sábado, 19 de dezembro de 2020

Cansaço excessivo

 

Cansaço excessivo: você conhece as possíveis 


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cansaço excessivo é caracterizado pela exaustão física e mental. Sonolência, dificuldade de concentração e estresse são alguns dos sintomas desse mal.

cansaço pode ser causado por uma doença ou problema, portanto, a causa deve ser tratada para que não venha a afetar a sua vida pessoal e profissional.

Deseja saber um pouco mais a respeito e conhecer suas possíveis causas? Continue lendo para conferir!

Quais são as principais causas do cansaço excessivo?

Existem diversas possíveis causas para o cansaço em excesso, cada uma com suas formas de tratamento.

Falta de sono

falta de sono pode ter diversas causas, que vão desde estresse, ansiedade e insônia até a privação de uma boa noite de sono devido à falta de tempo.

Estresse

Estar constantemente preocupado e estressado faz com que a mente fique sobrecarregada na maior parte do tempo e sem conseguir funcionar bem. Isso acaba gerando ansiedade, que atrapalha também a qualidade do sono e o desempenho diário devido à falta de concentração.

Má alimentação

Não atingir a quantidade necessária de calorias, vitaminas e nutrientes é um dos problemas gerados por uma alimentação inadequada. Todos eles podem afetar diretamente em como o indivíduo se sente.

Anemia

deficiência de ferro é uma frequente causa de cansaço, desânimo e sono. Esses sintomas aparecem porque a função do ferro de transporte de oxigênio fica comprometida. Isso ocorre principalmente em mulheres nos períodos de menstruação, quando a perda das reservas é ainda maior com a eliminação do sangue.

Portanto, é essencial sempre fazer exames para diagnosticar rapidamente problemas como esse.

Diabetes

No diabetes, a glicose não consegue chegar até todas as células. Dessa forma, o corpo não é capaz de aproveitar os carboidratos. Consequentemente, é causada uma redução no consumo calórico, gerando fraqueza.

O que fazer para evitar esse mal?

Existem alguns cuidados que podem ser tomados para evitar que você venha a sofrer de cansaço excessivo ou de alguma de suas causas.

Faça exames de rotina

Fazer exames frequentemente é essencial para que possa ser diagnosticado qualquer possível problema de saúde, realizar um tratamento adequado e fazer uso de medicamentos.

Crie um ambiente relaxante

Um importante cuidado diário é o de proporcionar sempre um ambiente tranquilo e relaxante, seja em casa ou no trabalho. Dessa forma, é possível reduzir o estresse.

Outra coisa importante é a realização diária de atividades prazerosas e calmantes, bem como a prática de atividades físicas. Procure fazer coisas que lhe agradem em vez de focar apenas nas obrigações.

Cuide da sua alimentação

A má alimentação é um fator de risco para a maioria das causas do cansaço. Portanto, priorize uma alimentação equilibrada — baseada em frutas, legumes, verduras, entre outros. Se necessário, é possível utilizar suplementos vitamínicos para complementar a sua alimentação.

Proporcione-se uma boa noite de sono

Uma boa noite de sono é indispensável para que seu dia seja mais leve e produtivo. Para isso, estabeleça o sono como prioridade, abandonando celular, obrigações e outros obstáculos na hora de dormir. Além disso, crie uma rotina que favoreça o seu descanso.


Fonte Drogaria Liviero Blog

 

Intolerância à lactose 



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Você sabia que a intolerância à lactose em bebês é mais comum do que em adultos? Nós nascemos com a capacidade de digerir a lactose, pois produzimos a lactase – um tipo de enzima responsável pela digestão do leite – em grande quantidade. É por esse motivo que a intolerância à lactose costuma aparecer mais em crianças e adultos, pois essas enzimas vão “acabando”.

Ainda que seja rara, a intolerância à lactose em bebês existe. No entanto, muitos casos de alergia ao leite de vaca e até cólicas e gases comuns são confundidos com esse problema. Para te ajudar a entender melhor o assunto, separamos cinco perguntas e respostas sobre intolerância à lactose em bebês. Continue a leitura e confira!

