sábado, 25 de maio de 2013

QUEM IRÁ ?

LEVANDO AS BOAS NOVAS À ATUAL GERAÇÃO



Não me envergonho do evangelho
Você se envergonha do evangelho? Tomara que não!
Todo líder religioso (pastor) sonha com a igreja nos moldes da igreja primitiva, a qual os seus membros vivam juntos, tenham tudo em comum, e perseverem unânimes na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e na oração, de forma que o Senhor aumente os que irão sendo salvos, através da comunhão que os novos convertidos demonstrarem diariamente, em sua mudança de vida, com temor, não se envergonhando do evangelho e estando dispostos a proclamar as boas novas de salvação, uma igreja perfeita.
No entanto, infelizmente percebemos que a realidade atual não é esta. Alguns dos que se dizem cristãos se envergonham ou já se envergonharam do evangelho, principalmente quando estão no meio de sua turma na escola/faculdade, na vizinhança ou até mesmo no trabalho, mas apresentamos uma pessoa que afirma veementemente não envergonhar-se do evangelho genuíno de Cristo, essa pessoa é o apóstolo Paulo.
Que possamos ter o mesmo sentimento do apóstolo Paulo quando afirmava: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo o que nele crê, primeiro do judeu e também do grego. Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho” (Romanos 1: 16, 17a).
Assim como o apóstolo Paulo, devemos nos alegrar e de livre vontade anunciar o evangelho, sabendo que receberemos galardão, pois o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo corroborando (afirmando) este mesmo pensamento, em uma de suas cartas nos fala: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada” (I Coríntios 9: 16, 17).
Deus nos deu o privilégio que anjos anelaram (perscrutaram, desejaram) fazer, mas a nós é que foi outorgada esta missão, então perguntamos: o que estamos fazendo? Nos envergonhando ou nos sentindo honrados em realizar essa incumbência?
Saiamos dos nossos bancos e disponhamo-nos para proclamar a verdade verdadeira que salva, não uma verdade falseada, que em vez de proporcionar a salvação, ilude e leva os indivíduos ao inferno de chamas, esse evangelho que proclama um Cristo diferente das escrituras é o evangelho neoliberal que pode pregar tudo só não prega o principal que é a salvação em Cristo Jesus. Nós como verdadeiros cristãos devemos combater este (neo)evangelho e pregar o evangelho genuíno da SALVAÇÃO, que Cristo nos deixou.
Que possamos refletir no que o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, fala em sua carta endereçada à igreja em Roma, de forma que venhamos a não nos conformar com este século, mas sim, transformarmo-nos pela renovação da nossa mente (mente de CRISTO), para que possamos experienciar a boa e agradável perfeita vontade de Jesus (Romanos 12: 2).
Sejamos luz e levemos esta luz para os que estão nas trevas, como antes nós estávamos (Mateus 5: 14-16; Efésios 2: 1-3), mas pelas misericórdias de Deus fomos lavados pelo sague do Cordeiro, não sejamos, assim, egoístas, mas possamos nos estimular com as palavras do profeta Isaías, a qual nos fala “Por amor de Sião não me calarei e por amor de Jerusalém não me aquietarei; até que saia a sua justiça como um resplendor, a sua salvação como uma tocha acesa” (Isaías 62: 2).
Todo cristão consciente deve por obediência ao seu Senhor, em amor fraternal, proclamar do evangelho de paz. De acordo com o pastor Wagner Amaral, no 45º Congresso Bienal das Igrejas Batistas Regulares do Amazonas, realizado no ano de 2009, parafraseando o apostolo Paulo afirmou que “o evangelho é o poder de Deus que salva”, sendo o sacrifício de Cristo Jesus suficiente para salvar o ser humano da ira vindoura, desta feita, o evangelho deve ser proclamado para salvação/resgate do indivíduo que está nas trevas do pecado.
Os servos de Deus, comprados pelo sangue de Cristo, têm a obrigação de unir-se na proclamação deste evangelho, e não se envergonhar, mas levar a palavra de Boas Novas a todos os povos para a glória de Deus, pois segundo John Piper (2011, p. 9) citando Tom Wells nos diz: “a maior motivação para a ação missionária é tornar Deus conhecido e levar todos os homens a adorá-lo”. Essa é a motivação de espalharmo-nos na tarefa de anunciar entre as nações a glória e as maravilhas de Deus entre todos os povos.

Porque a igreja deve evangelizar?
Respondendo a pergunta acima: Porque a igreja deve evangelizar? Damos a seguinte resposta: porque o crente não foi salvo simplesmente para ir ao céu, mas para servir, louvar e adorar ao nosso Deus, sendo a responsabilidade de pregar o evangelho da igreja, ou seja, de todos os cristãos, salvos e lavados no sangue remidor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Uma responsabilidade que só a nós foi-nos dada. Então, nos indagamos: como está a nossa preocupação individual com as outras pessoas?
Nós nos tornamos responsáveis e mensageiros da palavra de Deus, não porque escolhemos, mas porque Deus nos escolheu, antes mesmo da fundação do mundo, para este determinado fim e o louvor da sua glória de Deus (Efésios 1: 3-14; João 15: 16). Então, façamos o que ele predeterminou. Devemos deixar o nosso egoísmo de lado e proclamarmos o evangelho de Deus aos de casa, aos da vizinhança, aos ribeirinhos e aos que estão nos confins do mundo, pois a seara é grande e os trabalhadores são poucos.
De acordo com John Piper (2011, p. 10) no livro Evangelização & Missões “a adoração é o principal alvo da igreja, e as missões são instrumentos para que Deus torne-se conhecido entre os povos, de forma que os homens venham a adorá-lo” (João 4: 24).
Ainda nesta obra Piper (2001, p. 11) nos alerta que “[...] é preciso então que os homens sejam atraídos a Deus pela mensagem que o próprio Deus encarnado, Jesus Cristo, trouxe à humanidade, o evangelho. Sem o evangelho, os homens não poderão ser salvos e não se tornarão adoradores de Deus”. Neste sentido, “[...] a igreja tem o chamado para investir na evangelização através de três alternativas: ou investimos como “enviadores ou enviados” ou desobedecemos” (p. 12).
A glória de Deus deve ser o alvo de todo homem, pois em Salmos 96: 3a, a palavra de Deus nos fala que devemos anunciar entre as nações a Sua glória, de forma que as pessoas venham a reconhecê-lo como Senhor de suas vidas, e isso só será possível através da obra missionária.

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