Telescópios capturam imagem impressionante de erupção solar
É a maior protuberância solar já observada em uma única imagem
Esta é a maior erupção solar já capturada em uma fotoSolar Orbiter/EUI Team/ESA & NAS
Katie Huntda CNN
21/02/2022 às 20:44 | Atualizado 21/02/2022 às 20:45
Uma imagem impressionante e sem precedentes de uma erupção solar foi capturada pela NASA e pela espaçonave Solar Orbiter da Agência Espacial Europeia (ESA).
É a maior protuberância solar já observada em uma única imagem, juntamente com o disco completo do Sol, disse a ESA em um comunicado divulgado na sexta-feira (18).
A erupção solar ocorreu em 15 de fevereiro e se estendeu por milhões de quilômetros no espaço. A imagem foi tirada pelo Full Sun Imager (FSI) do Extreme Ultraviolet Imager a bordo do Solar Orbiter. O Full Sun Imager foi projetado para capturar o disco solar completo mesmo durante passagens próximas do Sol.
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“Neste momento, ainda há muita ‘margem de visão’ ao redor do disco, permitindo que detalhes impressionantes sejam capturados pelo FSI em cerca de 3,5 milhões de quilômetros, equivalente a cinco vezes o raio do Sol”, disse a ESA.
“Em 26 de março, numa aproximação mais intensa, na qual a espaçonave estará a aproximadamente 0,3 vezes da distância entre o Sol e a Terra, o Sol preencherá uma porção muito maior do campo de visão do telescópio”.
A ESA descreveu as protuberâncias solares como “grandes estruturas de linhas de campo magnético emaranhadas que mantêm densas concentrações de plasma solar suspensas acima da superfície do Sol, às vezes assumindo a forma de arcos em arco”.
As proeminências solares são frequentemente associadas a erupções de massa coronal – uma explosão extremamente energética de luz, material solar e energia do Sol. Se essas erupçõesforem direcionadas para a Terra, elas podem atrapalhar a tecnologia dependente de satélites e também causam as famosas auroras boreais.
No entanto, neste caso, a erupção de massa coronal estava se afastando de nós.
A ESA disse que as imagens permitiriam que especialistas espaciais entendessem pela primeira vez como eventos como esses se conectam ao disco solar.
O Sol está ficando mais ativo. Ele iniciou um novo ciclo de 11 anos em 2019, e a atividade máxima solar desse período – quando a atividade atinge o pico – está prevista para acontecer na metade de 2025.
É importante entender o ciclo solar porque o clima espacial causado pelo Sol –como erupções solares e eventos de erupção de massa coronal – podem impactar a rede elétrica, satélites, GPS, companhias aéreas, foguetes e astronautas no espaço.
Outros telescópios espaciais, como o satélite ESA/NASA SOHO, frequentemente capturam a atividade solar, mas são incapazes de produzir imagens detalhadas da coroa solar ou da camada mais externa, considerada muito difícil de estudar.
Na próxima semana, o Solar Orbiter e a Parker Solar Probe da NASA realizarão observações conjuntas enquanto a Parker faz sua próxima passagem pelo sol.
No ano passado, a espaçonave Parker se tornou a primeira a “tocar o Sol”. Ele voou com sucesso através da coroa solar, ou atmosfera superior, para amostrar partículas e os campos magnéticos de nossa estrela.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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Uma imagem impressionante e sem precedentes de uma erupção solar foi capturada pela NASA e pela espaçonave Solar Orbiter da Agência Espacial Europeia (ESA).
É a maior protuberância solar já observada em uma única imagem, juntamente com o disco completo do Sol, disse a ESA em um comunicado divulgado na sexta-feira (18).
A erupção solar ocorreu em 15 de fevereiro e se estendeu por milhões de quilômetros no espaço. A imagem foi tirada pelo Full Sun Imager (FSI) do Extreme Ultraviolet Imager a bordo do Solar Orbiter. O Full Sun Imager foi projetado para capturar o disco solar completo mesmo durante passagens próximas do Sol.
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A ESA descreveu as protuberâncias solares como “grandes estruturas de linhas de campo magnético emaranhadas que mantêm densas concentrações de plasma solar suspensas acima da superfície do Sol, às vezes assumindo a forma de arcos em arco”.
As proeminências solares são frequentemente associadas a erupções de massa coronal – uma explosão extremamente energética de luz, material solar e energia do Sol. Se essas erupçõesforem direcionadas para a Terra, elas podem atrapalhar a tecnologia dependente de satélites e também causam as famosas auroras boreais.
No entanto, neste caso, a erupção de massa coronal estava se afastando de nós.
A ESA disse que as imagens permitiriam que especialistas espaciais entendessem pela primeira vez como eventos como esses se conectam ao disco solar.
O Sol está ficando mais ativo. Ele iniciou um novo ciclo de 11 anos em 2019, e a atividade máxima solar desse período – quando a atividade atinge o pico – está prevista para acontecer na metade de 2025.
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