1. Por que alguns bebês têm intolerância à lactose?

Quando o bebê não produz a quantidade suficiente de lactase ou não a produz, pode-se dizer que ele tem intolerância à lactose. Como mencionado anteriormente, a lactose precisa dessa enzima para que seja digerida. É por isso que os sintomas começam a surgir. Vale lembrar que pode demorar alguns dias para que a criança demonstre os sintomas, pois no início o leite materno é composto por colostro.

2. Como saber se o bebê tem intolerância à lactose?

Gases, diarreia e vômitos são alguns dos sintomas da intolerância à lactose. Eles costumam estar relacionados à digestão e aparecem conforme a quantidade de leite materno ou alimentos com lactose que são ingeridos – quando ele já tem uma alimentação mais diversificada.

Como o sistema digestivo ainda está em desenvolvimento, as cólicas e os gases são comuns. Sendo assim, antes de tomar as medidas necessárias ou medicar a criança, é importante investigar se realmente os desconfortos estão relacionados à intolerância ou se é apenas um processo natural.

Os sintomas da intolerância à lactose em bebês são vômito, gases e diarreia.

3. Qual a diferença entre intolerância à lactose e alergia ao leite de vaca?

Embora tenham sintomas similares, a intolerância à lactose em bebês e a alergia ao leite de vaca (APLV) são diferentes. Enquanto o primeiro se dá pela dificuldade em digerir a lactose, a segunda acontece quando ocorre uma reação alérgica à proteína do leite de vaca.

Ambos podem ocorrer mesmo quando o único alimento do bebê é o leite materno. O leite da mãe contém lactose e também pode ter as proteínas o leite de vaca – caso ela faça a ingestão desse leite e de seus produtos derivados.

A grande diferença entre um e outro é que a intolerância à lactose é um problema digestivo, enquanto a alergia causa ainda outros sintomas, como vermelhidão e coceiras na pele e problemas respiratórios.

4. Há como diagnosticar a intolerância à lactose?

Geralmente, é sugerida uma dieta restritiva, em que a criança fica sem lactose por alguns dias. Quando os sintomas desaparecem, isso pode significar que ela tem intolerância à lactose. Também podem ser feitos exames, mas eles incluem retiradas de sangue e outros exames um pouco desconfortáveis.

Há ainda um exame que já está disponível no Brasil e indica a ausência do gene. No entanto, além de o valor ser alto, o ideal é que o médico possa fazer o diagnóstico.

5. O que muda quando o diagnóstico é confirmado?

Se for realmente diagnosticado que a criança tem intolerância à lactose, algumas mudanças na alimentação deverão ser adotadas. Se o bebê se alimenta apenas do leite da mãe, ela deve cortar os alimentos com lactose e fazer substituições.

Atualmente, já existem várias opções disponíveis e elas podem ser encontradas facilmente nos mercados. Caso outros alimentos já tenham sido introduzidos na alimentação da criança, ela também precisa consumir produtos que não contenham ingredientes com lactose na composição.

Pediatras podem indicar alimentos para suprir a necessidade das vitaminas do leite, além de fórmulas sem lactose. Ainda que com restrições, a intolerância à lactose em bebês não traz grandes prejuízos. O importante é fazer o diagnóstico e adaptar a alimentação.

Preste atenção nos sinais do bebê em todas as vezes que ele consumir produtos com lactose. Se os sintomas aparecerem com frequência, procure o pediatra de confiança.

colágeno

O que é colágeno, para que serve e porque é importante? Descubra!

Como já dissemos, o colágeno é uma proteína que o nosso próprio organismo produz caso algumas substâncias como a vitamina C estejam presentes. Existem diversos tipos de colágeno — do tipo I ao tipo XII — e ele está presente em praticamente tudo no nosso corpo. É a proteína mais abundante no ser humano e representa mais de 30% do total de proteínas.

O que é colágeno, para que serve e porque é importante? Descubra!

Você certamente já ouviu falar sobre colágeno e como ele ajuda nos tratamentos de beleza. Mas você sabe o que é colágeno e de onde ele vem? Como ele age no nosso organismo? Por que precisamos dele? Vamos agora falar um pouco mais sobre essa proteína tão famosa e todos os benefícios que ela oferece!

O que é colágeno?

