quarta-feira, 1 de maio de 2013

Diante das Dificuldades



Preciso parabenizar todos cadeirantes, portadores deficiência física, doentes crônicos, especialmente os companheiros portadores  de esclerose múltipla, talvez parabenizar seja pouco diante dos desafios que enfrentamos no dia a dia, as vezes esquecidos como pessoa, nos consideram o meno em todos os sentidos, menos nas horas de nos darem os direitos devidos, por exemplo, saúde e comodidade, eu e mais alguns cadeirantes que conheço, vivemos presos em nossas casas, sem direito se quer de visitar a rua que moramos, sem ajuda de outros é claro, graças a tão falada falta de acessibilidade, palavra essa que parece que só vai funcionar nos prédios públicos,  portas de comércios e hospitais,  não posso negar, já e´ grande avanço, cuidar das ruas fica tudo muito lindo, mas em nossas casas está a problemática, sem banheiros adaptados e tantas outras dificuldades que existem na casa de todo cadeirante pobre, pobre porque, adaptar uma casa custa muito caro e o dinheiro do  cadeirante só dar p/ remédios.

    Realidade que todo novo cadeirante vivi



 

  



















No curso normal da vida de uma pessoa que nasce sem deficiências é ao longo dos dias conseguir uma moradia, claro nada adaptado, com o passar do tempo fatalidades acontece alguém da casa fica cadeirante e vem o processo de adaptação, tudo é complicado, não tem banheiro, quarto a cadeira não entra no corredor, cozinha é muito pequena, área de serviço degraus em lugar de rampas, chegada de casa o calçamento é uma ladeira, nunca se tem o direito de receber uma visita no portão ; sem falar nas quedas e tantas outras dificuldades enfrentadas;  dizem que no processo de torna-se cadeirante o mais difícil é a aceitação, já não penso assim, pra mim o mais difícil é a questão de acessibilidade no Brasil a começar em nossas próprias casas. Hoje vivo esse drama, confesso que de todos esse é o mais sofrido. pois;  ao construirmos a casa que vivo com minha família,  trabalhava em empresa privada e também trabalhava autônomo, ganhava mais um pouco; hoje vivendo da renda do inss não tem como construir um banheiro adaptado pois o preço é muito caro, essa realidade não vivo sozinha, acredito que milhares de deficientes passam por isso.


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