseguem falar do que sentem — não porque não querem, mas porque aprenderam a se calar para sobreviver.
💡 Como fazer na prática:
Comece com a pergunta que toca na ferida silenciosa:
“Você também engole o que sente porque tem medo de ser mal interpretado?”
ou
“Quando algo te machuca, você prefere ficar em silêncio para evitar conflito?”
Descreva o funcionamento interno:
“Guardar tudo não é falta de vontade de se abrir.
É medo de não ser acolhido, ouvido ou compreendido.”
Traga o olhar terapêutico:
“Muitas vezes, isso nasce em ambientes onde expressar emoções era perigoso, ridicularizado ou ignorado.
Então você aprendeu a lidar sozinho.”
Ofereça um novo sentido:
“Mas sentimentos que não encontram palavras viram dores que o corpo tenta carregar sozinho.”
Feche com o convite suave:
“Na terapia, você encontra um espaço seguro para dizer o que nunca pôde dizer.”
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