O colágeno é uma proteína de rápida absorção e pode ser encontrada naturalmente no organismo. Ele ainda contribui para a elasticidade e resistência da pele, para a saúde das unhas e cabelos e é responsável por constituir as fibras que sustentam os tecidos do corpo — como ossos, músculos, tendões e articulações.

Cada atividade desta proteína é estabelecida por diferentes tipos de colágeno. Todos participam da formação de alguma parte do nosso corpo. O colágeno tipo I, por exemplo, faz parte da constituição dos tendões e do tecido conjuntivo frouxo e denso. Os colágenos do tipo X, XI e XII, por sua vez, participam da formação da cartilagem.

Para que serve o colágeno?

Basicamente, o colágeno ajuda a promover maior elasticidade e resistência. Para que os movimentos do corpo ocorram, os tendões e ligamentos precisam ser flexíveis e, ao mesmo tempo, também resistentes.

Outra atuação do colágeno é nas cartilagens presentes entres as articulações: ele evita que os ossos batam uns nos outros e causem desgaste e dor. Já na área da estética, o colágeno é o grande responsável por deixar a nossa pele mais bonita, mais firme e com menos rugas.

A quantidade de colágeno na pele é a grande diferença entre o tecido epitelial de uma pessoa com 20 e de outra com 70 anos. Embora seja produzido naturalmente pelo organismo, quanto mais o tempo passa, menos colágeno fabricamos e, consequentemente, as linhas de expressão e a flacidez tendem a aparecer.

Afinal, a partir dos 30 anos, a produção de colágeno diminui e a sua carência começa a ser percebida. Por isso, é importante repor o colágeno não apenas por fatores estéticos, mas também pelo seu papel fundamental na locomoção e para o bom funcionamento das cartilagens.

O que é colágeno hidrolisado?

Atualmente, encontramos com frequência no mercado esse tipo de colágeno. O colágeno hidrolisado contém 20 tipos de aminoácidos, sais minerais e vitaminas — com destaque para a vitamina C. Esse tipo é em pó, ou seja, livre de qualquer tipo de água (hidrólise é a quebra de substâncias com perda de água).

No momento da fabricação, as indústrias conseguem deixar essa proteína em um tamanho mínimo, ideal para que o corpo consiga absorvê-lo rapidamente. A partir daí, ocorre o mesmo processo natural: o colágeno entra em contato com a água e passa a fazer parte da estrutura dos tecidos.

Quais são os outros tipos de colágeno existentes?

Os diferentes tipos de colágeno estão disponíveis em diversas formas para que a suplementação ocorra de maneira mais fácil e rápida — como em cápsula e em pó. Contudo, além do colágeno hidrolisado, existem outros tipos e cada um tem a sua função. Saiba mais:

Colágeno tipo I

É o mais comum de ser encontrado, principalmente em locais que recebe grandes tensões e precisam de mais resistências, como na cartilagem fibrosa, nos tendões, no tecido conjuntivo frouxo e denso, nos ossos, na derme e até mesmo na córnea. Ele sempre forma feixes e fibras de colágeno espessas, organizadas paralelamente.

Colágeno tipo II

Estruturalmente não é possível diferenciar o colágeno II do tipo I: ele também pode ser encontrado em regiões que resistem a maiores pressões, como na cartilagem hialina e elástica, nos olhos e nos discos intervertebrais.

Sua síntese ocorre no condrócitos — ou seja, nas células presentes no tecido cartilaginoso — e não produz feixes. Além disso, o tipo II do colágeno é mais indicado para o tratamento de artrose, pelo fato de que essa proteína ajuda a restabelecer a cartilagem das articulações.

Colágeno tipo III

Está presente no músculo liso e em abundância no tecido conjuntivo frouxo, constituindo as fibras reticulares. Também pode ser encontrado no endoneuro, na artéria aorta do coração, nas trabéculas dos órgãos hematopoieticos, nos pulmões, no fígado, no útero e nos músculos do intestino.

Colágeno tipo IV

Esse tipo está localizado na lâmina basal, nos rins, nos glomérulos e nas lentes da cápsula do cristalino. Ele não se associa nas fibras delgadas e muito pequenas, e tem a função de filtração e sustentação.

Colágeno tipo V

Pode ser associado ao tipo I, pois também está presente em regiões que recebe grandes tensões. Ele ainda é responsável por oferecer aos tecidos do corpo a possibilidade de esticar e resistir a diversos fatores. Pode ser encontrado no sangue, nos tendões, nos ossos, na placenta e também na pele.

