quinta-feira, 27 de novembro de 2025

 🎯 Dica: Fale sobre quem sempre espera o pior


Algumas pessoas não conseguem relaxar quando algo está dando certo — porque já estão se preparando para a próxima queda.


💡 Como fazer na prática:


Comece com a identificação emocional:

“Quando algo bom acontece, você já começa a imaginar tudo que pode dar errado?”

ou

“Você tem dificuldade de confiar na tranquilidade, como se a qualquer momento algo fosse desabar?”


Descreva o mecanismo interno:

“Isso não é pessimismo.

É sobrevivência emocional.

Seu corpo aprendeu a se proteger esperando o pior.”


Traga o olhar terapêutico:

“Quem vive assim geralmente passou por momentos em que o inesperado doeu demais.

E agora sente que, se antecipar a dor, ela machuca menos.”


Ofereça um novo sentido:

“Mas viver sempre em alerta rouba a chance de sentir o presente.

De aproveitar o que é bom sem medo de perder.”


Feche com o convite suave:

“Na terapia, você aprende a trocar o ‘e se der errado?’ pelo ‘e se finalmente der certo?’.”


 🎯 Dica: Fale sobre quem guarda tudo para si


Algumas pessoas simplesmente não conseguem falar do que sentem — não porque não querem, mas porque aprenderam a se calar para sobreviver.


💡 Como fazer na prática:

Comece com a pergunta que toca na ferida silenciosa:

“Você também engole o que sente porque tem medo de ser mal interpretado?”

ou

“Quando algo te machuca, você prefere ficar em silêncio para evitar conflito?”


Descreva o funcionamento interno:

“Guardar tudo não é falta de vontade de se abrir.

É medo de não ser acolhido, ouvido ou compreendido.”


Traga o olhar terapêutico:

“Muitas vezes, isso nasce em ambientes onde expressar emoções era perigoso, ridicularizado ou ignorado.

Então você aprendeu a lidar sozinho.”


Ofereça um novo sentido:

“Mas sentimentos que não encontram palavras viram dores que o corpo tenta carregar sozinho.”


Feche com o convite suave:

“Na terapia, você encontra um espaço seguro para dizer o que nunca pôde dizer.”

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