Mães da Bíblia: O que podemos aprender com elas?
Sabemos que ser Mãe não é nada fácil, mas será que algum dia foi? Provavelmente a resposta é não, mas temos o exemplo de muitas Mães da Bíblia para que possamos nos inspirar e nos espelhar.
Temos muitas limitações e enfrentamos desafios diários com os nossos filhos, porém, nós mães sempre estamos dispostas a nos sacrificarmos por eles, em quaisquer situações que seja.
Todavia, nem sempre isso é bom para o crescimento dos filhos, por isso ler a bíblia constantemente nos faz refletir e analisar se agimos da forma correta.
A Palavra de Deus nos ensina sobre tudo, inclusive como devemos proceder enquanto mães e aprender através de histórias de outras mães.
Então, vamos conhecer algumas das histórias de mães na bíblia e abrir nosso coração para que possamos aprender com elas.
Ana: a mãe que manteve sua promessa
Ana era casada com um homem que a amava muito, mas ele também tinha outra esposa. Essa esposa conseguiu ter filhos e em 1 Samuel 1: 5-6, vimos que o Senhor havia fechado o ventre de Ana.
A esposa rival provocava continuamente Ana, mas Ana ia à casa do Senhor para orar.
Ana orou ao Senhor e chorou amargamente; ela fez um voto de confiança com Deus. O milagre veio e Ana deu à luz a um menino.
Ela fez exatamente como prometera e, quando o menino já tinha idade suficiente, levou-o para a casa do Senhor e o apresentou a Eli. Ana então orou, e deu seu filho para servir a Deus.
Assim, podemos aprender com a história dessa mãe que Deus houve a nossa súplica, a nossa oração pelos filhos, mas também que devemos ser agradecidas e cumprir caso tenhamos feito algum propósito ou voto com Deus.
Joquebede: a mãe com um plano
Joquebede, uma das mães da Bíblia, teve seu filho ameaçado de morte tão logo que nasceu, Moisés.
Ela o escondeu por um tempo e elaborou um plano, colocando-o em um cesto para ser encontrado e criado por alguém que não fosse do seu povo.
Moisés foi encontrado pela filha do faraó e ela escolheu Joquebede para amamentá-lo e criá-lo. Moisés cresceu, foi levado ao palácio do Faraó e posteriormente tornou-se o salvador do povo hebreu.
Apesar de passar pelo sofrimento de dar o filho, Joquebede foi abençoada pela misericórdia de Deus e pode amamentar o seu filho.
Aprendemos com esta mãe da Bíblia, Joquebede, que o amor foi maior que o medo e a confiança maior que a covardia, mas isso só foi possível pelo cuidado e vontade de salvar o seu filho.
A mulher Sunamita: a mãe que age pela fé
Logo que seu filho desfalece em seus braços, a mulher sunamita prepara uma jumenta e um servo para acompanhá-la e segue em direção ao monte Carmelo, local onde Eliseu estava.
Entre Suném e o monte Carmelo havia 24 quilômetros, mas aquela mãe percorreu todo o caminho montada em sua jumenta. Mesmo seu filho já sem vida, confessa’ pela fé e com ousadia que estava tudo bem (2Rs 4:26).
Além disso, ela falou com seu marido para não se preocupar. Imagine o quanto foi difícil para essa mãe percorrer todo esse caminho conflitando entre o fato de saber que seu filho estava morto e buscar a fé em seu coração que o Senhor faria algo por ela?
Eliseu logo percebeu que havia algo de errado pela maneira intrépida que a mulher conduzia sua jumenta.
Tão logo que ela chega até Eliseu, demonstra sua angústia pela perda, mas também sua fé de como seu filho voltaria a vida à medida que Eliseu fosse até a sua casa (2Rs 4:28-30).
Exatamente dessa maneira a mulher sunamita recebeu seu filho de volta, quando Eliseu chega até sua casa e debruça sobre o menino, ele volta a vida.
O Senhor sempre valoriza a fé de seus servos e, à medida que confessamos nossa fé no agir de Deus, Ele manifesta o Seu poder de forma inimaginável (Romanos 4:17).
Maria: a mãe escolhida entre as mulheres
Maria, uma virgem prometida a um homem chamado José foi visitada pelo anjo Gabriel, que disse:
“Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1:30-33).
Maria foi escolhida para ser mãe do nosso Salvador, do Deus encarnado, mas também teve que suportar a dor de vê-lo sofrer, ser torturado, ridicularizado e morrer cruelmente na cruz.
Da mesma forma que Maria, nós também somos escolhidas para gerar e cuidar dos nossos filhos que são herança do Senhor (Sl 127:3).
Para saber Quem são Nossos Filhos, clique AQUI.
Muitas vezes os vemos sofrer, morrer espiritualmente, ser torturado pelo inimigo quando afastados de Deus, mas aprendemos com Maria sermos fortes e presentes na vida deles até o fim.
Eunice: a mãe sábia
Essa mulher era uma judia crente, esposa de um grego descrente e mãe de Timóteo (At 16:1). A fé de Eunice era “sem qualquer hipocrisia” (2Ti 1:5).
Embora casada com um marido pagão, era exemplar em ensinar seu filho Timóteo desde a infância nos escritos sagrados e sem dúvida o instruiu sabiamente (2Ti 3:15).
Assim devemos ser nós também com nossos filhos, devemos ensiná-los com sabedoria a Palavra de Deus, de acordo com sua faixa-etária e entendimento.
Independente do nosso esposo ser cristão ou não, isso não impede de plantarmos também a semente do amor de Jesus contida na Bíblia no coração dos nossos filhos.
Timóteo se tornou um homem de Deus, admirado pelo apóstolo Paulo.
Da mesma forma nós mães desejamos que nossos filhos se tornem homens e mulheres de Deus, abençoados e tementes.
Para Lembrar Sempre dessas Mães da Bíblia
Não importa quais mães da Bíblia você tenha se identificado ou quais sejam as circunstâncias que você esteja passando dentro de sua família ou com seus filhos.
Se precisar agir como Ana, coloque a vida deles nas mãos de Deus.
Se precisar agir feito Joquebede, crie um plano de fé.
Se precisar agir como Maria, sinta-se agraciada por ter um filho ou esposo na presença de Deus.
Se precisar agir com a mulher sunamita, não poupe esforços.
Se quiser ser como Eunice, não importa o ambiente, ensine sempre os desígnios de Deus.
Os filhos são realmente ótimos observadores. Eles aprendem olhando e é certamente verdade quando se trata da nossa fé.
Eles podem, do mesmo modo, determinar se a sua fé é falsa ou não, pois não é suficiente para as mães terem apenas fé, é salutar também ter uma fé viva e ativa.
Em outras palavras, a fé genuína é toda sobre consistência; você não pode ter uma fé genuína se a sua ação não corresponder a sua crença.
Que possamos nos espelhar nessas Mães da Bíblia que tinham uma fé irrepreensível e foram abençoadas por Deus juntamente com seus filhos.
Que Deus abençoe a nossa Família também
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