Colágeno tipo VI

Está presente na maior parte dos tecidos conjuntivos, sendo encontrado na camada íntima da placenta, no sangue, na pele e nos discos intervertebrais.

Colágeno tipo VII

Encontra-se nas membranas e células corioamnióticas, na placenta e também na junção dermo-epitelial.

Colágeno tipo VIII

Está localizado nas células do endotélio — membrana epitelial que reveste a parte interior dos vasos sanguíneos.

Colágeno tipo IX

Esse tipo está associado ao colágeno do tipo II, já que pode ser encontrado na retina, nas córneas e na cartilagem, sendo um componente proteico dos órgãos. Sua função é manter as células juntas, oferecendo resistência às eventuais pressões.

Colágeno tipo X

O colágeno tipo X está localizado na zona das cartilagens hipertróficas, onde os condrócitos estão maiores, com citoplasma abundante em glicogênio.

Colágeno tipo XI

Esse tipo de colágeno é encontrado nos discos intervertebrais e interage com os tipos II e XI.

Colágeno tipo XII

Está associado com os tipos I e III, e pode ser localizado em regiões que recebe altas tensões — como nos ligamentos e tendões.

Quais são os benefícios do colágeno?

Não é por acaso que essa substância se tornou tão popular. Além dos benefícios que o colágeno oferece para tendões, ligamentos e todo o sistema articular, ele também é ideal para as pessoas que têm problemas como artrite, artrose e osteoporose.

O colágeno hidrolisado reduz a perda da proteína e, assim, a patologia não avança rapidamente, reduzindo a dor e aumentando a mobilidade. Além disso, os diferentes tipos de colágeno proporcionam outros benefícios, tais como:

  • fortalece as unhas e os cabelos;
  • melhora o aspecto da pele, dando firmeza e hidratação;
  • ajuda no tratamento contra flacidez;
  • previne o envelhecimento precoce da pele;
  • evita e protege os desgastes das articulações;
  • auxilia no tratamento da osteoporose.

Quando devo utilizar colágeno?

O colágeno é mais utilizado por mulheres com mais de 50 anos, mas não há uma regra. Como o nosso metabolismo começa a desacelerar depois dos 30 anos de idade, o ideal é iniciar a suplementação com a proteína a partir desse ponto.

Além disso, pessoas que não consomem colágeno em uma quantidade satisfatória no dia a dia também precisam inseri-lo como suplemento em sua dieta. Para descobrir se esse é seu caso, é interessante consultar um nutrólogo.

O colágeno é bastante útil para quem quer evitar estrias, pele flácida, problemas nas articulações e também nos ossos. Além disso, ele pode ser usado para evitar o surgimento de rugas e linhas de expressão.

Quais são os alimentos que contêm colágeno?

Os alimentos proteicos, além de serem fontes de colágeno, ajudam a fornecer os aminoácidos essenciais para a constituição dessa proteína no corpo.

Dentre as opções que devem fazer parte do seu cardápio, estão: carnes vermelhas e brancas, geleia de mocotó, ovos, peixes, queijo tipo cottage, iogurte desnatado, frutas cítricas e vermelhas, castanhas, nozes, amêndoas, aveia e a soja.

Contudo, para aproveitar as proteínas disponíveis nesses alimentos, é essencial atentar para o modo de preparo, visto que esse é um fator que pode fazer com que as substâncias se percam. Para evitar que isso aconteça, vale a pena cozinhar os alimentos no vapor por um pequeno período e não armazená-los por muito tempo na geladeira.

Como comprar o colágeno?

É possível encontrar uma variedade de produtos à base dessa proteína, como os suplementos com colágeno tipo II, hidrolisado, em pó e em cápsulas — que normalmente são utilizados na prevenção e no controle de doenças.

Além disso, os cremes hidratantes também têm, em sua composição, os tipos de colágeno que proporcionam benefícios para os cabelos, para as unhas e para a pele. Ambos podem ser adquiridos em farmácias de manipulação e nas farmácias online com preços bastante acessíveis.

Quais são os principais mitos sobre o colágeno?

Para que você entenda mais sobre o colágeno, separamos uma lista com os principais mitos que cercam esse assunto. Acompanhe!

O colágeno engorda?

Mito. Essa proteína não contém quantidades suficientes de calorias para causar o ganho de peso.

O colágeno elimina as estrias e a flacidez?

Mito. Embora o consumo dessa proteína seja um aliado na prevenção da flacidez, da celulite e das estrias, proporcionando uma pequena melhora, ele não tem capacidade de eliminar os problemas já existentes.

A gelatina é rica em colágeno?

Mito. Apesar de levar a fama, a gelatina encontrada em supermercados, além de ser industrializada, é uma fonte pobre dessa proteína.

Vale ressaltar que, se o corpo já apresenta quantidades suficientes de colágeno, a suplementação não é indicada, pois o excesso eliminado pela urina também pode sobrecarregar os rins.

Por isso, antes de começar a fazer o uso dessa proteína, é fundamental consultar um médico ou um especialista em nutrição. Afinal, só esses profissionais podem orientar a necessidade da reposição de colágeno no seu organismo

Fonte  .newsletter

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Sistema Nervoso Central

 

Sistema Nervoso Central

Lana Magalhães

O Sistema Nervoso Central (SNC) é responsável por receber e transmitir informações para todo o organismo. Podemos defini-lo com a central de comando que coordena as atividades do corpo.

O Sistema Nervoso apresenta diversas divisões. Anatomicamente, é dividido em:

  • Sistema Nervoso Central (SNC): encéfalo e medula espinhal;
  • Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos e gânglios nervosos que conectam o SNC aos órgãos do corpo.

Anatomia do Sistema Nervoso Central

Sistema Nervoso Central é formado pelo encéfalo e medula espinhal. Podemos dizer que ele localiza-se dentro do esqueleto axial, mesmo que alguns nervos penetrem no crânio ou na coluna vertebral.

O Sistema Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral.

Anatomia do Sistema Nervoso Central

Anatomia do Sistema Nervoso Central

Encéfalo

encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Ele possui em torno de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg.

Cérebro

cérebro é a porção mais maciça e o principal órgão do Sistema Nervoso. Ele é responsável por comandar ações motoras, estímulos sensoriais e atividades neurológicas como a memória, a aprendizagem, o pensamento e a fala.

Ele é formado por duas metades, os hemisférios direito e esquerdo, separados por uma fissura longitudinal. Os dois hemisférios compreendem o telencéfalo.

Eles trabalham em conjunto, porém, existem algumas funções específicas para cada um dos hemisférios. O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério esquerdo controla o lado direito.

O fluxo sanguíneo no cérebro é bastante elevado, superado apenas pelos rins e coração.

Cerebelo

cerebelo ou metencéfalo representa 10% do volume do encéfalo. Ele é relacionado com a manutenção do equilíbrio corporal, controle do tônus muscular e aprendizagem motora.

Assim, como ocorre no cérebro, o cerebelo possui dois hemisférios separados por uma faixa estreita, o vérmis.

Tronco Encefálico

O tronco encefálico é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo.

O mesencéfalo é a menor parte do tronco encefálico, localiza-se entre a ponte e o cérebro. A ponte localiza-se entre o mesencéfalo e o bulbo. No bulbo, a parte inferior liga-se a medula espinhal e a superior com a ponte.

Medula Espinhal

medula espinhal é a parte mais alongada do sistema nervoso central. É caracterizada por um cordão cilíndrico, composto de células nervosas, localizado no canal interno das vértebras da coluna vertebral.

A função da medula espinhal é estabelecer a comunicação entre o corpo e o sistema nervoso. Ela também coordena os reflexos, ocasiões em que o corpo necessita de 

É a partir da medula espinhal que originam-se os 31 pares de nervos espinhais. Eles conectam a medula espinhal as células sensoriais e diversos músculos pelo corpo

Aprenda mais sobre o Sistema Nervoso.

Meninges

Todo o Sistema Nervoso Central é revestido por três membranas que o isolam e protegem, as meninges.

As meninges são:

  • Dura-máter: É a mais externa, sendo espessa e resistente. Formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. A sua porção mais externa fica em contato com os ossos.
  • Aracnoide: É a membrana intermediária, entre a dura-máter e a pia-máter. Sua estrutura parece uma teia de aranha, por isso o seu nome.
  • Pia-máter: É a mais interna e delicada, em contato direto com o SNC.

A aracnoide e a pia-máter são separadas pelo líquido cefalorraquidiano ou liquor. Ele confere proteção mecânica e amortecimento de choques aos órgãos do Sistema Nervoso Central. Ainda oferece nutrientes ao cérebro.

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Covid-19: Retomada de exercício exige check-up cardiológico

 

Covid-19: Retomada de exercício exige check-up cardiológico

Vírus pode causar sequelas no órgão e complicações podem até levar à morte; avaliação e eletrocardiograma devem ser realizados

14 DEZ2020

A retomada ou o início de atividades físicas por quem já teve covid-19 deve ser feita após check-up cardiológico. Mesmo em pacientes que apresentaram sintomas leves, é possível que o vírus cause alguma sequela no órgão, que pode levar a complicações e até à morte. O alerta foi feito pelas Sociedades Brasileiras de Cardiologia (SBC) e de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), que elaboraram um documento com base em estudos que apontaram a relação entre a infecção pelo vírus e problemas no coração 

Covid-19: sociedades médicas recomendam check-up no coração para retomar exercícios depois da covid
Covid-19: sociedades médicas recomendam check-up no coração para retomar exercícios depois da covid
Foto: Reuters

No documento, as entidades citam a análise de dados da China, da Itália e dos Estados Unidos, além de estudos sobre a doença, que indicaram a ocorrência de lesão cardíaca em 20 a 30% dos pacientes hospitalizados e ligação com a morte de 40% dos infectados. Arritmias, miocardite e insuficiência cardíaca estão entre complicações que podem aparecer.

Tanto para esportistas recreativos quanto para atletas que tiverem a doença, as sociedades recomendam a avaliação médica e um eletrocardiograma como procedimentos básicos para poder se exercitar após ter a infecção. Também é necessário aguardar o desaparecimento dos sintomas. Dependendo dos resultados, novos exames podem ser solicitados.

"O que motivou a elaboração do documento foi o relato de problemas cardíacos em pacientes assintomáticos. Já sabíamos que o coração pode ser acometido em casos de viroses, porque os vírus podem inflamar o coração. Com covid, acontece em frequência maior na literatura internacional e é mais comum no indivíduo que teve quadro grave. Um trabalho alemão estudou 100 pacientes após 70 dias de recuperação e 70% tinham alguma alteração no exame de ressonância magnética cardíaca", explica Cléa Simone Sabino de Souza Colombo, presidente do grupo de estudos de cardiologia do esporte da SBC e coordenadora do documento.

Médico especialista em medicina do exercício e do esporte da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), Marcelo Leitão explica que, no caso de diagnóstico de miocardite, é necessário fazer um acompanhamento e pausar as atividades físicas.

"Esse quadro é diagnosticado com vários métodos, como eletrocardiograma e dosagem de enzimas cardíacas, principalmente a troponina, mas o melhor exame é a ressonância magnética cardíaca. Quando se faz exercício na miocardite, pode, muitas vezes, aumentar a inflamação e piorar a evolução da miocardite. O indivíduo que tem o diagnóstico tem de ficar sem atividade física no período entre três a seis meses e tem de ser reavaliado."

Com os resultados normalizados, é possível voltar a se exercitar. Cléa diz que a recomendação não significa que quem teve covid-19 não pode fazer atividade física, mas que a prática deve ser retomada após a realização de exames.

"O que a gente ressalta é que fazer atividade física melhora a saúde, o indivíduo tem uma imunidade melhor, pode responder melhor em uma fase aguda e não ser obeso também é um fator positivo. No caso da recuperação pós-covid, os que ficam internados têm perda muscular grande, a sarcopenia, e praticar exercícios é importante. 

Preocupação

Em academias, a possibilidade de complicações em pessoas que tiveram a covid-19 é uma preocupação. "Enfatizamos para não voltar com a mesma carga nem com o mesmo tipo de série. Tem de ver individualmente o histórico e o que pode ser feito. Ainda porque temos de atrelar o uso da máscara e evitar desconforto, saber o tipo de máscara ideal", diz Eduardo Netto, diretor técnico da academia Bodytech